Quarta-feira, 21 de agosto de 2013 - 05h02
Amanhã 22 de agosto, dia nacional do folclore, começa a XXXII Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás no Arraial Flor do Maracujá. Em conseqüência, diariamente assistimos nossos canais de televisão convidando os telespectadores a prestigiar nossa maior festa folclórica, Arraial Flor do Maracujá, juntamente com a divulgação ou chamadas para a festa, ouvimos os apresentadores dizerem que o nome do Arraial é uma homenagem a primeira quadrilha que dançou na Mostra, a quadrilha “Flor do Maracujá”. Isso não é verdade, o grupo que deu origem ao nome do Arraial jamais se apresentou na Mostra Folclórica promovida pelo governo de Rondônia desde 1982.
História da Quadrilha Flor do Maracujá.
A quadrilha Flor do Maracujá existiu em Porto Velho entre as décadas de cinqüenta e sessenta do século passado e tinha como local de apresentação, o terreiro da casa do senhor Joventino Ferreira Filho que ficava na parte de baixo do bairro Triângulo nas proximidades do “triângulo” local onde os trens da Estrada de Ferro Madeira Mamoré faziam suas manobras.
Joventino pai de meninas bonitas e rapazes bem afeiçoados, ao chegar do serviço, na Madeira Mamoré sempre encontrava sua residência cheia de jovens, então resolveu, ao ver chegar às festas juninas, aproveitar aquela freqüência dos jovens criar uma “Quadrilha’ para dançar ao redor da fogueira, nas festas de Santo Antônio, São João e São Pedro.
A idéia correu os trilhos da ferrovia e subiu o Morro do Triângulo e chegou até as Vilas da Candelária e Santo Antônio fazendo com que o terreiro do seu Joventino ficasse a cada apresentação da quadrilha, que no inicio era chamada apenas de “Quadrilha do seu Joventino” mais repleto de brincantes (dançarinos) e expectadores. Até os moradores da Baixa da União, Alto do Bode, Ramal São Domingos e às vezes do bairro Caiari, iam apreciar a “Quadrilha do seu Joventino” dançar.
Flor do Maracujá
Acontece que justamente no período das festas juninas, a “latada” do maracujazeiro e suas flores (A Flor da Paixão), se esparramavam pela cerca do quintal do seu Joventino e as meninas por considerarem a flor roxa do maracujazeiro bonita, enfeitavam seus cabelos na hora da apresentação da quadrilha. Diante disso, os brincantes resolveram batizar o grupo com o nome de “Quadrilha Flor do Maracujá”, isso aconteceu em meados dos anos de 1950, portanto, a quadrilha do seu Joventino jamais se apresentou na Mostra de Quadrilhas que acontece desde 1983 no “Arraial Flor do Maracujá” sob a coordenação da Secretaria de Cultura.
Curiosidade
Geralmente no dia que a quadrilha ia se apresentar, as dependências do quintal do seu Joventino, recebia grande público, que ficava esperando o casal de Noiva e Noivo com o Padre, Sacristão, Corinhas além dos personagens que fazem parte do Ritual do Casamento como pai da noiva, guarda, juiz e escrivão chegarem. Esse cortejo chegava em várias “CEGONHAS” (meio utilizado pelos ferroviários para fazer a manutenção da linha férrea da Meira Mamoré) mas, que no dia da apresentação da Quadrilha Flor do Maracujá era como se fosse uma “Limusine”.
Muitas vezes, a “Cerimônia” do Casamento e a dança da Quadrilha era interrompida para que o “Trem Horário” que vinha de Guajará Mirim passasse.
Após a realização do “Casamento” acontecia a dança da Quadrilha Flor do Maracujá sempre animada pelo conjunto do Sanfoneiro Antônio Bananeira o melhor sanfoneiro de Porto Velho naquela época.
Primeira Mostra
A primeira Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás aconteceu nos dias 24, 25, 26, 27 e 28 de junho do ano de 1982 na quadra esportiva do colégio Rio Branco.
Quinze Grupos se apresentaram, sendo 10 Quadrilhas: Arrasta Pé da Tupi, Beija Flor do Norte, Pote Sem Fundo, Flor Vermelha, Rosa Divina, Lampião e Seu Cangaço, Uma Noite no Sertão, ABC da Saudade, Rosa Esquisita, Matutos da Jamary e Flor do Amor.
E 5 grupos de Bois Bumbás: Rei do Campo, Caprichoso, Brilhamante, Malhadinho e o boi mirim Tira Cisma.
Jurados da Primeira Mostra
Atuaram como jurados na 1ª Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás as seguintes pessoas: Jornalista Rubens Barbosa Soares, Iêda Marrocos, Prof. José Gutembergue, Prof. Sebastião Ayres de Almeida, Prof. Madalena Duarte e Prod. Pascoal.
Campeões da 1ª Mostra
O Festival aconteceu com duas eliminatórias. No dia 24 de junho com a apresentação de cinco grupos de quadrilhas e 2 bois bumbas. No dia 25 se apresentaram 5 quadrilhas e 2 bois bumbas. Na primeira eliminatória se classificaram a Quadrilha Beija Flor do Norte e o Boi Caprichoso e na segunda a Quadrilha Matutos da Jamari e o Boi Malhadinho.
O resultado final: Empate entre os grupos de Quadrilhas Matutos da Jamari e Beija Flor do Norte e empate entre os Bois Caprichoso e Malhadinho.
O Júri popular elegeu o Boi Bumbá Malhadinho como o grande campeão da 1ª Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás.
Arraial Flor do Maracujá
O Arraial Flor do Maracujá surgiu no ano de 1983 e foi montado ao lado do Ginásio Claudio Coutinho e desde então passou a abrigar a Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás. Essa história será contada oportunamente.
Tão dizendo, que a coisa na cultura está mais cabeluda que a “precheca” da Nanda Costa!
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Basta ler o que está no Observador do vereador Fogaça:
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Está aberta a temporada de demissões no serviço público rondoniense. O Governo do Estado de Rondônia deve ser o próximo poder a demitir servidores para se adequar á Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e conseguir pagar o 13º dos servidores estaduais, seguindo o mesmo exemplo já adotado pela Assembléia Legislativa onde foram demitidos quase 300 funcionários comissionados.
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Como o problema de caixa do Estado é pior, as mudanças também serão mais drásticas.
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O Governo já trabalha com a hipótese de inclusive extinguir e fundir as secretarias.
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Nesse particular, as duas mudanças ocorreriam na SECEL – Cultura, Esporte e Lazer – que seria anexada a SEDUC
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E a Sepaz – Secretaria da Paz – que seria anexada SEJUS.
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O estudo foi feito pelo ex-secretário de Fazenda e agora conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Benedito Alves.
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Put’s grila! “Será o Benedito”. O certo é a turma da cultura se pegar com Santo Expedito o defensor das causas impossíveis, pra ver se Benedito deixa a cabeça do “filosofo” Confúcio em paz.
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É sempre assim, precisa cortar, a primeira coisa que vem na cabeça dessas pessoas mal informadas é que a CULTURA gera despesa.
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Digam-me caros defensores das grandes obras. Quanto pesa na folha de pagamento do governo, os funcionários da Secel. Vale salientar que a Secel não tem quadro e, por conseguinte a maioria do seu quadro de funcionários, é composto por comissionados e mesmo assim, não chega a R$ 3 Milhões sua folha de pagamento.
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Desde ano passado que a verba orçamentária da Secel foi contigenciada e por isso, a Secretaria não pode realizar nem mesmo um “cafezinho da manhã” para anunciar a programação que não existe por falta de verba.
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Onde tem mais gastos: Na Secel ou naquela ação que tem o título de “Governo Mais Perto do Povo” onde sabemos que a farra de diárias supera e muito o orçamento da cultura.
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Como é que um governo que diz que não tem dinheiro, cria e mantém um projeto que distribui dinheiro de graça para a população carente no estilo bolsa família. No nosso caso é “Bolsa Miséria”. De onde vem esse dinheiro?
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Seria bom que o governador se pegasse com São Benedito e conseguisse tirar da cabeça do “Seu” Benedito essa idéia maluca de extinguir a Secel.
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Até porque, segundo a história: São Benedito (o santo), sempre preocupado com os mais pobres do que ele, aqueles que não tinham nem o alimento diário, retirava alguns mantimentos do Convento, escondia-os dentro de suas roupas e os levava para os famintos que enchiam as ruelas das cidades. Conta a tradição que, em uma dessas saídas, o novo Superior do Convento o surpreendeu e perguntou: “Que escondes aí, embaixo de teu manto, irmão Benedito?” E o santo humildemente respondeu: “Rosas, meu senhor!” e, abrindo o manto, de fato apareceram rosas de grande beleza e não os alimentos de que suspeitava o Superior”.
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É claro que Deus não vai ajudar uma pessoa que após ser presenteado ou “abençoado” com cargo vitalício de “Conselheiro” e agora quer deixar um bocado de pai de família desempregado.
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Tem uma exclamação que diz: “Valei-me São Sebastião!”
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No nosso caso tem quer ser: “São Benedito, livrai-nos das idéias do “seu Benedito!”
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