Terça-feira, 23 de outubro de 2018 - 20h00
Esta é, sem dúvida, a campanha mais bizarra, mais surpreendente, violenta e insólita que o Brasil já assistiu. Jair Bolsonaro e o poste de Lula continuam trocando pérolas, se estapeando, se esmerando em dizer besteiras e acirrar os ânimos entre suas duas claques. O democrático, e moderado, Haddad, que dizem os seus adeptos, não tem o menor pendor para ser fascista, foi o primeiro a dizer que Jair Bolsonaro é um "anti-ser humano a ser varrido da face da Terra". E, claro que como Lula ele não sabe de nada, enquanto o PT tentava emplacar a hastag #BolsonaroAnticristo no Twitter. Vindo da esquerda petista qualquer coisa é normal. Por outro lado, Bolsonaro disse que “A faxina agora será muito mais ampla, se essa turma quiser ficar aqui vai ter que se colocar sob a lei de todos nós, ou vão pra fora ou pra cadeia. Esses marginais vermelhos serão banidos de nossa pátria”. Ele colocou a lei no meio, mas, é uma afirmação que tem muito pouco de bom senso. E que joga lenha nos ataques e acusações de fascismo contra ele, que nem liga, e contra seus eleitores que, estimados em mais de 60 milhões, estão bem longe de ser isto. Chamo tudo isto de “fumaça eleitoral”. O problema é que isto desviou a campanha de qualquer discussão importante. Virou um desvario virtual onde muitas pessoas que pensam se perderam e passaram a se comportar como policiais da opinião alheia, com professores, que deveriam educar, partindo para acusações infundadas, a repetir slogans vazios e até mesmo utilizando palavras de baixo calão. É um festival de sandices que só desperta o pior do ser humano e nojo de olhar para o Facebook ou ver as “descobertas” e fakenews, via whatsapp, que são enviados como se fossem o suprassumo da sabedoria humana querendo colonizar a cabeça alheia. Me poupem! Ninguém, com a idade que tenho, vai conseguir mudar meu modo de pensar, nem me impedir de analisar com os meus próprios neurônios.
Bolsonaro, é claro, tem seus problemas. Não é um mito. É um homem que encarnou a vontade de milhões de mudança. E a mudança é contra o PT com toda razão. Afirma Sérgio Pardellas, num artigo denominado de “A cristianização de Haddad” (https://istoe.com.br/a-cristianizacao-de-haddad/) que “o partido que se recusou a assinar a Constituição de 1988, votou contra o Plano Real, não topou participar da coalizão em torno de Itamar Franco pós-impeachment de Collor e que buscou a hegemonia por meio do aparelhamento do Estado, da corrupção institucionalizada e da perseguição inclemente a adversários políticos, muitos tratados como ‘inimigos a eliminar’, não dispõe de autoridade moral para entoar, aos 48 do 2º tempo, a cantilena da aliança do ‘centro democrático’- desde que encabeçada pelo PT. Repetindo a sentença-sinceriCIDio de Gomes: o partido que adota a mentira como dogma de ação ‘vai perder e vai perder feio’”. É o que se constata de todas as pesquisas sérias que foram feitas, neste segundo turno, onde Bolsonaro supera a casa dos 60% dos votos válidos e se consolida como virtual presidente com uma vantagem acima de 21,5 milhões de votos. A rejeição de Haddad é muito maior e o Ibope constatou que 60% dos eleitores não votam no candidato petista. Esta a razão pela qual afirmo que, quem está indo contra ele está indo contra a maioria do povo brasileiro. São os fatos. O PT já teve esta maioria a seu favor. Não tem mais. O PT luta contra o povo brasileiro. Por isto, não importa o que façam, digam, estrebuchem, chiem. No domingo perderão. Já perderam. Só irão constatar na contagem dos votos.
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