Terça-feira, 13 de dezembro de 2022 - 21h50
Quando a bola rolou no Lusail,
entre Argentina e Croácia, a partida parecia muito equilibrada. Com a
estratégia de controlar a posse de bola, a Croácia com a marcação adiantada, em
certos momentos, até mesmo pareceu controlar o jogo, pelo menos, um pouco
depois da metade do 1ª tempo. A igualdade se desvaneceu, por encanto, quando, aos
31 minutos, Enzo Fernández fez um lançamento para Álvarez, que conseguiu se
desvencilhar dos zagueiros Lovren e Gvardiol, tocou para fora, porém foi
derrubado por Livakovic. Pênalti apontado na hora. Coube a Messi a cobrança que
foi uma paulada no alto e no meio do gol. Placar aberto sem piedade e campo
aberto para a Argentina se impor com uma facilidade que não se esperava. Já,
aos 38 minutos, Álvarez, depois de um desafogo de um ataque croata, recebeu de
Messi, na altura do meio-campo, disparou em alta velocidade, ganhando as
divididas de Juranovic e Sosa, contando com um pouco de sorte, para ficar
diante de Livakovic e desviar para fazer o segundo. Virou festa. Quase que a
Argentina amplia, aos 41, numa cabeçada de Mac Allister, que o goleiro defendeu
por instinto. Só, aos 44 minutos, tiveram algum perigo, com Juranovic cruzando
para Martínez espalmar e Pasalic mandar por cima. No segundo tempo, a esperança
de que houvesse qualquer reação foi se dissipar quando, logo, aos 12 minutos,
Messi fez uma tabela com Enzo Fernández, chutou e Livakovic teve que se esticar
para espalmar. Era o sinal de que estava com fome de bola e quando está assim,
em seus dias de brilho, Messi sempre apronta. E, desta vez, não foi diferente,
pois, aos 24 minutos, pegou a bola na lateral e avançou sobre os zagueiros até
ao lado da área e lá, quase sem espaço, fez uma jogada espetacular pela direita,
passando sem ter espaço por Gvardiol, no fim do campo, para servir a Julian Álvarez, que marcou o terceiro gol. Um
gol e uma assistência de mestre bastaram para fazer a diferença nesta partida.
Há quem discuta, e Modric foi um deles, o pênalti. Discussão inútil. A Croácia
perdeu o jogo no meio do campo. E aí,
houve um outro grande jogador, quase invisível nesta partida, que deu uma aula
tática no jogo: Lionel Scaloni. Ao contrário do Brasil, que deixou Modric, Brozovic
e Kovacic jogarem, ele escalou Enzo Fernandes para marcar o primeiro e empurrou
três outros meias em campo, de forma que jogaram com quatro volantes contra
três, tendo sempre na sobra MacAllister ou Paredes impedindo os croatas de ter
tanta posse de bola e oportunidades como tiveram contra o Brasil. A constatação
é de que a Argentina sobrou e, com todos os méritos, vai disputar a final da
Copa do Catar.
Fonte: Um
Estranho no Ninho (https://spersivo.blogspot.com/).
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