Domingo, 26 de janeiro de 2025 - 07h58
A iniciativa de realçar a
necessidade do turismo responsável foi tomada, em 2020, pelo Ministério do
Turismo quando lançou o selo “Turismo Responsável Limpo e Seguro”, como uma
resposta à crise gerada no setor pela Covid-19. Tratava-se, na ocasião, de
padronizações nos protocolos higiênicos de cada segmento turístico com vistas a
evitar os enormes prejuízos experimentados na pandemia, mas o turismo
responsável é uma filosofia de viagem com significações muito mais profundas,
pois contempla uma consciência ambiental muito maior. Aliás, era uma tendência
que vinha crescendo desde os anos 90, a partir de uma preocupação ecológica que
hoje está muito enraizada nos locais de maior recepção dos turistas. A essência
do conceito, que está intimamente ligada ao desenvolvimento sustentável, se
baseia na ideia de que o turismo deve ser promovido e realizado com os menores
impactos sociais, econômicos e ambientais. Assim o turismo responsável visa
garantir que gerações futuras possam visitar o atrativo turístico, seja qual
for ele, tão ou mais preservado do que é hoje, ou seja, confunde-se com a
própria noção de sustentabilidade. Isto só se torna possível pelo
reconhecimento dos danos que a exploração turística pode trazer e pela
tentativa de reduzi-los ao máximo inclusive incentivando a preservação do meio
ambiente e a conservação do patrimônio natural e cultural. Então, em resumo,
turismo responsável é uma forma de viajar que busca a diminuição de impactos
danosos no meio ambiente e comunidades locais, potencializando os benefícios
econômicos sociais e ambientais. Esta forma de turismo salienta que, além de
outros benefícios, viajar também é uma forma de cuidar não somente dos locais
que visitamos, mas também do planeta. É também uma forma de ressaltar a
importância da responsabilidade de turistas em criar e manter práticas de sustentabilidade. A importância do
turismo responsável foi, recentemente, promovida pelo Ministério do Turismo no
maior evento de turismo do país- a 8ª edição do Salão do Turismo: Conheça o
Brasil- quando foram apresentados os novos lançamentos da área de Turismo
Responsável, dentro do Projeto “Brasil, essa é nossa praia”, uma parceria do
MTur com o Departamento de Turismo da Universidade Federal do Rio Grande do
Norte (UFRN). Porém a atenção mais recente para a importância do turismo
responsável provém do Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur)
da CNC, que se aliou ao Instituto Aupaba para lançar a campanha “Turismo
Responsável: Preservar Hoje para Aproveitar Sempre”. Trata-se de uma iniciativa
do setor privado que, pelo acerto do tempo e de oportunidade, é um gol de
placa. Basta verificar que, em 2025, esta época de alta temporada do turismo
corresponde a 44% do faturamento do setor e deve, até fevereiro, movimentar
cerca de R$ 157 bilhões e gerar 76,5 mil vagas temporárias. O acerto da
campanha está não apenas em tornar disponível dicas práticas para a preservação
facilitando o aprendizado e a propagação de informações confiáveis que servem
para a conscientização e mudança de comportamento, bem como ensina a fazer
turismo cuidando do meio ambiente e da economia local. Pela iniciativa, sem
dúvida, como afirmou José Roberto Tadros, presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac
“A campanha Turismo Responsável reafirma o compromisso da CNC em promover um
setor que prospere de forma sustentável e gere benefícios para todos”. Que
outras entidades se aliem a uma causa que incentiva o setor do turismo tão
precisado de apoio e de boas práticas.
A espetacularização nos gramados
O ex-técnico do Grêmio, Gustavo Quinteros, se queixando, com toda razão, que "Se equivocaram no Grêmio em me tirar tão cedo. No Chile e na Argentina
Hoje em dia, com a sensação existente de que a inflação está corroendo o poder aquisitivo do brasileiro, há pesquisas que demonstram 48% dos consumi
Uma iniciativa louvável em prol da aviação na Amazônia
Um dos grandes problemas da Amazônia, sem dúvida, provém das dificuldades de transporte interno, de vez que, por exemplo, entre Porto Velho e Arique
O transporte aéreo precisa mudar de modelo
A GOL Linhas Aéreas divulgou que teve um prejuízo de R$ 6,07 bilhões em 2024, quase 5 vezes maior que em 2023, fruto da desvalorização cambial, do a