Domingo, 28 de dezembro de 2008 - 08h44
PRESERVAR A VIDA, ESSA É A GRANDE MISSÃO DE TODOS NÓS
O combate à Aids é uma prioridade da saúde pública no Brasil. Estamos avançando no controle das mais terrível das doenças que assolaram o mundo a partir de meados do século 20. Embora a Igreja Católica, na contramão dos avanços da ciência e na preocupação com a vida humana ainda seja refratária ao uso de preservativos, a maioria das demais religiões e o governo estão unidos numa luta contra o contágio do vírus que não tem cura. Para 2009, o Ministério da Saúde está programando a distribuição gratuita de mais de 1 bilhão e 200 milhões de camisinhas. É daqueles investimentos que o poder público faz e que merecem aplausos de toda a população. Distribuir preservativos – principalmente para as regiões mais pobres – é a forma mais correta e simples de combater a Aids. E, de quebra, ainda ajudar no mais que necessário controle da natalidade, neste Brasil onde, quando mais pobre e miserável, mais filhos as famílias têm. Neste sentido, pelo menos, estamos evoluindo. Não dá mais para aceitar quem conteste o uso da camisinha para prevenir o grande risco da Aids. E pensar em menos crianças sem futuro neste país.
ANO BOM
O ano está terminando e num balanço não aprofundado, pode-se dizer que 2008 foi muito bom para Rondônia. A crise até agora só chegou aqui pelo noticiário, embora ela vá chegar, mais cedo ou mais tarde. As hidrelétricas são realidade, a construção civil cresceu muito acima da média nacional e o desemprego caiu bastante.
AVANÇOS
Tivemos obras importantes em praticamente todas as cidades do Estado, a capital começa a ganhar sua estrutura de abastecimento de água e esgoto, a duplicação da BR entre Candeias e a Unir está praticamente concluída; ganhamos o shopping, o Makro e estamos prestes a receber a fábrica de cimento.
ELEIÇÕES
As eleições municipais transcorreram com tranqüilidade, ganhou quem tinha que ganhar e no mundo político houve no geral calmaria, com exceção da tentativa de alguns opositores a tirarem o mandato do governador Cassol na marra.
PRODUTIVO
Na Assembléia, o ano foi produtivo, sem escândalos e os deputados avançaram em muitas questões. Destaque para a CPI do Leite e a dezena de audiências públicas, quando se debateu no parlamento uma série de questões de grande importância para o Estado.
FOI FÁCIL
Em nível municipal, o grande destaque foi a reeleição, fácil, do prefeito Roberto Sobrinho e de seu novo vice, Emerson Castro. Também merece registro a renovação de mais de 85% na Câmara Municipal de Vereadores. O eleitoral fez uma “limpa” no legislativo municipal.
MAIOR SURPRESA
Qual foi a maior surpresa eleitoral em Rondônia? Houve várias mas sem dúvida a vitória do jovem político Zé Rover, em Vilhena, fica com o troféu. Quem poderia acreditar que Rover iria derrotar o poderio eleitoral dos Donadon? Pois ganhou e ganhou até com alguma facilidade.
PERSEVERANÇA
Outro fator muito importante que não pode ser esquecido sobre 2008 foi o início das obras do novo Centro Político e Administrativo do Estado. Foi daquelas teimosias do governador Cassol que fizeram muito bem a Rondônia. Se não fosse a perseverança de Cassol, a obra não sairia do papel.
POPULARIDADE
Em nível nacional, sem dúvida a enorme popularidade do presidente Lula, com índices de aprovação cada vez maiores, foi um destaque especial. De negativo, declarações do Presidente ignorando a crise mundial e a até agora tentativa frustrada de tornar o nome de Dilma Roussef palatável ao eleitor brasileiro.
INAÇÃO
De ruim mesmo, em Rondônia – e em todo o Brasil – foi a violência crescente, o descontrole do crime, a falta de uma política de segurança pública decente. Mas, pior de tudo, foi a inação do Congresso, do próprio governo, do Judiciário e de todos os setores que deveriam agir e não o fizeram para tornar as leis mais duras contra os criminosos.
E 2009?
Para 2009, espera-se um ano difícil, por causa da crise internacional – que deve chegar aqui com mais força depois do carnaval – mas mesmo assim um ano de avanços. Vamos enfrentar turbulências mas, comparando-se com outras regiões do país, certamente ainda nos sairemos melhor. Pelo menos é o que se espera.
Fonte: Sergio Pires / www.gentedeopiniao.comibanezpvh@yahoo.com.br
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