Domingo, 9 de junho de 2019 - 08h34
Lenha na Fogueira
A principal programação cultural/turística neste domingo 09, sem sobra de dúvida, é a inauguração do passeio de LITORINA.
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O prefeito Porto Velho Hildon Chaves embarca no “automóvel” ferroviário às 9 horas e em solenidade simples, declara que o passeio na LITORINA está inaugurado.
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LITORINA no tempo que a Estrada de Ferro Madeira Mamoré funcionava em toda sua extensão, ou seja, com viagens de Porto Velho a Guajará Mirim, era o veículo utilizado para conduzir o tesoureiro e sua equipe fazendo o pagamento dos trabalhadores ao longo da ferrovia.
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As comitivas de autoridades que visitavam o Território do Guaporé/Rondônia, também eram transportadas na LITORINA em suas viagens a Guajará Mirim.
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Ao contrário do Trem, cuja viagem até Guajará, demorava dois dias, pois pernoitava na Vila de Abunã a LITORINA fazia o percurso em apenas um dia. Saia de Porto Velho pela manhã e chegava a Guajará Mirim no meio da tarde.
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Outra utilidade da LITORINA era na prestação de socorro a pessoas que sofriam algum tipo de acidente grave ao longo da ferrovia.
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Era comum, empresários fretarem ou contratarem viagens em LITORINA para resolverem suas demandas ou em Porto Velho ou Guajará Mirim.
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Lembro que por alguns anos Sua Majestade Rei Momo 1º e Único e Sua Corte desembarcava de Uma Litorina vinda da Vila de Santo Antônio na estação de Porto Velho, onde era recebida pelos foliões dos blocos de clubes como Ypiranga, Imperial, Danúbio Azul Bailante Clube, Internacional, Guaporé e por fim Bancrévea Clube e recebia das mãos do prefeito a CHAVE DA CIDADE.
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A LITORINA que transportava a Corte do Rei Momo era toda decorada com motivos carnavalescos.
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Hoje a população de Porto Velho volta a contar com a possibilidade de fazer uma viagem no “VAGÃO” mais chic da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.
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Parabéns aos amigos da Associação dos Ferroviários na pessoa do amigo Bispo Moraes.
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A partir de agora a concentração será em prol da volta do Trem, pelo menos no trecho entre Porto Velho e a Igrejinha de Santo Antônio.
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Por falar em Festa! Na próxima quarta feira dia 12, é dia de acender fogueira no terreiro, pois, é véspera do dia de Santo Antônio considerado o Santo CASAMENTEIRO.
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Com certeza os responsáveis pela Igrejinha, realizarão o famoso Arraial de Santo Antônio, com comercialização de comidas típicas e a distribuição do famoso PÃOZINHO de Santo Antônio.
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Ainda mais agora com a LITOTINA funcionando no trecho entre o Memorial Rondon e o Casarão dos Ingleses.
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Vamos sugerir aos leitores, que após o passeio de LITORINA, se deslocarem até a rua Tabajara no bairro Pedrinhas para prestigiar o encerramento do Madeira Festival de Teatro no Teatro Guaporé.
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A peça de encerramento será de responsabilidade do Grupo da UNIR que vai apresentar o espetáculo “Inimigo do Povo” as 16H30. As senhas começam a ser distribuídas uma hora antes do início do espetáculo.
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Às 18 horas, após o encerramento do espetáculo “Inimigos do Povo”, a coordenação do Madeira Festival de Teatro procede à premiação aos vencedores.
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Para encerrar a programação cultural deste domingo, vamos às apresentações de danças folclóricas no ArraiáLeste que está acontecendo no Campo de Futebol do bairro JK – Zona Leste.
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As atividades no ArraiáLeste começam às 18 horas e encerram as 2 da madrugada. A partir das 11 horas da noite tem banda de forró no palco.
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VAMOS TODOS CANTAR DE CORAÇÃO. A CRUZ DE MALTA É O MEU PENDÃO. TU TENS O NOME DE UM HEROICO PORTUGUÊS. VASCO DA GAMA, A TUA FAMA ASSIM SE FEZ. TUA IMENSA TORCIDA É BEM FELIZ...
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RUMO AO TÍTULO BRASILEIRO!
Site cultural nacional destaca Chicão Santos
O ator, diretor e produtor de teatro residente em Porto Velho (RO), Chicão Santos, líder do grupo O Imaginário, é um dos destaque do site do Rumos Itaú pelo seu trabalho de pesquisa sobre As Mulheres do Vale do Guaporé. A pesquisa desenvolvida pelos integrantes d’O Imaginário foi uma das 108 selecionadas entre as 15 Mil que se inscreveram no Edital Rumos 2017/2018.
A equipe do site Rumos Itaú publicou a seguinte reportagem sobre a história do Chicão Santos idealizador d’O Imaginário e sobre a pesquisa:
Mulheres do Vale do Guaporé inspiram pesquisa cênica d'O Imaginário
por Tatiana Diniz
O primeiro cenário é a cidade de Cacoal, no interior de Rondônia, e o ano é 1978. O jovem Chicão Santos, futuro palhaço, diretor e produtor teatral, iniciava então suas atividades nas artes cênicas. “Sempre pensei que o teatro podia chegar a todos os lugares e lidar com temas que tinham pouca repercussão na comunidade”, lembra.
Por mais de duas décadas, o artista conduziu suas atividades bem ali, em seu município. O foco das ações artísticas se dava na transversalidade e na insurgência: o teatro como elemento condutor de transformação pessoal, social e cultural.
O cenário seguinte é Porto Velho, capital do estado, para onde Chicão se mudou em 1995 e onde vive até hoje. “Quando cheguei aqui, vivenciei uma cena teatral muito frágil. Então comecei a investigar por que o porto-velhense não tinha interesse pelo teatro”, explica.
Foram vários anos de pesquisa até chegar à conclusão de que era preciso discutir o teatro, o público e a cidade. A partir dessa percepção, ele se juntou a outros artistas para fundar, em 2005, O Imaginário, grupo que passou a desencadear uma série de ações formativas.
O IMAGINÁRIO
Foi quando se multiplicaram os cenários: o teatro d’O Imaginário chegou às praças públicas, às escolas, às comunidades ribeirinhas, às comunidades na floresta e àquelas que viviam às margens das BRs. Nascia o embrião do Festival Amazônia Encena na Rua.
A sede do grupo, chamada Tapiri, funciona como um espaço de trocas, escola de teatro e local de pesquisa cênica. Ali, em 2008, a pesquisa cênica Filhas da Mata, cuja base era a oralidade, conduziu a uma viagem pela solidão das mulheres que vivem nos barrancos ao longo do rio e participaram do processo de ocupação de Porto Velho. Em 2012, outro estudo revelou a voz de mulheres condenadas por crimes banais no início da cidade de Porto Velho, gerando o espetáculo As Mulheres do Aluá.
PREMIOS
Selecionado pelo Rumos Teatro em 2010-2012, O Imaginário trabalhou em conjunto com o grupo carioca Será o Benedito? no projeto Do Porto ao Rio. Com o legado da experiência, a trupe produziu o espetáculo Varadouro (2013), que circulou a Amazônia Legal e, em seguida, percorreu diversas capitais brasileiras.
De volta ao Rumos Itaú Cultural, desta vez selecionado na edição 2018, o grupo fundado por Chicão vai desenvolver a pesquisa Memórias Poéticas Sobreviventes do Crescimento das Árvores.
Agora, a ideia é conduzir o estudo e a pesquisa cênica de narrativas de mulheres que viveram e vivem em ambientes extremamente hostis e dominados pelo “pensamento-homem” nos seringais do Vale do Guaporé, também em Rondônia.
O ponto de partida é o livro Seringueiros da Amazônia – Sobreviventes da Fartura, de Nilson Santos, e a meta é criar um espetáculo contemporâneo que abordará temas como as questões de justiça e de poder, as relações de gênero e o universo feminino. “Tudo isso buscando qualidades teatrais e excelências artísticas para valorizar a dram regional”, adianta Chicão. Bravo!
MADEIRA FESTIVAL
Ângela Cavalcante - 1ª no Prêmio
Xuluca de reconhecimento
O Madeira Festival de Teatro de Rondônia, em sua 1ª edição, inova ao lançar, com propósito de reacender nas mentes a trajetória de Joelmar Dantas Motta (Xuluca), pernambucano, que chegou em Rondônia em meados de 1983, um amante de todas as artes e desse estado.
É com muito orgulho e felicidade que lançamos este prêmio, dado a importância dessa figura artística para a cultura do nosso estado. Ele foi professor de artes e ator, pintor, dançarino, maquiador, animador de festas infantis e tantas outras habilidades. Xuluca partiu de forma trágica e, ao mesmo tempo heroica, vindo a se afogar quando tentava salvar um de seus alunos durante passeio escolar.
E a personalidade que receberá o Prêmio Xuluca de reconhecimento, por sua contribuição cultural e educacional é Ângela Cavalcante, professora, atriz, diretora que sempre teve sua arte pautada no universo feminino, criou personagens que até hoje alegra as memórias dos que conheceram Pachiuba uma palhaça alegre, irreverente. Ângela hoje atua na Unir Centro como educadora.
O Madeira Festival de Teatro de Rondônia vem acontecendo na capital Rondoniense, desde o dia cinco de junho, e conta com seis apresentações na mostra competitiva no teatro Guaporé com entrada gratuita. Quanto a premiação acontece neste domingo (09), às 18hs.
Além do prêmio de reconhecimento, os espetáculos estão concorrendo a troféus e prêmios em dinheiro, nas seguintes categorias:
Melhor espetáculo, melhor direção, melhor roteiro, melhor atriz, melhor ator, melhor atriz coadjuvante, melhor ator coadjuvante, melhor cenário, melhor trilha/sonoplastia, melhor figurino e melhor iluminação.
O espetáculo vencedor irá sair em uma turnê pelas principais cidades da BR 364: Ariquemes, Jaru, Ji-paraná, Cacoal e Vilhena.
Para realização da turnê o grupo vencedor receberá suporte logístico em alimentação, hospedagem e cachê.
Este projeto é realizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura e do Ministério da Cidadania com patrocínio do Atacadão. (Fonte: Jânio Gonçalves).
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