Sexta-feira, 18 de outubro de 2019 - 12h34
Não li as críticas, mas, o
filme “O Coringa” estava cercado de muita polêmica, de modo que fiquei ansioso
para vê-lo. Todavia, para mim, foi um anticlímax. Sinceramente não gostei
nenhum pouco do filme. O filme tem sim um bom roteiro, a fotografia é excelente
e muito bem dirigido. Enfim, sob o ponto de vista técnico é um grande filme.
Que a atuação de Joaquin Phoenix é genial, também, não resta dúvida. Porém,
diga-se a bem da verdade, é muito talento gasto num papel que não honra nenhum
grande ator. Horrível também a participação de Robert De Niro. Não sei o que o
levou a aceitar um papel tão medíocre. O filme é deprimente. Não sei o que leva
alguém a contar a história de Arthur Afleck, um palhaço com transtornos
mentais, que mata pessoas, inclusive a própria mãe. Mostrar que na nossa
sociedade existem pessoas loucas? Ou que nossa sociedade é injusta e opressiva,
daí, transformar pessoas com problemas
psicopáticos em assassinos? O filme não tem lições, nem moral. É um filme sem
noção feito para uma época sem noção. Um filme que isenta de responsabilidades
quem pratica o mal e, ao mesmo tempo, pune de forma indiscriminada quem merece
ou não. Enfim, me parece mais uma contribuição para justificar que tudo é mesmo
assim, sem jeito e sem remédio. E termina com uma música que diz que a vida é
mesmo assim. Claro que não concordo. Ainda mais que a arte, e o cinema é uma
arte, deve ser feita para glorificar a vida, para criar grandes momentos, a
ilusão de que podemos ser melhores. Por isto o filme é o mais violento que já
assisti. Não pelas mortes e sim por glorificar a falta de noção, inclusive,
quando cria um assassinato em pleno um programa de televisão ou quando, a
partir dos assassinatos num trem, faz de um louco, que mata três pessoas por
impulso, o gatilho de um movimento popular anárquico e irreal sob a alegação de
que se trata de uma revolta contra a opressão silenciosa dos ricos. É uma
inversão monstruosa da civilização sob o pretexto de crítica. Há violências que
se justificam ou não. No entanto, nada justifica se glorificar a violência pela
violência. A violência é uma coisa natural do homem sim, todavia, só a
civilização, com todos os seus problemas, pode por limites aos comportamentos
humanos. O filme é corrosivo por ser selvagem, no sentido de querer justificar
qualquer coisa, por ser anticivilizatório. De fato usar a figura arquetípica do
palhaço, um ícone do riso, para uma paródia lúgubre onde uma pessoa com graves
distúrbios se transforma num assassino em série me parece muito mais um
incentivo aos loucos de nossa época (que hibernam) para que ganhem seus 15
minutos de fama. Muitas pessoas devem achá-lo maravilhoso por diversos motivos.
Não sou psicólogo. Tento conservar o pouco de racionalidade que ainda penso
ter. Para mim, é um filme deprê. Uma pena que não tenham feito algo mais
proveitoso com tantos recursos e atores maravilhosos.
Os prováveis efeitos negativos de uma jornada menor de trabalho
Na imprensa, e entre os adeptos de soluções fáceis para os problemas sociais complexos, ganhou imenso espaço, e a adesão espantosa e, possivelmente,
Uma noite mágica do coral do IFRO
Fui assistir, neste dia 06 de novembro, o espetáculo “Entre Vozes e Versos”, que está sendo apresentado no Teatro Guaporé, os dias 5, 6 e 13, às 20h
Neste agosto, por uma série de razões, inclusive uma palestra que tive de ministrar sobre a questão da estabilidade e do desenvolvimento no Brasil,
A grande atração de agosto é o 8º aniversário do Buraco do Candiru
Agosto, mês do desgosto? Que nada! Consta que, em todas as épocas e meses, enquanto uns choram outros vendem lenços. Bem vindo agosto! Só depende de