Quarta-feira, 13 de maio de 2015 - 05h29
Sem discurso, sem coquetel e sem protocolo, o museólogo Antônio Ocampo Fernandes abriu, na manhã desta terça. 12, na Galeria Afonso Ligório da Casa da Cultura Ivan Marrocos a exposição: “150 Anos de Rondon - Patrono de Rondônia”.
É a 11ª exposição sob a curadoria do Ocampo contando a historia do Patrono de Rondônia, a ser montada em Porto Velho. Ocampo Fernandes é especialista na história do Marechal que ligou o Centro Oeste ao Norte brasileiro. Para realizar essa arrojada construção foi criada a Comissão Construtora de Linhas Telegráficas de Mato Grosso ao Amazonas que ficou conhecida como “Comissão Rondon’.
Na Galeria Afonso Ligório o visitante vai encontrar além de fotografias, objetos utilizados por membros da Comissão como Theodolito, Pistola e um Sabre além de vasta literatura a respeito da obra de Rondon inclusive sobre a visita do presidente Norte Americano Teodoro Roosevelt.
Apenas duas peças não são do museólogo, a Pistola e o Teodolito que são do acervo do senhor Wilson Fernandes pai do Ocampo. “Essas duas peças foram obtidas com o Tenente Rivoredo, importante figura militar que integrou a Comissão Rondon”.
Durante a manhã de ontem 12, Ocampo recebeu a visita de várias pessoas ilustres da sociedade portovelhense como professor Abnael Machado de Lima, artista plástica Rita Queiroz, carnavalesco Flávio Daniel, arqueólogo Josuel, Dayan Saldanha entre outros. Em determinado momento uma turma de alunos de um colégio da cidade, foi prestigiada com uma aula sobre a História de Rondon ministrada pelo expositor.
SERVIÇO
O que é: “150 Anos Rondon – Patrono de Rondônia” (Curador da mostra, Antônio Ocampo Fernandes)
Onde: Casa de Cultura Ivan Marrocos (na Avenida Carlos Gomes, com a Avenida Rogério Weber, Bairro Caiari, centro de Porto Velho)
Data: 12 a 22 de maio
Horário: 09h às 18h
Lenha na Fogueira
O Sesc Amazônia das Artes continua acontecendo em Porto Velho com diversificada produção. Por exemplo: Nesta quarta feira 13, será apresentada a partir das 18h30 (Seis e Meia), na praça Aluizio Ferreira a peça “A Carroça é Nossa” do grupo Xama Teatro de São Luiz do Maranhão.
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Enquanto isso na Casa da Cultura Ivan Marrocos durante a abertura da exposição do Ocampo sobre Rondon, os funcionários fizeram questão de pousar para uma fotografia histórica como disse o Selma Vasconcelos, ao lado do historiador, professor Abnael Machado de Lima. A foto está aí embaixo e tem o Zoghbi. Tote, Selmo. Carlinhos Maracanã e a Michelle.
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Aliás após essa fotografia, Abnael foi para o saguão da Afonso Ligório e lá encontrou o Flávio Daniel esse escriba e juntos com Ocampo Fernandes passaram a lembrar vários fatos da cidade de Porto Velho.
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A conversa fluiu sobre o tempo que o Loyde Aéreo Boliviano pousava no aeroporto do Caiari carregado de “Carne Verde” trazida da Bolívia. Flávio Daniel contou que um dia desses, “pegou” um cidadão contando para um grupo de estudantes o seguinte: “Sou do tempo que o Avião da Paraense trazia carne de boi para ser vendida no Mercado Municipal aqui em Porto Velho. Era carne de Boi Búfalo que vinha da Ilha do Marajó pra cá”. Flávio disse que se ouvisse de novo o “historiador” falando isso, iria desmenti-lo na frente de todos.
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Acontece que nunca a Paraense transportou carne de Boi (ainda mais de búfalo) para ser vendida em Porto Velho. A carne vinha da Bolívia no Loyde Boliviano que aterrissava no Aeroporto Caiari. Flávio Daniel era Controlador de Vôo da FAB.
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Não sei como surgiu na conversa o Seringal Noiva Vida! Só sei que Abnael lembrou que em determinada eleição, ou melhor dizendo, na primeira eleição para deputado federal no então Território Federal do Guaporé, houve um racha entre a turma do Aluizio Ferreira e colocaram o Coronel Paulo Saldanha de Guajará Mirim para disputar pela UDN e segundo Abnael o resultado foi fraudado. Alguns votos foram trocados no Seringal Nova Vida e Aluizio venceu!
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Essa história em detalhes está no livro “Porto Velho Cidade Centenária – Porto Entrevisto” do escritor Renato Menghi.
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Entre todas as histórias as que mais me chamaram a atenção, foram as relatadas pelo arqueólogo Josuel, que têm tudo a ver com a Comissão Rondon. São histórias que não estão em nenhum livro e que segundo Josuel são verdadeiras.
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Por exemplo: Ao participar de trabalho de arqueologia na localidade Barão de Melgaço que fica entre Pimenta Bueno e Vilhena foram encontradas centenas de cápsulas de armas de fogo, justamente no local onde Rondon depois implantou o Posto Telegráfico “Barão de Melgaço”.
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Essas e outras histórias me deixaram impressionado, tanto que ficou acertado que vamos publicá-las no próximo domingo dia 17. Tem muita coisa boa na memória do Josuel. Acho inclusive, que vai causar muito polêmica essa entrevista! Vamos ficar aguardando as histórias do arqueólogo Josuel.
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Enquanto isso, vamos convidar os amigos leitores a visitarem a exposição; 150 Anos de Rondon – Patrono de Rondônia na Casa da Cultura Ivan Marrocos.
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