Sexta-feira, 10 de julho de 2020 - 21h56
Cada vez mais as pessoas
migram de determinadas plataformas para outras em busca de informações, sejam
notícias ou produtos. Por exemplo, agora mesmo, se verifica uma queda de
acessos no Facebook em busca de outros serviços similares. Qual a razão? A razão é a mesma que afeta a
grande imprensa nacional. O descrédito. Ou, como acontece com o Facebook, com
um posicionamento que se pauta pela esquerda, pelo controle sobre opiniões
divergentes, enquanto fecha os olhos para o que os que fazem o que querem, que estão alinhados com suas opiniões. Uma
coisa é fazer jornalismo, ainda que as mídias sociais sejam meios de opinião e
não jornalismo, outra é buscar usar o jornalismo ou uma empresa usar a mídia
social para justificar suas crenças e desejos pessoais, ou de seus chefes, ou
defender a ideia de um estado que tudo domina e controla. Embora grande parte
dos jornalistas só defendam mesmo sua carreira e não possuem, inclusive,
preparo para ter opiniões próprias. De forma que o que se observa é o
descrédito que já atingiu grandes redes de televisões, portais, emissoras,
empresas e profissionais. É flagrante isto, por exemplo, com a campanha
negativa que se faz com a crise do novo coronavírus. Que se seja contra
Bolsonaro, que não paga, com razão, aliás, as vultosas somas que se pagava para
manter uma imprensa submissa e lacaia, é compreensível. Não é compreensível é
que pela repetição se deseje manter o país em permanente estado de medo para
atingir o presidente e seu governo. Não é compreensível, por exemplo, que, apesar
da comprovação patente do fracasso da política nacional de restrições às armas,
se crie uma inflação de casos para justificar o que não deu certo. E como a
grande imprensa, com a falsificação exagerada se encontra, cada vez mais,
espremida e desossada pela internet, onde se debate tudo, que se queira, como
se quer, utilizar uma legislação criada atabalhoadamente para sustentar a
narrativa do medo na população evitando o contraditório. Há até mesmo a criação
histérica de ataque a imprensa livre, que nunca foi tão livre antes, porque,
agora, é o cúmulo, para a imprensa, qualquer pessoa pode contestar os dados
fornecidos, cobrar a fonte da informação ou até mesmo mostrar, o que é muito
normal, que o profissional apenas copiou uma notícia e não se empenhou em
verificar sua autenticidade. Autenticidade? Meu Deus! Aqui me ocorre que é a
grande imprensa, que publica quase a totalidade das notícias, não checa nada! Até porque, a rigor, não se
tem mais redações. A grande imprensa brasileira, com exceção dos colunistas,
passou a ser um repassador de notícias. Não há mais repórteres, não se cria
nada. Basta ver que até os mesmos erros são publicados da mesma forma em vários
jornais, portais, emissoras e quejandos. Com a criação de leis para coibir a
opinião quem, de fato, corre risco não é a imprensa livre, nem as grandes
empresas que dominam a imprensa - que estas somente publicam o que lhe
interessa, mas, a opinião pública livre, como as opiniões das mídias sociais
que mostram o que a grande imprensa, por interesses próprios, não gosta de
mostrar. Os que estão sendo atacados são os que conseguem se destacar por
contestar o alimento ruim com que tentam alimentar a manada. Mas, pelo jeito,
para muitos políticos o importante é que se tenha a mesma ração sempre. Uma
ração diferente pode fazer com que o gado mude de direção- é o que pensam. O
problema é que o povo não é gado.
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