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Gente de Opinião

Silvio Santos

A Madeira Mamoré não precisa de cerca, precisa sim, de respeito!


 

Lenha na Fogueira

Volta ao passado! A Associação dos Ferroviários de Rondônia conseguiu que osMinistériosPúblico Federal e Estadual intercedesse junto ao IPHAN no sentido de CERCAR ou ALAMBRAR o que ainda existe da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.
 

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Estamos revivendo os desentendimentos entre o primeiro prefeito do município de Porto Velho Major Fernando Guapindaia de Souza Brejense e a administração da empresa anglo/canadense Madeira Mamoré Railway que culminou com a instalação da chamada “Linha Divisória”.

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Agora a Associação dos Ferroviários solicitou e os MPS Federal e estadual recomendaram ao IPHAN que por sua vez mandoiu a prefeitura de Porto Velho constuir uma Cerca e dessa vez, não é apenas uma cerca que divide a cidade da Praça da Madeira Mamoré não!

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Estão cercando todos os galpões, oficina, rotunda, vagões, locomotivas, enfim tudo quanto é patrimônio que pertença a Madeira Mamoré. O complexo vai se transformar num verdadeiro labirinto com alambrado pra tudo quanto é lado.

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Essa medida que também conta com a anuência dos MPS é mais uma ação de quem não conhece e não está nem ai para a nossa história. É mais fácil isolar o patrimônio do que providenciar segurança humana, para evitar que os turistas sejam assaltados pelos noiados que habitam principalmente a OFICINA.

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Por que não providênciar a retirada dos desocupados das dependências do Patrimônio Histórico?

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O alambrado vem para proteger não o patrimônio da Madeira Mamoré, mas, os “Bandidos” que agora terão aonde se esconder. (Dentro dos galpões protegidos pelo alambrado)

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O negócio não tem nada a ver com “Prevenir” e nem “Remediar”. Tem a ver com a falta de compromisso para com nosso maior Patrimônio Histórico.

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Aquelas pessoas que todo ano promovem aquele ABRAÇO NA MADEIRA MAMORÉ. Deveriam se manifestar contra o isolamento da mesma. Pela visitação pública sem impedimento algum;

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Senhores Procuradores e Promotores analisem com bastante carinho essa recomendatória que está sendo levada como se fosse uma condenação judicial pelo IPHAN

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Antes que seja tarde, mandem parar com mais esse crime contra nosso maior Patrimônio Histórico.

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A Madeira Mamoré não precisa de cerca, precisa sim, de respeito! Já dissemos aqui que os artistas, intelectuais, pessoas de bem emfim todos nós devemos promover a ocupação daquele espaço com ações culturais.

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Vamos parar com a hipocrisia, cercando o que deve ser mostrado e tocado pelos jovens. Coloquem pessoas, que bem podem ser os “velhos” ferroviários, de plantão em cada galpão, contando suas histórias aos visitantes. Em vez de cercar ou isolar deveríamos era ocupar todos os espaços da Madeira Mamoré.

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Atenção Ocampo Fernandes, Manuel Português, Auxiliadora, Zé Bispo, Carioca, artistas plásticos, poetas, escritores, cantores, artesãos, prostitutas, madames da sociedade, empresários, mendigos, católicos, evangélicos, quilombolas, barbadianos enfim todos, fazer uma ação na avenida Farquar contra a CERCA que o IPHAN está fazendo via Prefeitura/Funcultural para isolar da visitação público o complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.

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Vamos agir enquanto é tempo, antes que a cerca começa a ser instalada. Já estão cavando os buracos para fincar os pilares da cerca. Vamos salvar a Madeira Mamoré das mãos dos que só sabem destruir o que temos de bom.

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Antes que seja tarde, antes de assumir que “Inez é Morta”. Vamos dar um basta a mais essa aberração contra nossa história!



 

Sobre o evento da quadrilha Girassol das Três Marias

A Madeira Mamoré não precisa de cerca, precisa sim, de respeito! - Gente de Opinião

Parabéns Zé Katraca pela excelente cobertura jornalística da festa "Uma noite no Sertão", evento promovido pela quadrilha junina "Girassol das Três Marias", uma bonita festa de congraçamento entre os grupos folclóricos de nossa cidade. Confesso que assim como você, também fiquei muito impressionado com o clima de harmonia que imperava naquele ambiente, belo exemplo de respeito e fraternidade.

Reconhecer, estimular e dar visibilidade a iniciativas culturais como esta realizada pela quadrilha junina "Girassol das Três Marias" no ultimo sábado dia 30.04 valorizam e ajuda consolidar nossa identidade cultural e contribuem na construção da cidadania, através da convivência harmoniosa entre os grupos juninos. Nesse sentido buscamos compreender a participação do ser humano não só como inovador, mas como possuidor de uma tradição, de um contexto que lhe garante base para seus objetivos, produções e trabalho.

As quadrilhas juninas provam que é possível sim, fazer cultura em nossa cidade, principalmente quando a rivalidade é deixada de lado pelos dirigentes e componentes dos grupos, exemplo de maturidade.

Qualquer entidade para se tornar respeitada e com credibilidade, é indispensável à união de todos, pensar e agir em prol da coletividade.

A Federon através das suas agremiações filiadas vem se destacando por suas ações que despertam na sociedade local o devido respeito e credibilidade, algo jamais visto com qualquer outra entidade cultural local. Ações que deveriam servir como bons exemplo a ser seguidos.

Zé Katraca você tem razão ao afirmar que no segmento das escolas de samba de nossa cidade, são raros os eventos promovidos, cuja participação das agremiações filiadas a Fesec se fazem presentes. Isso ocorre por vários fatores, entre eles esta o comprometimento de alguns dirigentes, a maneira de pensar e agir, a falta de credibilidade da Fesec na busca pelo interesse da coletividade entre tantas outras ações que busque uma maior união entre as entidades carnavalescas locais.

Como diz o tema de enredo do GRES Asfaltão 2016 "Não sei se é sonho, utopia ou realidade", mais gostaria muito de um dia ver tamanha harmonia entre as agremiações carnavalescas de Porto Velho. Infelizmente nossa realidade é outra, uma entidade (Fesec) que não promove nada na busca dessa união, dirigentes com uma mentalidade ultrapassada faz com que nosso carnaval cresça a passos de tartarugas.

Espero que essa realidade mude, pós os bons exemplos estão aí, e as juninas são a prova que com planejamento, organização, e união de todos podemos sim muda essa triste realidade de se fazer carnaval sem planejamento e sem organização, na base do pires na mão.

A cultural popular é a melhor arma de que dispomos para combater os graves problemas socioeconômicos de nosso país, pois a cultura interfere na autoestima de maneira surpreendente, atribuindo valor, identidade, disciplina e motivação para mudar. A cultura proporciona prazer em SER, FAZER e PERTENCER, sendo este o prazer sadio do bem viver, força capaz de contrapor-se ao medonho prazer das drogas e da tendência autodestruição para que se dirigem os excluídos sociais.

Parabéns a direção da Quadrilha Junina "Girassol das Três Marias", pelo excelente evento "Uma Noite no Sertão", Parabéns ao casal de lampião David Ângelo e a Maria Bonita Ruth Barão, convidados especiais da festa vindo de Picos (PI), parabéns a todas as agremiações presente no evento, e principalmente parabéns a todos pelo belo exemplo de cordialidade, harmonia e união.(Admilson Knightz - Folclorista)

CREDITO DA FOTO - ANA CELIA SANTOS

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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