Domingo, 27 de novembro de 2022 - 11h33
Que futebol são onze contra
onze todo mundo sabe. E que é sempre possível que um time mais fraco ganhe de
um mais forte também. A questão gira em torno das probabilidades. E daquele
detalhe essencial: o gol. Porém, se ninguém, ou quase ninguém, acreditava numa
vitória do Japão sobre a Alemanha, muito menos, parecia provável que, depois de
um humilhante 7x0 aplicado pela Espanha em Costa Rica, que não jogou nada,
seria possível ganhar dos japoneses. E foi o que aconteceu: o sr. Inacreditável
de Almeida entrou triunfantemente no Estádio Ahmed bin Ali. O técnico Luis Fernando Suárez da Costa Rica,
como é comum quando se perde, mexeu na sua equipe colocando o zagueiro Waston
para dar mais solidez na defesa e procurou ser mais ofensivo com Gerson Torres.
O Japão, é verdade, dominou o jogo, com mais posse de bola (56%), 11 finalizações
contra apenas 3 e 5 escanteios sem conceder nenhum. E daí? Só uma bola entrou
no gol. E, por ironia, aconteceu com os japoneses o que aprontaram com a
Alemanha: dominaram a maior parte do jogo e sofreram o gol. Os japoneses não
tiveram os mesmos que espaços que os
alemães deram, desta vez encontraram um adversário fechado em bloco baixo e diante
da necessidade de criar o espaço não souberam. As poucas vezes que chegaram na
meta encontraram em Navas um paredão. O jogo, ao fim do primeiro tempo,
cheirava a 0x0 porque ninguém acertava o gol. O técnico Moriyasu viu que
precisava mudar e colocou Asano na vaga de Ueda e Hiroki na lateral-esquerdo no
lugar de Nagatomo. Com isto, a seleção japonesa passou a jogar com três zagueiros, repetindo a
estratégia que deu certo com a Alemanha. Funcionou bem, pois o time teve duas chances
com apenas dois minutos, uma delas com Asano. Em ambas, Keylor Navas impediu o
gol. Nos primeiros 15 minutos foram seis finalizações. Aos 16, depois de uma
jogada individual, Endo foi derrubado por Borges próximo da área. Doan cobrou a
falta, mas mandou por cima do gol de Navas. Costa Rica trocou dois jogadores
para tentar equilibrar o jogo sem sucesso. O Japão continuou superior, mas sem
efetividade. A retranca costariquenha desenhava cada vez mais o placar mudo.
Até que, aos 35 minutos, o inesperado apareceu. Costa Rica conseguiu dar seu
primeiro chute a gol nos dois jogos desta Copa. Fuller, que recebeu na entrada
da área, finalizou colocando a bola nas redes de Gonda, que chegou a tocar na
bola sem conseguir impedir o gol. O Japão foi para cima com tudo sem sucesso.
Já nos acréscimos, Mitoma, depois de invadir a área e cruzou e a bola
ricocheteou dentro dela até que Navas conseguiu defender. A vingança alemã veio
de Costa Rica. O Japão pagou na mesma moeda: dominou e não fez os gols que
precisava.
Quem teve isso foi Costa Rica.
Aos 35 minutos, na sua primeira finalização no alvo na Copa do Mundo, a seleção
costarriquenha chegou ao gol. Destaque contra a Alemanha, o goleiro Gonda
falhou no chute de Fuller que garantiu o 1 a 0 para a Costa Rica, um duro
castigo para os japoneses, que até tentaram reagir, mas não conseguiram vencer
Keylor Navas.
A espetacularização nos gramados
O ex-técnico do Grêmio, Gustavo Quinteros, se queixando, com toda razão, que "Se equivocaram no Grêmio em me tirar tão cedo. No Chile e na Argentina
Hoje em dia, com a sensação existente de que a inflação está corroendo o poder aquisitivo do brasileiro, há pesquisas que demonstram 48% dos consumi
Uma iniciativa louvável em prol da aviação na Amazônia
Um dos grandes problemas da Amazônia, sem dúvida, provém das dificuldades de transporte interno, de vez que, por exemplo, entre Porto Velho e Arique
O transporte aéreo precisa mudar de modelo
A GOL Linhas Aéreas divulgou que teve um prejuízo de R$ 6,07 bilhões em 2024, quase 5 vezes maior que em 2023, fruto da desvalorização cambial, do a