Segunda-feira, 29 de julho de 2024 - 08h15
Uma das boas coisas da vida,
sem dúvida, é comer. E comer bem é um dos prazeres mais requintados que se pode
ter. E, como não poderia deixar de ser, são os japoneses, com suas tradições e
criatividade que nos deram o sashimi,
que significa "corpo furado", onde "刺身 =
sashimi = 刺し = sashi ("perfurado",
"preso") e 身 = mi
("corpo", "carne"), que, segundo alguns, deriva da prática
de fincar o rabo e a barbatana do peixe às fatias de modo a identificá-lo.
Deve-se ao Miyoshi à inclusão do sashimi e do sushi no nosso estado. Confesso que pouco sei, ao contrário de meu
filho Igor Persivo, que já até trabalhou fazendo comida japonesa, como fazer.
Sei, e gosto muito, é de comer. E passei, pelo menos, três décadas comendo no
Restaurante Oriente, o primeiro e por muito tempo o mais importante da
culinária japonesa em Porto Velho, mas só no sábado (27 de julho) foi que
conheci quem criou o restaurante, que tanto gostava. porquê fui a convite do
José Valdir Pereira, escritor, um dos fundadores da UNIR, no sitio do Yamaguchi,
com as companhias de Lito Casara & Tunai Melo. Foi uma tarde muito
especial. Em primeiro lugar porque vivemos, em universos paralelos na mesma
época. Yamaguchi foi peça importante da administração municipal de Chiquilito
Erse em tempos passados, teve uma participação significativa no crescimento de
Porto Velho abrindo novas ruas e resolvendo problemas urbanos e, por uma
questão de círculos de amizade, pouco nos encontramos no passado. Então fizemos
uma espécie de reconhecimento, recobramos as memórias de quando Porto Velho
somente ia até a rua Joaquim Nabuco, talvez até o mercado do Km1. Histórias
& estórias (de bons pescadores) não faltaram, como o acolhimento da família
aos amigos foi fantástico, com aquele zelo e amor que os orientais possuem
pelos amigos. O Márcio Yamaguchi, um dos filhos que continuam no ramo de
restaurantes, não nos deixou um minuto sem atenção até arranjando vinho, quando
o estoque acabou. E o violão de José Valdir, o bandolim mágico de Lito Casara e
a palhinha de Tunai Melo cantando fizeram a tarde maravilhosa. Yamaguchi
mostrou o carinho com que trata o seu sitio, que fica na junção de dois rios,
não lembro agora mais os nomes, sei que um é o Candeias e, discretamente, nos
encantou com sua elegância e recepção. Nem vou falar mais da qualidade da
comida que nos ofertou porque o comentário é dispensável, mas é preciso dizer
que se trata de um grande empreendedor, pois no difícil ambiente de negócios do
Brasil chegou a ter 200 empregados. Sei como isto não é fácil ainda mais num
ramo que exige atenção constante. Para viver melhor diminuiu, ou melhor, saiu
dos negócios para voltar “para o melhor lugar”- como diz a canção de José
Valdir-em homenagem à Porto Velho. Os filhos, Márcio, aqui, e uma filha, lá em
Saco Grande, Florianópolis, porém continuam a tradição de bem servir comida de
qualidade. Esta é, como escritor, a minha forma de agradecer todo o carinho que
recebemos e o prazer de termos compartilhado bons momentos. Meu preito a
Yamaguchi e família, que deve ter muito orgulho de seu patriarca, uma grande
personalidade de nosso Estado.
Quando chega o fim do ano, por mais difícil que a vida esteja, as esperanças são renovadas. Até quando se pretende negar sempre colocamos uma boa ca
Acordo Mercosul-EU e seus efeitos
Nesta última sexta-feira (6) foi anunciado o acordo comercial firmado entre o Mercosul e a União Europeia. O governo brasileiro comemorou o fato com
Que tempos não são difíceis? Há tempos que não o são? Sei lá. Sei que é difícil viver em qualquer época e, como não vivemos as outras, a nossa sempr
Os prováveis efeitos negativos de uma jornada menor de trabalho
Na imprensa, e entre os adeptos de soluções fáceis para os problemas sociais complexos, ganhou imenso espaço, e a adesão espantosa e, possivelmente,