Quarta-feira, 22 de julho de 2009 - 20h09
O Macaco Simão diz, com muita propriedade, que o Brasil é o país da piada pronta. E, muitos humoristas se queixam, de que os discursos e as atuações dos políticos nacionais, apesar da dor que provocam como resultado de suas ações, é uma usurpação do lugar deles na medida em que fazem, e dizem, asneiras com a maior sem cerimônia. Deve ser, poristo, que, agora, ensaiam uma reação. Pelo menos é o que parece, pois, na semana em que Lula chamou os senadores de pizzaiolos e colocam um Duque na presidência do Conselho de Ética, que muitos chamam de étitica, do Senado, um verdadeiro trapalhão anunciou que pretende ser deputado federal pelo Paraná. É o famoso companheiro de Didi, Mussum e Zacarias, o Dedé Santana que vai concorrer em 2010 pelo PDT. À primeira vista, o desejo de Dedé pode soar meio estranho, mas, a nova carreira, nos tempos atuais, está tão próxima da antiga que ninguém vai notar a diferença, exceto pelo fato de que irão rir menos dele.
Não sei se é possível suportar as notícias de Brasília, mesmo com extremo bom humor. Mas, a galhofa corre solta entre os políticos e o uso do termo pizzaiolo demonstra que até o presidente Lula, diante da tristeza do seu governo, quer nos fazer rir. O Senado também tanto que nada mais hilário do que o novo presidente do Conselho de Ética, senador Paulo Duque (PMDB-RJ) apesar da falta de repertório. Certamente não nos fará rir dizendo que os atos secretos são bobagens, assim como as nomeações de parentes (e namorados de parentes) coisa boba. Apesar de carioca não conseguiu nos fazer rir ao reeditar o deputado Sérgio Moraes (o que se lixa para o povo) para desmerecer a inteligência e a opinião pública. O único humor que demonstrou, com cara de pau, foi ter dito tudo sorrindo como só os cariocas fazem quando pensam que estão enganando os tolos.
Se, num pastelão, também seria risível a absolvição definitiva do deputado Edmar Moreira, aquele do castelinho de R$ 25 milhões, no momento atual parece mesmo que a comédia continua sem graça para o público que paga o ingresso. È uma peça em que só os atores riem e debocham do público que parece assistir impassível. É bem verdade que os donos do circo se protegeram fazendo com que parte do público seja pago pra assistir, mas, quem pagou caro não gosta muito subsidiar um espetáculo tão deprimente. Peças com escândalos, caixa 2, pizzas e patrocínio governamental já se tornaram comuns na vida brasileira, de forma que um trapalhão a mais, ou a menos, não fará muito diferença. A questão que não quer calar é até onde a sociedade brasileira aguentará fazer o papel de palhaço pagando todas as despesas? Vivemos uma inversão de valores que retarda o desenvolvimento do país e afasta da política seus melhores valores, daí que as piadas correntes são totalmente sem graça e cheiram a humor negro.
Fonte: Sílvio Persivo
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