Sexta-feira, 23 de agosto de 2013 - 00h12
Salve o dia do folclore que foi ontem 22 de agosto!
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Por falar nisso, em Rondônia em especial em Porto Velho, estão se tornando folclóricas as ações governamentais que se relacionam a projetos culturais.
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As desculpas do governo estadual, para a falta de respeito para com os segmentos culturais são mais hilárias possíveis.
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Agora mesmo, no caso do Arraial Flor do Maracujá o governo mais acuado que “paca’ em noite de lua, sem saber o que dizer.
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Vendo que estava sem forças para resolver o problema perante aos Procuradores. Divulgou Nota Oficial já a tardinha do dia 21, dizendo que para sua surpresa, de ultima hora, descobriu que os grupos folclóricas não podiam receber subsídios por estarem inadimplentes com suas prestações de contas.
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MENTIRA deslavada!
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O pior foi que os colegas “pelegos”, publicaram a nota distribuída pelo Decom sem ouvirem a outra parte, ou seja, a Federon.
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A inadimplência da Federon vem desde o mês de abril. Aliás, uma inadimplência arranjada, pois a entidade até hoje não recebeu o restante dos subsídios referente ao convênio cuja prestação de contas é cobrada pelo TC.
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Tem mais, o Arraial Flor do Maracujá é uma evento do Governo do Estado de Rondônia, portanto quem tem a obrigação de realizá-lo é o governo e não a Federon.
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Isso quer dizer, que a Secel deveria ter providenciado os recursos com bastante antecedência e como a Secel sabia que a Federon não poderia firmar convênio há muito tempo, deveria ter procurado qualquer outra entidade para firmar o documento e não o fez.
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Aí na hora que o “barco” fura e começa a fazer água, na iminência de salvarem suas peles (CDS), expedem uma Nota fajuta, dizendo que a culpa, caso o Flor do Maracujá não acontecesse era dos grupos folclóricos que estão inadimplentes, mais uma vez reforço: MENTIRA deslavada.
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O interessante foi que uma autoridade informou via site de noticia, que descobriu outra prestação de contas dos grupos folclóricos com problema. Deveria ter dito:
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“Temos ordem para impedir a realização do Flor do Maracujá de qualquer maneira, e, a melhor maneira, é dizer que os grupos folclóricos não podem receber subsídios por estarem devendo prestação de contas ao governo”.
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Outra autoridade chegou a dizer para outra autoridade cultural: “Quem quer realizar o Flor do Maracujá é você e não o governo, por isso dê seu jeito”.
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Aí ficou bem claro, que o problema não tinha nada a ver com prestação de contas, mas, mesmo assim, o governo distribui Nota Oficial dizendo que os grupos folclóricos eram os culpados.
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No auge da “agonia”, um assessor do governador foi até o Parque dos Tanques e ao ver a estrutura do Arraial toda montada. Liga pro Chefe e diz:
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“Chefe, não tem como retroceder, além da estrutura estar toda montada, o espaço está muito bonito. Não tem como não autorizar a realização do evento”.
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Resposta do Chefão: “Se é assim, então manda tocar o barco pra frente. Autoriza a realização”.
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Sabem o que aconteceu a partir desse momento, a PGE liberou o convênio, cujo subsídio se ainda não saiu, deve sair o mais rápido possível.
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Após tudo isso, só nos resta perguntar: Os grupos folclóricos estão mesmo inadimplentes? Tão Não! Quem está inadimplente é o governo estadual que até hoje não pagou o Flor do Maracujá de 2012!
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Graça ao Zezim, o Flor do Maracujá 2013 está acontecendo e só vai terminar no próximo dia 31. (Clique AQUI e leia programação em PDF).
DIA DO FOLCLOR
Que não murche a velha flor
Por: Altair Santos (Tatá)
Esta vai para os homens e mulheres, os incansáveis e invencíveis regadores, do campo folclórico, cultural e popular do nosso estado de Rondônia. Aquela máxima popular de que “a gente não faz chover, mas deixa nublado” não mais existe. Ou seja, as coisas já não estão somente na nossa boa vontade. Precisamos nos fazer e manter vivos, festivos, artísticos, folclóricos e culturais. Nesse jardim da existência, precisamos de nós mesmos e também dos outros, porém, regar flores, ainda mais a do “Maracujá”, não é pra qualquer jardineiro!
Neste ano de 2013, o nosso mais vistoso e robusto bem cultural, o Arraial e Mostra Folclórica Flor do Maracujá, com mais de trinta anos de existência se nos aparece como uma flor murchando, descorando, entristecida, adoecida, sem aroma e, como paciente em hospital público em demora na fila, recebendo tratamento paliativo, tendo a esperança medida na régua do futuro incerto.
Na verdade queríamos mesmo, neste 22 de agosto, dia do folclore, era assistir, senão uma enxurrada, ao menos uma chuva de garantia mínima com respingos de cuidado, zelo, carinho, compromisso para com esse nosso querido bem cultural. Sabedores de que escrevemos nossa história pelo que plantamos e colhemos, haveremos, todos, sem distinção, alguns tristes, outros nem tanto e outros nada disso, de colher as pétalas de uma flor para a qual, com raras exceções, viramos o rosto e o gesto da boa vontade, fazendo-a murchar, despetalar, pela nossa culpa, nossa máxima culpa!
É uníssono em cantos governantes, os versos de que cultura forma e informa, educa, orienta, socializa e civiliza. Porém, na hora de dar a ela os aportes de que tanto precisa, vem a “contraversão” que deixa a coisa “controversa”, fora de rumo, fora de eixo, fora de prumo!
Ao curso desse ano, desde o início, o evento já se mostrava trôpego, incerto, um talvez sim talvez não, um disse me disse que, entre retas e curvas, não apontou decididamente o caminho dos apoios que o acontecimento merece. Passou junho e Santo Antonio, São João e São Pedro, os santos do mês, por aqui não foram saudados, pelo menos no nosso palco maior!
Mesmo com a Flor do Maracujá sem rega e plantada em caminho duvidoso, os corajosos e destemidos organizadores de quadrilhas e bumbás dando provas de inconformismo cultural, alheiros à letargia e lerdeza da hora, foram á luta. Cada qual, ao seu modo, jeito e maneira, colocaram cetim e renda no vestido, penas no cocar e fitas no chapéu pra enfeitar seus “famas” deixando-os em ponto de bala, esperançosos pela realização do festival.
Passou julho e veio agosto, o mês do folclore. O evento que é temático de agosto, mas se realiza por tradição, com pompas e sucesso em junho, está garantido para este mês, mas ao final, levará consigo a insígnia de um projeto feito aos empurrões, tropeçando em improvisos transbordando em falta de vontade. Parece mais um “fazer por fazer”, como forma de minimizar ou mascarar o descaso de gestores apátridas culturais.
Tem que existir anualmente Flor do Maracujá e outros bens culturais, assim como tem que ter asfalto, hospital, escola, moradia, emprego o ano inteiro! Se somente formos à escola pra estudar, ao hospital pra tomar remédio, andar nas ruas pisando em asfalto ou ter uma casa pra morar, ainda assim, sem cultura, continuaremos a mesma sociedade aleijada, nua, despida e desprovida de valores que complementem o nosso direito constitucional a cidadania plena. Dentre tudo, queremos e merecemos cultura, este, como outros itens, fundamental para a transformação da consciência crítica e para o equilíbrio e regeneração do tecido social.
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