Sábado, 31 de janeiro de 2009 - 07h52
TRABALHAR NO DOMINGO É MAIS
UMA AÇÃO SINTOMÁTICA DA ALE
Não foi à toa que a mesa diretora da Assembléia Legislativa decidiu realizar em pleno domingo a posse dos seus novos comandantes para 2009. É sintomático. Os deputados querem deixar bem claro que trabalham diferente, que não têm dia para se reunir, que o domingo, para eles, pode ser um dia útil. E que a posse festiva será feita no final de semana para que já na terça-feira eles comecem as sessões normais. Tudo para colocar na balança a nova imagem da ALE em relação ao que ela era na legislatura passada. A entrega de um cheque de mais de 21 milhões de reais economizados pelo legislativo ao governador Ivo Cassol também faz parte deste contexto. Portanto neste domingo os deputados rondonienses marcarão mais alguns gols. Estão conseguindo renovar, na população, a esperança de que o parlamento foi feito para trabalhar para ela e não para quem a compõe. O reeleito presidente Neodi Carlos (foto), o vice Miguel Sena, o secretário reeleito Jesualdo Pires, Ezequiel Neiva e Maurinho Silva serão empossados. Junto com eles, os dois novos deputados e os que trabalham duro para mudar a imagem do Poder. O que, aliás, estão conseguindo.
OLHA O RENAN!
Renan Calheiros é o novo líder do PMDB no Senado e tomou o lugar do rondoniense Valdir Raupp. Agora Raupp vai esperar os acontecimentos para ver com que função ficará. Pode até ser líder do governo. Mas, pelo menos até segunda-feira, nada ficará oficialmente decidido.
ATIRANDO
O deputado federal Ernandes Amorim bateu duro no que chamou de “visita pirotécnica” do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, a Cujubim. Mesmo com os dois braços quebrados, depois que caiu de um andaime em Ariquemes, Amorim continua atirando contra o governo e alguns de seus ministros.
NA ESPERA
Vereadora Mariana Carvalho jura que não quer saber de presidir o PSDB, até porque não teria tempo para se dedicar à tarefa. A jovem vereadora reafirma, contudo, que quer ver seu partido cada vez mais forte. Por enquanto, ela também aguarda se o ninho tucano trocará ou não de comando no Estado.
INSOLÚVEIS
Entra ano, sai ano e só se ouve falar ao longe de dois graves problemas que continuam sem solução. Um deles é a transposição dos servidores do ex-Território Federal. Só quem trabalhou em Rondônia entre os funcionários dos antigos territórios do país, não foi reconhecido como servidor federal.
CONTA NOSSA?
Há vários anos o assunto se arrasta no Congresso. Não foi definido ainda porque nem o governo anterior e nem o atual – FHC e Lula – querem ouvir falar na despesa que os cofres federais teriam que arcar. Deixam que o Estado se rale para pagar uma conta que, em outras regiões, já não é mais dele.
SÓ DISCURSO
Outra questão é a que envolve o Beron. É um absurdo que nenhuma medida concreta tenha sido tomada para reavaliar a situação do extinto banco estadual, já que permanece uma dívida absurda e impagável. Além de discursos eventuais, nada mais foi feito para resolver concretamente esse problema.
FAROESTE
Faroeste caboclo: em 30 dias do primeiro mês de 2009, a Delegacia de Homicídios de Porto Velho registrou 14 mortes. Pelo menos cinco a mais que o ocorrido em janeiro de 2008. O tiroteio come solto nos bairros e mata-se por qualquer motivo. Até sem motivo.
JOVENS
O que é ainda mais desesperador é que a grande maioria das vítimas é de gente muito jovem. Pouco mais que crianças. E é nesse meio de violência, falta de oportunidade, medo e tiros que vive grande parcela dos nossos jovens e crianças.
EMPREGUINHO
Para protegê-las, muito discurso, projetos megalomaníacos, muita gente ganhando grana para resolver os problemas dos menores e, na realidade, é a tristeza do que está acontecendo também em Porto Velho é o que se vê. Cuidar de menor pode até dar emprego para apaniguados e amigos. Mas as ações, na verdade, não resolvem nada.
TENTANDO VOLTAR
Há espaço ainda para antigas lideranças políticas voltarem à ativa? Vários deles estão planejando voltar em 2010. Terão ainda voto para retornar ao poder? A história recente mostra que depois de perder espaço, é difícil a volta por cima. Mas a tentativa é válida, democrática e o risco é só de quem acha que continua tendo o aval do eleitor.
Fonte: Sergio Pires / www.gentedeopiniao.com.br
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