Sábado, 2 de março de 2013 - 06h21
O pagamento de cachê por uma apresentação artística, seja lá de que segmento for, é uma obrigação.
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O artista quando sai de casa para participar de uma apresentação, tem em mente, que voltará com o dinheiro do mercado do outro dia, com a condição de pagar o colégio do seu filho, de comprar um presente para sua mulher, enfim, se vai participar de um espetáculo seja para empresa particular ou para o governo, tem que receber por isso.
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Acontece que aqui em Rondônia o negócio não funciona desse jeito. Basta lembrar que a procuradoria do estado não permite que o governo assuma o pagamento de cachê para apresentações artísticas.
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Isso é a maior aberração na interpretação da Lei dos Convênios. Quer ver? O governo pode pagar show pirotécnico, pode pagar a estrutura de palco, sonorização e iluminação; pode pagar os seguranças, pode contratar banheiros químicos, pode até pagar o lanche da policia que vai fazer a segurança do evento, mas, não pode pagar quem leva o público para o evento que são os artistas.
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É necessário que coisas desse tipo sejam revistas. A Lei que rege o que pode e o que não pode ser pago pelo governo, é a mesma em todo o Brasil, porém, apenas em Rondônia é proibido colocar no Projeto valores para pagamento de cachê.
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Outra Lei que só atrapalha principalmente os eventos culturais, é a Municipal conhecida como 190, essa é crucial, aliás, ela acaba com qualquer um que pretenda realizar eventos culturais.
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A turma faz na marra. Para o amigo leitor fazer idéia, se a prefeitura cumprir a 190 na risca, a turma que se apresenta no Mercado Cultural teria que desembolsar uma grana para conseguir se apresentar e olha que esse pessoal não recebe nem cachê (por enquanto).
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Por falar nisso, a Funcultural deveria rever os critérios que autoriza as apresentações artísticas no Mercado Cultural. O negócio precisa ser realmente cultural.
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A diversidade cultural da nossa cidade é bastante rica. Por isso o Mercado Cultural não pode ficar servindo todo tempo a um só segmento musical.
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Ta na hora de se trabalhar melhor as apresentações no Mercado. Aliás, ta na hora de diversificar mais essas apresentações.
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Estamos chegando ao período das festas juninas que em Porto Velho é muito forte com as apresentações de Quadrilhas e Bois Bumbás
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Então seria bom que Funcultural firmasse parceria com a Federon para apresentações dos nosso grupo folclóricos, em um dia a ser determinado pela Funcultural no Mercado.
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Que tal um concurso para escolher a Cunhã Poranga de Porto Velho. Não é a Cunhã Poranga de um boi bumbá, é a de Porto Velho assim como tem a Rainha do Carnaval.
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O melhor casal de noiva e noivo; a melhor ala de Cangaço; o Melhor casal de velho e velha; melhor Guarda e por aí vai!
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Com certeza o público passaria a conhecer melhor nossos grupos folclóricos e seus personagens.
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Vamos pensar no assunto gente boa da Funcultural!
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A respeito da divulgação na coluna de ontem, de que o governador mandou pagar os grupos que se apresentaram no Flor do Maracujá do ano passado, o pessoal de Guajará Mirim não para de me ligar, perguntando se eu não sei quando o governador vai mandar pagar os grupos que se apresentaram no Duelo da Fronteira no ano passado.
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E eu que pensava que os Bois de Guajará já haviam recebido.
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Sendo assim, falta pagar a grana relativa ao festejos do Centenário da Madeira Mamoré e os Bois de Guajará Mirim.
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A transmissão desses eventos foram pagas faz tempo. É aí que voltamos ao assunto pagamento de cachê.
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Em Rondônia todo mundo ganha dinheiro com eventos do tipo Flor do Maracujá e Duelo da Fronteira.
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Só quem não recebe nada são os artistas, no caso os grupos de Quadrilhas e Bois Bumbás.
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Agora bom mesmo, é o espetáculo apresentado pelo Poeta Mado “Solo e Outros” o rapaz vai buscar história do fundo do poço portovelhense!
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Ele lembra até as brigas entre os bois bumbas Garantido e Corre Campo. Não estranhem não, Porto Velho já teve um boi bumbá com o nome de Garantido era do Amo José Luiz. Durante o espetáculo ele lembra também de “repartir” o boi:
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O pedaço da bunda, vai pra dona Raimunda; o mocotó vai pro seu Jacó; o espinhaço, pro seu Horácio; A rabada, vai pra rapaziada...Era assim mesmo no tempo do Beto Ramos!
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Com certeza meu amigo Basinho vai escrever uma super crônica a respeito da peça encenada pelo Poeta Mado.
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O teatro Banzeiros recebeu bom público que se deleitou com a encenação do Mado.
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Quem saiu maravilhada do Banzeiros foi a secretária da Secel Mara Alves!
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Hoje tem Beto Cezar no Bar Brahma em São Paulo. Sucesso amigo!
ESPETÁCULO
Mado e o espetáculo Solo e Outros
As próximas apresentações vão acontecer na escadaria
da UNIR Centro na segunda semana deste mês
Hei de lá, hei de cá... Esse é o refrão de uma toada antiga da brincadeira de boi bumbá. Do boi bumbá que se dançava em Porto Velho até o final da década de 1980, portanto, não faz tanto tempo assim. O poeta Mado numa sacada espetacular colocou tudo isso, num texto que junta a brincadeira de boi bumbá daquele tempo, com o boi de verdade do Dega um vendedor de mingau e outras iguarias que estacionava sua carroça em frente ao Mercado Municipal (hoje Cultural) e na área boêmia onde funcionavam os “puteiros” da Mãe Preta, Tambaqui de Ouro, Madame Elvira, Anita, Maria Eunice e outros, e o boi do seu Valdemar um carroceiro que fazia carretos pelas ruas de Porto Velho. Antes de nos colocar frente a frente com o boi Corre Campo do Galego e do boi Garantido do Zé Luiz, Mado nos leva a recordar o tempo que também, fabricávamos nosso time de Futebol de Botão (salotek) com caroço de tucumã e promove uma “trança” de papagaio que termina em discussão, porque um dos “moleques” havia colocado gilete na rabiola.
É um espetáculo saudosista no sentido mais amplo, basta lembrar, que após ler uma poesia, talvez para preparar o público para o que vinha depois; depois de uma coreografia muito bem desenvolvida, eis que somos surpreendidos com a ‘matança” do boi (bumbá), um ritual dos mais sentimentais da brincadeira, o silencio toma conta do teatro Banzeiros e o artista numa encenação magnífica, após “cacetar” a cabeça do boi enfia-lhe um punhal na jugular, tudo de brincadeira, pois o punhal era um pedaço de pau, promove a “divisão” do Boi, “O pedaço da pá, vai pro seu Valdemar, a parte da bunda pra dona Raimunda...”
“Alevanta meu boi, alevanta e nada...”. Esse episódio aconteceu de verdade, quando o Amo cansado de cantar para o boi levantar e o bicho nem se mexia, foi verificar e descobriu o “miolo” totalmente embriagado, no maior sono”.
“Hei ferro, hei aço, eu te procuro mas, não acho...” nos leva a chamar a atenção do público que gosta de um bom espetáculo teatral a ficar atendo para a próxima apresentação da peça do grupo de Teatro Da o Bote: “Solo e Outros” com o Poeta Mado contando histórias verdadeiras, ocorridas na Porto Velho de pouco tempo atrás.
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