Segunda-feira, 12 de junho de 2023 - 08h35
Quem é brasileiro, que vive e
torce pelo seu país, não é contra o governo só por ser contra. Fazer isto, como
muitos fizeram e ainda fazem, é atirar contra o próprio pé. A questão real é
que Lula da Silva precisa acordar que estamos num mundo diferente do que ele
sonha. Não será possível impor sua vontade, embora possa impor muita coisa,
queira, ou não, terá que negociar muito. E, passados seis meses de seu governo,
parece perdido sem melhorar suas articulações políticas, com ações políticas e
econômicas sem rumo e, pior ainda, sem investir em setores prioritários, como a
educação de base e superior, nem em ciência e tecnologia. É risível que quando
se cita a China, ou os tigres asiáticos, como exemplo de ação do estado e de reindustrialização,
esquecem que o fracasso venezuelano e argentino se deu por mais estado também.
E não se mencione que todos eles pecam pela falta de liberdade e inexistência
de direitos trabalhistas e sociais. Ou, para ser mais claro, não foi a questão
do regime que mudou as coisas nos que deram certo e sim, a política correta de
investir pesado na educação de base, secundária e superior, bem como o
redirecionamento para a indústria digital moderna permitindo que pudessem ter
condições de competir com os países ocidentais. Não se trata do regime, que
tolhe mais do que ajuda o crescimento, mas sim, que, todo ano, se produz muito
mais engenheiros, cientistas de dados, programadores, desenvolvedores de
aplicativos e novos produtos que aportam no mercado. O que faz o governo
brasileiro? Invés de melhorar o ambiente de negócios, fazendo as reformas e
diminuindo impostos, busca tonificar uma indústria velha, como a de veículos,
com subsídios!!!! A reindustrialização, ainda mais com a diferença de custos
para a China, é uma agenda atrasada, pois, além da indústria não gerar mais
empregos como no século passado, com as evoluções tecnológicas só poderemos
competir nas áreas em ascensão, como as de inteligência artificial, internet
das coisas, medicina genômica, nanotecnologia e energias renováveis, se
tivermos muito mais investimentos nos ensinos básicos e superior, que continuam
ainda no século passado. Como poderemos ter ciência e tecnologia moderna com
universidades que não possuem dinheiro nem para manutenção? O fato real é que
superficialmente somos um país digital, mas não temos nem uma indústria de
tecnologia sólida nem temos, o mais importante: cérebros. Os melhores precisam
sair para poder ter um bom ambiente de trabalho. Querem tornar o Brasil
industrial, um país competitivo? Então o primeiro e inadiável passo é investir nos
ensinos básico e superior. É trazer a educação para o século XXI. Sem o que
nunca foi feito, efetivamente, um programa de educação sério, que ultrapasse os
discursos, que se afaste apenas de grandes gastos em infraestrutura e na farsa
de se gastar para dizer que se faz educação, não voltaremos a ser uma nação com
futuro. É pelo Ministério da Educação que se pode começar a mudar o Brasil.
A espetacularização nos gramados
O ex-técnico do Grêmio, Gustavo Quinteros, se queixando, com toda razão, que "Se equivocaram no Grêmio em me tirar tão cedo. No Chile e na Argentina
Hoje em dia, com a sensação existente de que a inflação está corroendo o poder aquisitivo do brasileiro, há pesquisas que demonstram 48% dos consumi
Uma iniciativa louvável em prol da aviação na Amazônia
Um dos grandes problemas da Amazônia, sem dúvida, provém das dificuldades de transporte interno, de vez que, por exemplo, entre Porto Velho e Arique
O transporte aéreo precisa mudar de modelo
A GOL Linhas Aéreas divulgou que teve um prejuízo de R$ 6,07 bilhões em 2024, quase 5 vezes maior que em 2023, fruto da desvalorização cambial, do a