Domingo, 28 de julho de 2013 - 00h07
A arena Madeira Mamoré com certeza vai receber na noite deste domingo 28, o maior público da VI edição do Festival Amazônia Encena na Rua, pelo menos essa é a expectativa do coordenador do evento, produtor Chicão Santos: “Domingo isso aqui vai ficar super lotado”. O festival que começou na última terça feira 23, apesar do frio que tomou conta de Porto Velho nas duas primeiras noites, conseguiu manter a média de público das edições anteriores.
Sexta feira passada dia 26, o público ficou encantado e quase não para de rir, com o grupo, Nativos Terra Rasgada (SP), durante a encenação do espetáculo: Pindorama – A Saga de um Cristo, uma sátira à história do Brasil desde o descobrimento até os dias atuais.
Outro espetáculo que foi bem recebido pelo público, foi o do grupo Mapi de Porto Velho com o espetáculo, “Dindo e Tonton – Dois Palhaços Fujões”.
A noite de sexta feira foi encerrada com a Cia de Arte e Cultura Samaúma (AM) apresentando a peça “Ritmos de Inquieta Alegria”, um espetáculo cujo texto, necessita ser apreciado com maior atenção por parte do público, coisa que no teatro de rua fica quase impossível. Em suma, é uma peça própria para teatro fechado.
Os espetáculos responsáveis pelo encerramento da VI edição do Amazônia Encena na Rua são os seguintes
OS CIRCENSES NA ARENA - Todos os circenses envolvidos no Festival.
Espetáculo: QUIXOTE - Circo Mínimo (SP). Uma visão contemporânea do grande romance de Miguel de Cervantes.
Espetáculo: NA RODA - Grupo Maria Cutia de Teatro (MG) - As histórias de um menino sem nome, de Martim e Mariana e sua grande banda, de uma fazenda e seus animais são contadas e cantadas ora por palhaços, ora por máscaras expressivas, ora por atores brincantes em contínuo diálogo com o público.
Espetáculo: Aqui não, Senhor Patrão - Núcleo Pavanelli de Teatro de Rua e Circo (SP) - Um casal de trabalhadores passa pelo processo da fabricação de uma bota: desde a criação do gado, preparação do couro, até o feitio e venda do produto final.
A Pérola do Mamoré
Anísio Gorayeb (*)
Espero que nossos políticos leiam esse artigo sobre o município de Guajará Mirim, carinhosamente chamada de “Perola do Mamoré”. Nossa intenção é pedir às nossas autoridades para que façam alguma coisa pelo município e pelo seu povo ordeiro e trabalhador.
Estive visitando-o no último final de semana e fiquei impressionado com as condições da rodovia. Na BR 364 a viagem é tranquila. O problema começa quando se acessa a BR 425. Uma rodovia federal com muitos riscos às pessoas que trafegam por ela, tanto pelas péssimas condições da estrada, como também por falta de segurança.
Viajar a noite se torna mais perigoso ainda, falta sinalização e em alguns trechos, onde a rodovia foi elevada a mais de cinco metros não tem proteção lateral. Nesses trechos elevados a rodovia passa acima da copa das árvores. Talvez alguns digam que já estão trabalhando e recuperando a rodovia.
Porque esperar tanto tempo para recuperar uma rodovia federal tão pequena? Sua extensão é de pouco mais de 130 quilômetros.
Os comerciantes daquele município, o que já são poucos, estão passando dificuldades e muitos já fecharam as portas. Conversei com empresários do ramo de serviços (hotéis, bares e restaurantes) e dizem que o movimento caiu em mais de 50%. Torna-se muito difícil investir num município, onde o único meio de acesso é através de uma rodovia que se encontra nessas condições.
Porque será que nossas autoridades pouco se preocupam com a querida “Pérola do Mamoré”? Será que viraram as costas para aquele município?
E aqui, não me refiro só à estrada, mas a falta de apoio para a saúde, infraestrutura, projetos para alavancar o turismo e outras necessidades pertinentes ao município. É preciso aporte financeiro, e para isso é necessário celebrar convênios e emendas federais e estaduais.
Guajará Mirim é o segundo mais antigo município do nosso estado, sendo mais novo apenas que Porto Velho. Foi criado no dia 12 de julho de 1928 como município do Estado do Mato Grosso. Portanto completou 85 anos de emancipação. Passou a integrar o novo Território Federal do Guaporé criado em 13 de setembro de 1943. A partir de 1944 o Território ficou apenas com dois municípios: Porto Velho e Guajará Mirim. Somente 1977 foram criados cinco novos municípios.
Aprendi a gostar da “Pérola do Mamoré” quando ainda era criança e só se chegava lá nos trens da EFMM. Na década de 60 e inicio dos anos 70, viajávamos nas férias para Guajará. Uma cidade totalmente plana, excelente para se andar de bicicletas, sem falar nos demais atrativos: a Bolívia, tomar banho no igarapé Palheta, na sede campestre do Bancrévea, assistir filmes de “bang-bang” no Cine Guarany, ir para aos bailes de réveillon no Helênico Clube Libanês e também se hospedar no Guajará Hotel, administrado pela saudosa Senhora Helena Ruiz. No local do antigo hotel atualmente é a Escola Durvalina Estilbem de Oliveira, uma homenagem à mãe do Governador Jorge Teixeira de Oliveira.
Ainda hoje esse município mantém as antigas tradições de se sentarem nas calçadas durante a noite para conversar. Tivemos a oportunidade de repetir esse hábito que conhecemos ainda muito jovem, ou melhor, desde a infância. Época em que não havia televisão nem luz elétrica e se dormia de janela aberta para amenizar o calor... Bons tempos...
Meu abraço as famílias pioneiras: Vassilakis, Melhem, Saldanha, Bouchabik, Manussakis, Bennesby, Badra, Helou, Salomão, Salim, Morhy, Pontes, Casara, Quintão, Suriadakis, Palácio, Fialho, Leal, Azzi, Villar e outros.
Esperamos que nossos políticos dêem mais atenção ao município de Guajará Mirim...
Até a próxima semana.
(*) O autor é jornalista e historiador
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