Terça-feira, 19 de janeiro de 2010 - 20h34
Depois de mais de cinco anos volto ao Rio de Janeiro. Voltar ao Rio é uma experiência ao mesmo tempo inebriante, nostálgica e inesperada. Confesso que deixei de voltar, para lá, por ter me envolvido num tiroteio de AR-15 na Linha Vermelha, o que acabou com meu desejo de usufruir do lugar, que, por muito tempo, pensei seria minha morada e do qual não pensava em sair. Voltar ao Rio foi, portanto, rever um velho amor, voltar a constatar como o Rio de Janeiro continua lindo e com um plus que foi o de rever meu querido amigo Luiz Carlos Marques e minha irmã, Tirzah, a Mãe Isa de Água Santa, a quem devo muito pelo carinho, acolhida e apoio. Assim, devo confessar que voltei ao Rio como um filho pródigo volta para sua casa. E ainda tive o prazer de beber uns chopes no Mondego com meus sobrinhos Hilário e André que fizeram questão de me levar até o hotel numa prova de carinho com o tio desgarrado.
E foi uma volta anônima e triunfal. Que teve de tudo um pouco. Desde passear pelo calçadão da Nossa Senhora de Copacabana, beber um chope no Dom Luiz, comer sardinha no Beco das Sardinhas, ouvir música no Beco do Rato ou participar de uma roda de samba chuvosa no Largo da Nossa Senhora da Prainha bem ali ao lado do Angu do Gomes. Olhar a cidade da Urca ou beber um chope no Sindicato do Chopp reclamando do fechamento da Help também valeu ou passear de metrô para comprar algumas peças de informática no Shopping da Informática. Confesso que não tive animo de ir ao Canecão assistir o show de Ney Matogrosso. Não que ele não seja bom, mas, a chuva foi muito forte ao ponto do Luiz Carlos ter comentado que não precisava chover tanto para confirmar minha sina de que toda vez que vou ao Rio mal chego chove! E olha que faziam dias que a temperatura beirava os 40, 41 graus sem uma gota de chuva. Foi só chegar que fiz chover, como na música, fiz também relampear sem que o céu deixasse de ser azul e o Cristo Redentor me acenasse dizendo que um pau de arara de Rondônia havia aportado para constatar que o Rio continua lindo, aprazível, desfrutável, maravilhoso como só o Rio pode ser com ou sem choque de ordem.
O que posso dizer do Rio é que não vi nada, um traço sequer de violência. O que vi muito foram os bons shows da Lapa, o tráfego complicado da Avenida Brasil, que parece ser um problema eterno, mas, até parece menos problemático que o trânsito de Porto Velho, embora, pelo tamanho, mais demorado. A surpresa de ver que o Engenhão foi um grande achado, um estádio de futebol com todo conforto incrustado bem no meio do meio do subúrbio. E verificar também que, com o tempo, perdi alguma noção de localização, mas, não ao ponto de não reconhecer as vias principais como as do Centro, a 24 de Maio ou a Dias da Cruz, no Méier. Enfim foi uma viagem nostálgica, bela e curiosa que teve até o encontro com uma catita em pleno Petisco da Vila, em Vila Isabel, terra de Noel e Martinho, o que não impediu que bebesse ali um chope com colarinho bem gelado saudando o prazer de voltar a ver que o espírito carioca sobrevive com sua malícia, picardia e ritmo, tanto que o tamanho do rato, ao longo do tempo, foi se transformando tanto que, no fim, já se dizia que tinha sido um gato que transitou pelos salões da tradicional casa da Vila.
Fonte: Sílvio Persivo
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