Quinta-feira, 25 de julho de 2013 - 05h01
Por essas coisas quem nem Freud explica a peça “Neguinho do Pastoreio” do grupo Oigalê do Rio Grande do Sul, marcada para ser apresentada na primeira noite (23), do VI Festival Amazônia Encena na Rua, em virtude do frio, cuja sensação térmica chegava a 10º e principalmente da garoa, que insistia em cair sobre o público que parcialmente lotou a Arena Madeira Mamoré, foi transferida para a noite de hoje 25.
O festival começou com o cortejo que saiu da praça das Caixas D’água por volta das 17h30 e chegou na Madeira Mamoré minutos antes das 19h00.
Chicão Santos (de Rei) e Zaine Diniz comandando a festa, convidaram através do mestre cerimônia Tico Marinheiro, para abrirem a sexta edição do festival os parceiros representantes do Sesc, Senac e Caixa Econômica que falaram da satisfação em participar de mais um evento produzido pelo grupo O Imaginário.
Após os discursos de praxe, a Cia Maria Cutia entrou em cena com a banda de rock n’ roll (e de palhaços) Maracutaia, que encantou o público. Os palhaços: Marmota - A baterista de coração desritmado; Tadeu um charme que é só seu; na guitarra, Felim no violão, e no vocal, Begônia - uma flor em pessoa e o público agasalhado, com guarda-chuva pra proteger da garoa, assistindo e aplaudindo de pé!
Encerrando a primeira noite do VI Encena na Rua o grupo Teatral Nativos - Terra Rasgada (SP), apresentou o espetáculo “Ditinho Curadô”. Infelizmente a garoa aumentou e o público em sua maioria, deixou a Arena Madeira Mamoré sem poder aplaudir o ótimo espetáculo do grupo paulista.
Programação de hoje - 25
19h - Espetáculo: Andarilhos das Estrelas - Grupo Tibanaré (MT)Intervenção teatral urbana estruturada em forma de cortejo cênico musical.
Espetáculo: O Negrinho do Pastoreio – Grupo Oigalê (RS) - A lenda do Negrinho do Pastoreio fala da vida de um negro escravo que é culpado pela perda de uma corrida de cavalos onde o seu senhor apostou muito dinheiro.
Espetáculo: O Básico do Circo - Núcleo Pavanelli de Teatro de Rua e Circo (SP) - A chegada de uma nova bailarina coloca a trupe de palhaços em polvorosa.
Espetáculo: La Fábula - Companhia de Teatro Madalenas (PA) - Um mergulho no universo mágico presente em contos da literatura universal, encenados com base nos fundamentos do teatro de rua.
E lá se foi mais ótimo brasileiro. Dominguinhos do acordeom o sanfoneiro herdeiro de Luiz Gonzaga.
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O menino que começou a tocar sanfona aos seis anos de idade e ficou mais conhecido como Dominguinhos, nasceu José Domingos de Morais em 12 de fevereiro de 1941, em Garanhuns, no agreste de Pernambuco. Juntamente com mais dois irmãos, formaram "Os Três Pinguins", que tocavam em feiras livres e portas de hotéis do interior pernambucano. Neste período, ainda apelidado de Neném, conheceu Luiz Gonzaga aos oito anos, na porta de um hotel em que este se apresentava. Gonzagão então se tornou o seu padrinho artístico, dando-lhe uma sanfona e sugerindo o nome que ficou e levou para o resto da vida junto com o reconhecimento de sanfoneiro mais importante do país.
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Ainda bem que a obra de Dominguinhos é eterna. Que falta me faz um xodó. Que falta nos faz Dominguinhos!
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E começou mais um Festival de Teatro Amazônia Encena na Rua. Chicão Santos e Zaine Diniz mais uma vez, estão mostrando às autoridades responsáveis pela cultura em Porto Velho e no estado de Rondônia, como se promove cultura com poucos recursos.
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Por falar em autoridade oficial, ou gestores culturais nos governos estadual e municipal de Porto Velho,
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Não sei se foi por causa da “friagem” que está fazendo na capital do estado desde da noite de terça feira 23, ou se foi por falta de interesse mesmo.
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Só sei, que nem o pessoal da Secel e nem da Funcultural de Porto Velho, compareceu à abertura do VI Amazônia Encena na Rua.
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Não é possível que essas pessoas não tenham sido informadas de que naquela noite, seria aberto o VI Festival produzido pelo O Imaginário.
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O que será que passa pela cabeça dessas pessoas que se dizem dirigentes culturais?
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Será que elas sabem que um evento como o Amazônia Encena na Rua gera emprego e renda para o estado e município?
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Segundo consta do Caderno Capital deste Diário da Amazônia do dia 23: ”Movimento do setor hoteleiro cai 40%”
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No bojo da matéria encontramos os empresários do ramo, reclamando da falta de eventos na capital, que estimulem o turismo.
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“Quando tínhamos a exposição agropecuária – Expovel, o carnaval fora de época, o Flor do Maracujá, já sabíamos que teria movimento”, declaram os gerentes de hotéis.
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Agora, prosseguem: “Sem esses eventos, fica mais difícil trazer pessoas para passear e também movimentar a economia de Porto Velho”.
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Diante dessas declarações, não precisamos mais dizer que, o governo estadual e municipal estão atrapalhando o desenvolvimento turístico/cultural de Porto Velho e do estado como um todo.
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Não quero nem lembrar o futebol da capital que foi pra’s cucuias faz tempo. Não tem sequer um estádio a altura de receber pelo menos um time razoável tipo assim. Framengo!
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Se os governos não estão preocupados com um setor que gera divisas, como é o caso do setor hoteleiro,
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Como exigir que os dirigentes das pastas da cultura, compareçam na abertura de um evento do tipo Amazônia Encena na Rua.
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Ainda mais quando a cidade é vítima do fenômeno da “friagem”. Nem pensar em sair debaixo do cobertor.
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A única coisa que funciona fora de época em Porto Velho, é o carnaval do Maria Fumaça, o resto é dinheiro jogado fora.
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Por isso, em vez de ficar chorando o leite derramado, vou me arrumar pra ir pra Arena Madeira Mamoré, curtir o Festival Amazônia Encena na Rua!
ITINERANCIA: Portugal aplaude Festcineamazônia Itinerante
“Cinema, se mima, se leva, se vai/ se cega, se neva, cinema, se cai/ cinema, se brinca, se trinca, não vai/ se afina, se anima, cinema, não cai”. O trecho da poesia do português José Luís Peixoto encaixa com precisão no espírito do que foi o Festcineamazônia Itinerante em Évora, Portugal.
A cidade, patrimônio mundial da Humanidade, na região do Alentejo, prestigiou com grande público as atividades do Festcineamazônia. Uma noite com cinema, circo, música e poesia. Essa é a quarta vez que o projeto brasileiro de festival de cinema desembarca na Europa.
O cinema levado pelo Festcine encontrou o circo de Rui Ferreira. Criador do palhaço Oli, Ferreira levantou a plateia da cidade. Com um início de carreira como malabarista, Ferreira é especialista em animação circense e teatro de rua. É um dos fundadores da Companhia Gazua Teatro de Rua. Domina diversas técnicas de malabares, balonismo, monociclo e fogo.
Acompanhado do músico Tó Zé, o poeta José Luis Peixoto foi calorosamente aplaudido após a leitura e interpretação dos poemas. Os dois pertencem à região, o que ocasionou uma emoção a mais na apresentação.
A produção local do Festicineamazônia Itinerante foi do FIKE - Festival Internacional de Curtas-Metragens, Cineclube da Universidade de Évora, Sociedade Operária de Instrução e Recreio Joaquim António de Aguiar, através do cineclubista João Macedo.
O Festival de Artes Integradas - Festcineamazônia Itinerante 2013 tem o patrocínio do BNDES, Governo Federal através da Lei Rouanet, Ministério da Cultura, Secretaria do Audiovisual, apoio cultural da Santo Antônio Energia, Direcção Regional de Cultura do Alentejo, ICA - Instituto do Cinema e Audiovisual, Fundação INATEL, Universidade de Évora, Museu de Évora e Câmara Municipal de Évora.
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