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Silvio Persivo

O brilho das estrelas fez a diferença


O brilho das estrelas fez a diferença  - Gente de Opinião

No primeiro tempo, apesar da seleção francesa ter sido sempre superior e criado  oportunidades não conseguiu furar a retranca dinamarquesa. Só num contra-ataque a Dinamarca foi perigosa. Mesmo com a grande diferença de 12 chutes contra apenas dois para a Dinamarca, o que foi realmente importante é que só uma finalização foi certa, o que dava a impressão de que o jogo podia não ter gols. Depois as coisas ficaram diferentes porque, logo no início do jogo, Mbappé apareceu, tabelou e fez a diferença.  Por um momento a  Dinamarca sentiu, todavia  respondeu na sequência, empatando numa jogada muito bem trabalhada. O 1 a 1 não interessava a nenhum dos dois times e, por causa disto, ambas as seleções partiram para a ofensiva. O jogo ficou aberto, porém o domínio do meio de campo dos franceses foi decisivo. E com a pressão exercida as falhas do time australiano se tornaram mais constantes ate que, novamente, brilhou a estrela de Mbappé para fazer justiça ao melhor desempenho dos franceses: 2x1. Depois a França foi quem teve mais perto de fazer outro. Contra o México a Argentina entrou imensamente pressionada. A derrota inesperada na partida contra a Arábia Saudita obrigava o time a ir para cima e foi sem muita criatividade. O jogo foi fraco, na etapa inicial, e o México só teve  a melhor oportunidade na cobrança de falta com Alexis Veja que  o goleiro Emiliano Martínez defendeu. Também só Lautaro Martínez conseguiu criar perigo com uma cabeçada que saiu pela linha de fundo. No segundo tempo a Argentina, com algumas modificações, tomou conta do meio de campo e encurralou o México. Messi se movimentou mais e cobrou uma falta, por cima da meta. Era seu sinal de que estava vivo. E o gênio apareceu, no ataque seguinte, Di María serviu o camisa 10 na entrada da área, e o craque finalizou como somente um craque faz: a bola passando por um mar de pernas e indo se aninhar no cantinho, aos 18 minutos. Com o alívio surgiu o apoio maciço da torcida da Argentina nas arquibancadas do Lusail empurrando o time. E neste ritmo só uma vez o México teve chance de fazer alguma coisa. Tudo indicava que a partida teria somente um gol até que, aos 41 minutos, o volante Enzo Fernández recebeu um passe do lado esquerdo da área depois de  uma cobrança curta de escanteio, driblou o marcador e chutou com perfeição no ângulo oposto. Ochoa se esticou todo, mas não teve como evitar o golaço que recuperou o mundial para os albicelestes. Depois tudo virou festa e o fantasma da desclassificação parece ter sido afastado. É verdade que terão pela frente a Polônia, um osso duro de roer, todavia, cheios de confiança, os argentinos passaram a depender de si próprio e podem se classificar até com um empate dependendo dos resultados da última rodada. O fato é que tanto Mbappé, pela França, como Lionel Messi, pela Argentina, brilharam e mostraram porque são respeitados: sem eles, dificilmente, suas equipes estariam na situação que se encontram. Decisivos. 

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