Terça-feira, 30 de janeiro de 2007 - 19h57
Longe estão os versos de Alberto Ribeiro na música de Braguinha e na voz de Dick Farney Copacabana princesinha do mar/pelas manhãs tu és a vida a cantar/e à tardinha ao sol poente/deixa sempre uma saudade na gente/Copacabana o mar eterno cantor/ ao te beijar ficou perdido de amor/e hoje vive a murmurar/ só a ti Copacabana/ eu hei de amar. Bons tempos dos anos dourados onde o Brasil parecia ter futuro. Hoje a cada vez mais sexy (genária, inclusive) Rita Lee, que confessou seu amor por Copacabana fazendo um show gratuito para o Rio, no dia de São Sebastião, e afirmando que "Copacabana pode me enganar que eu vou gamar, pode ter cocô no mar que eu vou nadar" deve estar dando razão a Roberto de Carvalho que quer ir para o Jardim Botânico. Por incrível que pareça a praia mais badalada do mundo, aquela que já foi sinônimo de beleza, poesia e mulheres bonitas ganha as manchetes, porém por causa dos rastros de bala que percorreram suas ruas deixando mortos e feridos. Ah! Pobre Copacabana! Aí de ti! Aí de ti ainda mais Rio de Janeiro, Brasil desgovernado, Brasil dos bandidos oficiais. Antigamente, nos filmes, quando alguém aprontava no final desejava vir para nosso País. Até os bandidos estão reconsiderando os conceitos. Bandido pode ser criminoso, mas não é doido de querer viver com a probabilidade de ser alvo de uma bala perdida. Bandido também ama a vida. Pelo menos a dele.
Ver o Rio de Janeiro, Copacabana assim me dá uma saudade, um desespero, um saudosismo de uma cidade que amo. Saudosismo que parece ser de todo o Brasil do passado. De um Brasil onde se podia andar sem medo, ficar em casa sem medo, viver sem a sombra do crime assustando. O Brasil anda tão cruel que nem os sonhos subsistem mais. Qual o maior sonho do brasileiro? Ganhar na loteria, ganhar na Mega. Tudo bem, pode dizer que isto já revela o caráter de um povo que não gosta de trabalhar. Vejo por outro lado que é o de que o brasileiro gosta de gozar a vida. A questão é que até o sonhozinho de uma vida mansa através da loteria no presente está bichado. Primeiro pela terrível desconfiança de que há mutreta nas loterias. O grande jornalista Hélio Fernandes, que não costuma ser leviano nas acusações, lembrou as constantes acumulações, os prêmios que não costumam ter o acompanhamento e a publicidade devida. Claro que se deve restringir o nome do ganhador, mas qual a razão para jornalistas, por exemplo especializados, não poder tomar conhecimento? Há também alguns prêmios cujos resultados desafiaram a estatística. Nem quero discutir isto porque o fim do sonho do brasileiro passa por algo pior ainda. É o caso da viúva que estão acusando de matar o marido sortudo (?). Onde chegamos? O Brasil anda tão complicado que até quando o sonho se realiza pode ser um pesadelo. Estou falando da loteria, minha gente.
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