Segunda-feira, 19 de dezembro de 2022 - 09h41
A Argentina
e a França decidiram, neste domingo, a Copa do Mundo do Catar no Estádio
Lusail. E, para alegria de quem assistiu, proporcionaram um jogo épico, um dos
grandes jogos que deixarão saudades de uma copa que foi muito disputada e com
as equipes muito equiparadas, sem dúvida, graças a internacionalização do
futebol. O que vimos, no primeiro tempo, foi o time argentino entrar em campo
com a disposição de quem entrou para ganhar, uma garra de final de
Libertadores. Aliás, sob um verdadeiro clima de Bombonera com a torcida
gritando como se já houvesse ganho. E tudo pareceu confirmar a confiança dela,
de vez que a Argentina tomou as rédeas da partida e, aos 21 minutos, numa
jogada individual, Di Maria foi derrubado por Dembelé. Pênalti, que, Messi,
implacável, transformou no primeiro gol do jogo. A França não conseguia, apesar
de tentar, equilibrar o jogo. Os passes não davam certo. Não chutou uma vez
sequer ao gol. Mas, tentava. E, numa das tentativas, aos 35 minutos, Messi, com
um passe magistral, iniciou um contra-ataque perfeito, que foi parar nos pés de
Di Maria para selar o segundo gol da Argentina. E com 2x0 o jogo foi para a
segunda fase. O tempo passava da sua metade, no segundo tempo, no mesmo
diapasão, de forma que se esperava apenas que o tempo passasse para os
argentinos levantassem a taça quando, seu Inesperado de Almeida, incorporou-se
por meio de Kolo Muani, que também foi derrubado na área por Otamendi. O tango,
de uma hora para a outra, perdeu a harmonia porque Mbappé, frio e mais
infalível do que Bruce Lee, balançou as redes e incendiou o time francês. E o
drama argentino se configurou, de vez, dois minutos depois, quando Coman tomou
a bola de Messi e iniciou a jogada em que Mbappé, depois de tabelar, fez seu
segundo gol. O tango parecia morrer com o inesperado 2x2. E assim tudo
continuou até o encerramento da segunda fase. E, pasmem, eram os franceses que,
agora, faziam festa. E, confesso, nesta altura, xingava o técnico Lionel
Scaloni. A razão foi porque visivelmente o time argentino estava mais cansado
e, ao contrário, do técnico francês, alterou muito pouco (e tarde) o time.
Ainda assim, no primeiro tempo da prorrogação, qualquer um poderia ter tido um
lance de sorte e matado a partida. Não aconteceu. Foi acontecer aos 3 minutos
do segundo tempo da prorrogação depois que Messi tocou para Enzo Fernández e,
este, tocou com açúcar para Lautaro Martinez rebater, uma defesa espetacular,
mas, infelizmente, nos pés de Messi: gol!! O tango, no entanto, é uma música
sofrida, trágica. E a tragedia voltou a aparecer, aos 10 minutos, quando a bola
bateu no braço aberto de Montiel: pênalti. E Mbappé deu números definitivos à
partida: 3x3. Veio a roleta russa dos pênaltis. Bateram primeiro, sem perdão,
Mbappé e Messi. Coman e Tchouaméni perderam. O que não aconteceu com Dybala,
Paredes e Montiel. Acabou a disputa e o tango soou triunfal. Trágico e
vitorioso. Uma vitória suada e merecida, que faz justiça ao time argentino.
Soube superar as dificuldades e teve, como era de se esperar, em Messi seu
maestro. Sem esquecer que Di Maria foi decisivo. Salve a Argentina, a grande
campeã da Copa do Mundo do Catar.
Fonte: Um
Estranho no Ninho (https://spersivo.blogspot.com/).
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