Domingo, 11 de dezembro de 2022 - 13h25
No estádio Al Thumama, em
Doha, no Catar, Marrocos, que tem sido a sensação desta Copa, enfrentou
Portugal pelas quartas de finais, depois de haver, surpreendentemente, ter
eliminado a Espanha. Marrocos é um time que tem um sistema defensivo muito
consistente tanto que, até agora, somente levou um gol em todas as partidas e
havia comprovado que seria um adversário duro de roer. Portugal dominou a
partida. Se dominar significa ter muito mais posse de bola (68%) e trocar 561
passes contra apenas 172 do adversário. O problema das estatísticas é que o que
resolve as partidas é o gol. E, para fazer gol, é preciso finalizações. Não
faltaram ao time português com 11 finalizações, mas Marrocos, que joga sempre
por uma bola teve 10! Ou seja, deram muita chance para o azar. E ele veio com o
centro-avante En-Nesyri, de 1,89, vencendo uma disputa no alto, com o
atrapalhado Rubén Dias e o goleiro Diogo Costa, tocando para o gol vazio e
fazendo história ao colocar, pela primeira vez, uma equipe africana numa
semi-final. O outro jogo, entre França e Inglaterra foi muito mais interessante
e com um nível de futebol muito melhor. Os dois times fizeram um primeiro tempo
muito movimentado, mas, com poucas oportunidades efetivas. No início a
Inglaterra teve mais posse ocupando melhor os espaços, todavia sem ameaçar o
gol de Lloris. Os franceses apostaram na velocidade de seus jogadores e em
Mbappé, que, criou algumas jogadas, porém não esteve nos seus melhores dias.
Quem incomodou, aos 10 minutos, com um
cabeceio na altura de um chute, foi Giroud que parou no goleiro Pickford. Os
franceses iriam abrir o placar aos 16 minutos, numa tabela que terminou com um
passe de Griezmann para o volante Tchouamení, que chutou seco e forte para no
do goleiro, que voou sem alcançar a bola. No Estádio Al Bayt a França fazia
1x0. Os ingleses insistiram tanto numa falta de Shaw, defendida por Lloris,
como com Kane num chute forte de fora da área sem sucesso. Os ingleses voltaram
bem melhor e começaram a pressionar até que, aos 7 minutos, numa arrancada,
Saka foi derrubado por Tchouamení. Marcado o pênalti, Harry Kane converteu e empatou para a
Inglaterra. E confiantes no bom momento
partiram para cima e criaram boas oportunidades que não conseguiram finalizar
bem. Então, os franceses, sentindo a pressão, tentaram equilibrar o jogo e
começaram a incomodar novamente. E, aos 32 minutos, Olivier Giroud, com o faro
e o senso de colocação dos grandes artilheiros, aparou um cruzamento da
esquerda e cabeceou sem chances para marcar o segundo gol da França. Os
ingleses não se renderam e tentaram de todas as formas, até fazendo faltas
grosseiras, comandar novamente o jogo. A tensão tornava o jogo eletrizante. E
seu auge chegou aos 36 minutos quando Théo Hernandez cometeu uma falta
desnecessária dentro da área. No princípio o arbitro brasileiro Wilton Pereira
Sampaio se negou a marcar, porém avisado pelo VAR voltou atrás. Kane, desta
vez, isolou a bola cobrando pelo alto com muita força. Depois os esforços foram
inúteis. A França está na semifinal contra Marrocos. Ganha quem faz. Quem fez
foi a França.
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