Terça-feira, 30 de dezembro de 2008 - 06h33
NO TRÂNSITO VIOLENTO, SÓ A SORTE PODE IMPEDIR MAIS VIDAS PERDIDAS
Quem viu o estado em que ficou uma viatura da Polícia Militar (a foto é do site rondoniaovivo) que chocou-se com violência contra um ônibus, essa semana em Porto Velho, não acredita que ninguém morreu. Os três policiais que estavam nela salvaram-se por milagre. Apenas um deles continua na UTI, em estado grave. A questão é que esse acidente foi apenas mais um num trânsito cada vez mais maluco, sem sinalização condizente, sem fiscalização e, pior de tudo, onde andam motoristas que fazem questão de ignorar os riscos que estão correndo nas principais avenidas e ruas da Capital e no trecho da BR 364 que passa pela cidade. Só para se ter uma idéia da situação, em menos de 24 horas, no Natal, houve nove colisões, sete feridos, três com gravidade. Quatro motoristas foram pegos dirigindo embriagado. O desrespeito à velocidade e as mais simples leis do trânsito são sintomas claros da situação. Some-se a isso toda a falta de estrutura para um sistema que hoje tem muito mais veículos do que pode suportar e, então, forma-se o quadro para tanta violência, tantas mortes. Sobreviver só com muita sorte, como tiveram os PMs da viatura destruída.
SÓ A MEGA
Está chegando 2009. O que tinha para ser feito em 2008 já foi. Agora é começar a traçar planos e sonhos para o novo ano. A única chance de mudança real que ainda existe são os cerca de 35 milhões a serem sorteados no último teste da Mega Sena. Quem ganhar, começa outra vida.
NA HISTÓRIA
O ano termina com aquela decisão absurda do TRE de determinar nova eleição para o governo em menos de 90 dias como um dos micos de 2008. Os desembargadores do tribunal poderiam muito bem ter encerrado o ano sem aquela decisão, muito mais política do que lógica.
SÓ BARULHO
Tanto no caso de Cassol, que continua firme no governo e vai cumprir seus outros dois anos de mandato como no do senador Expedito Júnior, nada aconteceu. A não ser decisões do TRE que não foram acatadas em instância superior. Ou seja: só barulho. Na prática, nada.
VAI EXPLODIR
A coluna anunciou algumas vezes, nos últimos meses de 2008, que mais uma bomba – daquelas com efeito atômico – estaria para explodir em Rondônia. A informação está mantida. Só o tempo é que não está definido. Pode ser ainda no primeiro semestre de 2009.
HORA CERTA
A verdade é que o assunto está sendo guardado como segredo daqueles que não podem ser revelados, a não ser na hora certa. É que o caso envolve figuras das mais respeitadas e, quando a bomba explodir, vai atingir gente de quem jamais se suspeitaria.
VAI OU NÃO VAI?
No começou de seu mandato, o deputado Neodi, presidente da Assembléia, chegou a ser cotado como nome natural para ser o candidato governista à sucessão de Cassol. Durante esses dois anos, Neodi não deu mostras que essa missão estava em seus planos. Só deve falar com clareza sobre o tema lá na frente.
NOME QUENTE
Sem Neodi no caminho, até porque o próprio presidente da Assembléia não estaria querendo pensar no assunto – ao menos por enquanto – o outro nome muito forte entre os aliados de Cassol que surge do legislativo do Estado é o do deputado Jesualdo Pires. Que, aliás, tem o respeito e a amizade de Cassol.
PREFEITOS
Dos prefeitos, há vários nomes que podem entrar na corrida por 2010. Roberto Sobrinho, de Porto Velho, seria carta certa se as eleições fossem hoje. Confúcio Moura, de Ariquemes, tem tudo para entrar na parada. Só depende se a aliança com o PT vai ou não ser mantida.
MAIS DOIS
Há ainda José Bianco, sempre forte no Estado e uma nova estrela na política rondoniense: Alex Testoni, recém eleito prefeito de Ouro Preto. Não se sabe se ele toparia deixar um mandato de apenas dois anos para aventurar-se ao governo. Mas que é lembrado, é.
ALGUÉM DUVIDA?
Na disputa pelo senado, haveria quem duvida que as duas vagas, se a eleição fosse hoje, já teriam dono? Alguém imagina que Cassol e Raupp não as ganhariam? Mas a eleição é só daqui a dois anos e até lá muita coisa pode acontecer.
NOVOS PLANOS
Certamente pensando nessa tendência e nas grandes chances de Cassol e Raupp, é que a senadora Fátima Cleide tem falado seguidamente que sua meta em 2010 é concorrer ao Governo. Para uma das duas vagas ao Senado, certamente seria daquelas missões duríssimas para Fátima.
Fonte: Sergio Pires / www.gententedeopiniao.com
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