Quinta-feira, 7 de novembro de 2024 - 08h14
Fui
assistir, neste dia 06 de novembro, o espetáculo “Entre Vozes e Versos”, que
está sendo apresentado no Teatro Guaporé, os dias 5, 6 e 13, às 20h, pelo Coral
da IFRO. É preciso assinalar que o espetáculo é fruto de um projeto que já
possui dois anos com o objetivo de formar cantores. De fato, o Coral Cênico do
IFRO foi criado por meio do Núcleo de Arte e Cultura do Campus Porto
Velho Zona Norte, que abriu uma seleção para uma turma do Curso de formação de
cantores. A seleção teve o objetivo de capacitar pessoas interessadas na área
do canto, sem exigir pré-requisitos técnicos para participar do curso, desde
que o candidato tivesse, no mínimo, 14 anos completos e ficasse disponível
tanto para assistir às aulas quanto para as apresentações que poderão surgir no
decorrer do curso. Como disse muito bem o maestro e diretor do espetáculo,
Marcos Grutzmacher, se destinava a ser um curso de formação de cantores e de
qualquer pessoa pode cantar. Por isto o edital de chamamento dos interessados
foi aberto a todos os interessados. Os resultados estão sendo apresentados,
agora, no “Entre Vozes e Versos”. A
apresentação tem como base a história de uma menina que deseja sair em busca de
seus sonhos para, depois perceber que tudo que deseja estava próxima dela na
sua própria casa. E se inicia com um arranjo bastante diferente do hino de
nosso Estado, “Ceús de Rondônia”. É bem diferente e muito bonito, apesar de um
pouco distante dos arranjos tradicionais. Mas, uma das tônicas do espetáculo,
sem dúvida, é a inovação e dar aos que se dirigem ao teatro choques de surpresa
inclusive no repertório. Gostei muito, mais muito mesmo, do arranjo musical de
“Alguém Cantando” e não ficou menos
interessante as versões de “Anunciação” , de “Xote das Meninas” e de “Vamos pro
Pará”. Também a inclusão de “Fogão à Lenha”, com uma dupla de meninas cantando,
tem seu lado romântico e por que não dizer sertanejo mesmo. Agora o final com
“Porto Velho, Meu Dengo” é um achado em todos os sentidos. Com um arranjo
primoroso e uma ótima interpretação do coral leva o espetáculo, realmente, ao
seu ápice. Em muitos momentos o coral consegue envolver o público e fazer com
que, além de bater palmas, participe. Os méritos de Marcos e da professora
Gilca Lobo no desenvolvimento são incontestáveis, porém o elenco, com um ótimo
apoio técnico, tem também seus méritos. Gostaria de destacar o desempenho de
muitos, porém, aqui é menos uma crítica, que um pedido de maior apoio para uma
excelente iniciativa, esbarro no fato de que a ficha técnica somente estava
disponível por QR Code e não tive como ter acesso na hora. De qualquer forma
agradeço a linda noite que proporcionaram a quem foi ao Teatro Guaporé e
recomendo a quem não foi que vá no próximo dia 13, pois vale muito a pena.
Minha felicidade foi imensa ao ver que se inicia, com muito sucesso, um
trabalho de formação de grandes talentos. É preciso que se invista mais no
canto e no teatro de Rondônia. Há muitas pessoas, como observei neste
espetáculo, que ficam mágicas ao pisar no palco. Parabéns ao Coral Cênico do
IFRO.
Os prováveis efeitos negativos de uma jornada menor de trabalho
Na imprensa, e entre os adeptos de soluções fáceis para os problemas sociais complexos, ganhou imenso espaço, e a adesão espantosa e, possivelmente,
Neste agosto, por uma série de razões, inclusive uma palestra que tive de ministrar sobre a questão da estabilidade e do desenvolvimento no Brasil,
A grande atração de agosto é o 8º aniversário do Buraco do Candiru
Agosto, mês do desgosto? Que nada! Consta que, em todas as épocas e meses, enquanto uns choram outros vendem lenços. Bem vindo agosto! Só depende de
Uma tarde no sítio do Yamaguchi
Uma das boas coisas da vida, sem dúvida, é comer. E comer bem é um dos prazeres mais requintados que se pode ter. E, como não poderia deixar de ser,