Domingo, 4 de dezembro de 2022 - 14h16
Holanda e EUA fizeram o
primeiro jogo das oitavas de finais. E, como tem sido a tônica, o jogo começou
chato, muito estudado e, talvez, com uma leve vantagem norte-americana, que
parecia dominar porque os holandeses se postaram na defesa. A impressão foi desfeita por uma
troca de passes que foi parar nos pés de Memphis Depay, que invadiu a área e,
mostrou ser um dos mais perigosos atacantes do momento, deslocando o goleiro, e
abrindo o placar. Como em outras ocasiões os Estados Unidos procuraram o gol de
empate e tiveram 61% da posse de bola, no primeiro tempo, com a marca deste
mundial: a falta de efetividade no ataque. Eficiência teve o time laranja, que
nos acréscimos, tabelou para, com um cruzamento pela direita, encontrar Blind,
que bateu de perna direita e ampliou a vantagem ainda na etapa inicial. No
segundo tempo a Holanda postou-se bem e continuou acumulando as boas
oportunidades de contra-ataques. Os Estados Unidos tiveram o domínio da partida
e até deram trabalho ao goleiro Noppert com o jogo ficando mais aberto e tendo
mais oportunidades de gol. Quando, aos 31 minutos, tudo indicava um jogo
definido, os erros da defesa holandesa propiciaram a Wright, contando com um desvio, o gol, que
recolocou seu time no jogo. E partiram
para cima com disposição, porém, depois de uma trama bem urdida, pela esquerda,
quando a pressão era maior, Denzel Dumfries pegou um cruzamento de canhota e
definiu para a equipe de Van Gaal: 3X1. By, by EUA. No jogo entre Austrália e
Argentina, onde esta era considerada favorita, no campo não encontrou
facilidade para romper o sistema da Austrália. Tocavam muito a bola, mas bola sem
oferecer perigo e os australianos começaram a gostar do jogo. No entanto, o
diferencial Lionel Messi, no seu milésimo jogo, aproveitou uma bola vinda de
Otamendi e, como somente ele é capaz de fazer, bateu na bola entre as pernas do
zagueiro, aos 35 minutos, e surpreendeu o goleiro Ryan: 1x0. Até a volta no
segundo tempo o jogo ficou mais fácil para o time de Scaloni. O jogo, então,
ficou morno, chato e, quando menos se esperava, os australianos fizeram uma
lambança na defesa com Matt Ryan, ao tentar sair jogando, entregar a rapadura
perdendo a bola para, aos 11 minutos, Julián Alvarez só tocar e fazer 2x0. Não
havia muito o que fazer? Ledo engano. Aos 20 minutos, Goodwin bateu de fora da
área e, com um desvio de Enzo Fernández, o goleiro Emiliano Martínez só podia
fazer o que fez: olhar a bola entrar. Por incrível que pareça a Australia ainda
teve duas chances de empatar e Lautaro Martínez duas chances de perder gols
vinda de Messi. A Argentina passou apertado, apesar de ter tido condições de
ser de outra forma. Agora terá um adversário muito duro pela frente que irá
medir, de fato, sua capacidade de ir adiante: a Holanda. Se não tivemos ainda
uma grande exibição de alguma seleção, os craques fazem a diferença, vide
Messi, Depay e Dumfries.
Fonte: Um
Estranho no Ninho (https://spersivo.blogspot.com/).
Quando chega o fim do ano, por mais difícil que a vida esteja, as esperanças são renovadas. Até quando se pretende negar sempre colocamos uma boa ca
Acordo Mercosul-EU e seus efeitos
Nesta última sexta-feira (6) foi anunciado o acordo comercial firmado entre o Mercosul e a União Europeia. O governo brasileiro comemorou o fato com
Que tempos não são difíceis? Há tempos que não o são? Sei lá. Sei que é difícil viver em qualquer época e, como não vivemos as outras, a nossa sempr
Os prováveis efeitos negativos de uma jornada menor de trabalho
Na imprensa, e entre os adeptos de soluções fáceis para os problemas sociais complexos, ganhou imenso espaço, e a adesão espantosa e, possivelmente,