Sábado, 31 de maio de 2008 - 19h32
Foi realizado na última sexta-feira, dia 30, no Braz Buffet um encontro entre representantes do Consórcio Madeira Energia, que irá construir a usina de Santo Antônio e mais de 160 pessoas estiveram presentes, com a verificação do quorum de 143 micros e pequenos empresários, que prestigiaram o evento promovido pela Federação das Micro e Pequenas Empresas – FEEMPI, o Sindicato da Micro e Pequena Industria – SIMPI e o Conselho Regional de Economia da 24ª Região- Corecon/RO. No evento compareceram como convidados especiais o sr. Antônio Cardilli, da Construtora Norberto Odebrecht S/A, o sr. Afonso de Andrade Goulart Neto da Empresa Furnas Centrais elétricas S/A , o general de brigada Dr. Luiz Alberto Martins Bringel - Comandante da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, o major . Cav. Adelson Benjamim Cervo - 17ª Brigada de Infantaria de Selva, o sr. Euclides Sampaio Froes - Grão Mestre do GOER, o advogado Romilton Marinho Vieira,. Representando a OAB, o presidente do Corecon/RO, Dr. Silvio Rodrigues Persivo Cunha, a Sra. Milene Motta, prefeita da cidade de Rolim de Moura, o senador Valdir Raupp de Matos, a deputada federal Marinha Raupp e o Magnífico Reitor da Fundação Universidade Federal de Rondônia, José Januário Oliveira Amaral. Na ocasião houve o lançamento da Campanha “Rondônia Tem Tudo. Por que comprar de Fora?” com a apresentação de sua campanha promocional.
Exposição e apresentação dos produtos de Rondônia
O evento que tinha por objetivo aproximar o Consórcio Madeira Energia dos micros e pequenos empresários de Rondônia que tiveram oportunidade de apresentar seus produtos se revestiu de total sucesso na medida em que, além dos produtos terem sido expostos, houve uma seqüência de apresentação por segmentos.
Nagato Nakagima/Gentedeopinião |
Na abertura o presidente do SIMPI/RO, Leonardo Sobral, explicou o que é a FEEMPI e quem é Micro e Pequeno do Estado de Rondônia. Em seguida houve a apresentação das MPE do segmento Agropecuário, pelo sr. Nagato Nakagima; da Cooperativa dos produtores Rurais da Amazônia pelo sr. Felisbino João Santana, o sr. Vagner Egidio Velho apresentou segmento da agricultura, o sr. Jose de Ribamar Falcão Araújo; o segmento Metal Mecânico Carl Bertil Nyberg, o segmento do Vestuário, a sra. Rosana Sposito, a sra. Normanda Galindo apresentou o segmento do Artesanato, pela Educação Profissional , sr. Gustavo Serbino, o segmento de Medicina e Segurança do trabalho pelo médico Heins Roland Jacob, o segmento Gráfico foi apresentado pelo sr. Elton MaChado, o segmento madeira e moveis pelo empresário Luiz Carlos Kozerski, o segmento transporte de Carga pelo Sr. Jadson Veronez e pelo segmento de Construção Civil o engenheiro Nelio Alencar. A tônica das apresentações foi a de procurar mostrar a qualidade dos produtos existentes, a capacidade teécnica de adaptação da pequena empresa de Rondônia que pode perfeitamente, inclusive por meio de cooperativas e consórcios, atender grande parte de demanda de bens e serviços do consórcio.
Surpresa e esclarecimento
O objetivo de demonstrar produtos, serviços e a flexibilidade de linha de produção das micro e pequenas empresas de Rondônia ao consorcio Madeira Energia foi perfeitamente alcançado. Inclusive sendo ressaltado que se foi feita pesquisa do que pode ser adquirido aqui alguns produtos e serviços que não aparecem na pesquisa podem ser abastecidos tendo em vista a possibilidade de alteração na linha de produção rapidamente como se faz na pequena empresa. Por exemplo, uma pequena fabrica de jeans em 15 pode ser alterada para fabricação de uniformes industriais. Esta agilidade só possível na pequena empresa, pois é o dono é quem faz. Depois das exposições o representante da Odebrecht, sr. Antônio Cardilli, usou a palavra primeiro para fazer alguns esclarecimentos. O primeiro deles é de que, hoje, é uma política da sua empresa e do consórcio utilizar o máximo possível as empresas e os recursos locais não apenas por uma questão de economia como parte da estratégia de compensar os impactos dos projetos e proporcionar o desenvolvimento da região onde se encontram trabalhando. Cardilli disse que, portanto, como já acontecia em relação aos investimentos que estão sendo feitos no treinamento de pessoal em conjunto com os governos locais, Sistema Fecomércio, Fiero e instituições ligadas ao ensino profissionalizante que estão com uma programação para treinar 10 mil pessoas também há tempo para que as micro e pequenas se organizem para atender as demandas não só do Consórcio como de prestadores de serviços dele. Também fez questão de frisar que estava surpreso com os números apresentados pelos palestrantes, embora ele e sua empresa venham trabalhando desde 2002 no projeto das usinas, mas que algumas coisas, como o fato de que há empresas de hidroponia, cultivo de verduras e hortaliças por água, e com a capacitação demonstrada pelo setor médico vinha ao encontro da necessidade que possuem de comprar localmente com qualidade. Ressaltou que, ainda para esclarecer, para iniciar o processo de construção da usina ainda espera a liberação da licença de instalação, junto ao Ibama, que se espera seja feita no final de julho para começar em agosto. Porém, que as coisas não acontecem de uma hora para outra. Há um planejamento e serão feitas paulatinamente as contratações de acordo com um cronograma. Logo, por exemplo, 10 mil somente serão contratados no pico das obras e não vão vir logo 100 mil, 200 mil pessoas como dizem. O processo é gradativo e terá um tempo de preparação. Assim o que ele espera é que, como está sendo feito um processo de treinamento de pessoal, as micro e pequenas também se preparem, se qualifiquem até mesmo com a ajuda do Consórcio para atendê-los que o interesse é mútuo. Cardilli agradeceu ao Simpi e a Feempi a iniciativa do evento e que se considerava muito feliz por ter a oportunidade de ter contato com as empresas locais e ser participante de um projeto que irá injetar R$ 15 milhões de recursos mês na praça o que, é claro, significa que muitas coisas não poderão ser atendidas no Estado, mas há muito espaço e tempo para que uma grande parte das compras sejam feitas em Rondônia.
Senador Raupp/Gentedeopinião |
Senador Raupp afirma que falta o gás
Encerrando o evento, antes de um jantar com cardápio regional, o senador Valdir Raupp, líder do PMDB no Senado, fez uso da palavra ressaltando que “Rondônia passa por um momento muito bom, excepcional mesmo” em termos econômicos. Manifestou sua satisfação por ver que algumas das empresas ali presentes já possuíam tradição, como havia lembrado o empresário moveleiro Luiz Carlos Kozerski ao mencionar os esforços feitos para a implantação do pólo moveleiro de Ariquemes. Para Raupp, o evento, as palestras e a organização demonstravam o esforço do “Leonardo do Simpi”, mas também que a economia de Rondônia estava se fortalecendo. Isto é visível, aliás, principalmente, na construção civil, de vez que não é somente em Porto Velho que há um “boom” do setor. Também nas cidades do interior o mesmo acontecia relembrando o episódio do prefeito de Cerejeiras que, para terminar uma obra, precisou mandar buscar cimento em outros municípios porque faltava. O senador disse que, como é natural, a construção das usinas vai ter efeitos multiplicadores não apenas em Porto Velho como também em todo o Estado. E a isto se somavam os investimentos do PAC, o recapeamento da BR-364, a construção das pontes, com a de Abunã já tendo sido contratada, o asfaltamento da Br-319, mas, que, falta ainda o gasoduto de Urucu que tem cobrado, sistemáticamente, da ministra Chefe da Casa Civil, Dilma Roussef. Há sim gás reservado para Rondônia, o gás é necessário, mesmo imprescindível para o nosso desenvolvimento e que irá continuar trabalhando para sua rápida implantação que deve ser o empenho de toda a classe política para o Estado alcançar o desenvolvimento que todos desejam.
CASSOL FRAGILIZA CAMPANHA DOS PEQUENOS MÉDIOS EMPRESÁRIOS
Fonte: Corecon-RO/Foto superior Jornal Alto Madeira
Quando chega o fim do ano, por mais difícil que a vida esteja, as esperanças são renovadas. Até quando se pretende negar sempre colocamos uma boa ca
Acordo Mercosul-EU e seus efeitos
Nesta última sexta-feira (6) foi anunciado o acordo comercial firmado entre o Mercosul e a União Europeia. O governo brasileiro comemorou o fato com
Que tempos não são difíceis? Há tempos que não o são? Sei lá. Sei que é difícil viver em qualquer época e, como não vivemos as outras, a nossa sempr
Os prováveis efeitos negativos de uma jornada menor de trabalho
Na imprensa, e entre os adeptos de soluções fáceis para os problemas sociais complexos, ganhou imenso espaço, e a adesão espantosa e, possivelmente,