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Silvio Santos

Asfaltão larga na frente e realiza ensaio domingo


A escola de samba Asfaltão sai na frente das demais agremiações carnavalescas de Porto Velho no seu segmento, ao promover o primeiro ensaio no próximo domingo dia 18, denominado “1° Encontro da Família Asfaltão” foi o título escolhido para denominar o ensaio da Pura Raça e com os interpretes do samba enredo “Porto Velho, teu “valor” cultural é a riqueza e o brilho do meu carnaval”.

O encontro vai acontecer na famosa Tenda do Tigre que fica à rua Jacy Paraná no bairro Nossa Senhora das Graças. Considerada a escola mais cultural de Porto Velho por sempre estar promovendo encontros não apenas de sambistas, mas, de artistas de todas as artes, a escola de samba que tem como símbolo o Tigre, apesar de sua diretoria ainda não estar acreditando piamente que a prefeitura de Porto Velho vai realizar os desfiles das escolas de samba este ano, mesmo com o presidente da Funcultural garantindo que o prefeito Mauro autorizou o repasse de R$ 700 Mil para a Federação das Escolas de Samba, a escola vai reunir seus brincantes e simpatizante a partir das 13h00 do próximo domingo dia 18, para dar inicio as atividades carnavalescas deste ano.  “Nossa escola jamais parou suas atividades nem mesmo nos anos que a prefeitura não promoveu os desfiles”, desabafou a diretora de comunicação Silvia Pinheiro.

Os desfiles das escolas de samba no carnaval deste ano (2015) devem acontecer no dias 21 e 22 de fevereiro, sendo que no dia 21 desfilam as escolas do Grupo de Acesso, Acadêmicos da Zona Leste, Império do Samba e Unidos da Rádio Farol.

No dia 22 segunda feira desfila as escolas do grupo Especial: Acadêmicos do Armário Grande, Asfaltão, Os Diplomatas do Samba e Acadêmicos do São João Batista.  “Não temos dúvidas sobre a realização dos desfiles”, disse o secretário da Fesec Ernesto Melo.


Lenha na Fogueira

Pra amar tem gay, sapatão e tem piranha, simpatia é quase amor, nessa vida tão estranha...

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Eis o refrão do samba de enredo “Simpatia é Quase Amor”, da escola de samba Os Diplomatas no carnaval de 1987. A história foi assim:

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O compositor Silvio Santos da escola de samba Pobres do Caiari, insatisfeito com a diretoria da sua escola, em especial, com o presidente Haroldo Castiel, que havia dado a vitória através de voto de minerva para o samba do Bainha, que havia empatado com o seu nas notas dos jurados, para o enredo “Sob o Límpido Azul do Céu, o Verde Selvagem da Amazônia”.

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Atendeu o convite do compositor Torrado para juntos, concorrerem na disputa do samba enredo da escola de samba Os Diplomatas.

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O compositor da azul e branca relutou, pois não queria trair sua escola de samba do coração, a Pobres do Caiari da qual foi um dos fundadores.

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Acontece que todo dia no Chaveiro do Manelão Torrado o aperriava para terminar o samba que ele havia começado e falta apenas parte da ultima estrofe e o refrão.

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Por outro lado o carnavalesco da Diplomatas do Samba Flávio Daniel tomando conhecimento que Silvio estava chateado com a direção da Caiari, o procurou e o instigou a concorrer com um samba no concurso da Diplomatas.

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O dia do fechamento das inscrições foi chegando e nada do Silvio se decidir se terminava o samba do Torrado ou se faria uma composição apenas sua para concorrer, porém o que pesava mesmo era o seu amor pela Caiari.

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Deixa que o Silvio já estava com sua parte do samba pronto, com letra e melodia. E deu 19, 20, 21, 22 horas e o Torrado já muito nervoso, pois estava vendo à hora dar meia noite (prazo máximo para a entrega da Fita Cassete com a melodia e letra do samba) chegar e o Silvio sem se decidir.

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Por volta das dez e meia da noite, e depois de vários pedidos do Torrado, Silvio com o gravador ligado. Pegou seu tan tan e pediu para o torrado cantar a parte do samba que ele havia feito...

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Conta a história que arlequim e a colombina, sorridentes no carnaval a brincar, encontraram o pierrô apaixonado e ele se, pois a chorar. Não chora pierrô, não chora! Faça como o trovador em serenata que a sua musa cantava assim:

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Oh deusa da minha rua, meu último desejo afinal, minha musa inspiradora, meu chão de estrelas nesse carnaval. Na gafieira...

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Seguia o baila calmamente quando cupido de mansinho ali chegou, dançando a noite inteira alegremente, com Afrodite, linda deusa do amor...//... Amor de uma dama de aluguel, comandada por um empresário de bordel...

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Aí parava a letra do Torrado e a Melodia, e então o Silvio cantou na mesma balada: Ai que saudade...

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Ai que saudade da Lapa, onde o malandro era senhor e coronel.

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Pra amar tem gay, sapatão e tem piranha. Simpatia é quase amor, nessa vida tão estranha... Era o refrão que faltava. Torrada pulou de alegria.

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Manelão também super empolgado com a conclusão do samba de seus amigos Torrado e Silvio se avexou... Vamos logo que ta pra dar meia noite.

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Chegamos à residência do Flávio Daniel em frente ao 3° DP, faltavam três minutos para o encerramento das inscrições e lá estavam esperando o samba da parceria Silvio e Torrado os diretores Leônidas, Roosevelt e Flávio Daniel.

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Resultado, o samba ganhou a disputa e foi gravado pelo cantor Quinzinho famoso puxador de samba enredo do Rio de Janeiro e a escola foi campeã no carnaval de 1997, em cima do “Límpido azul do céu” da Caiari.


Livro encoraja crianças para o primeiro dia de aula

O primeiro dia de aula é um momento especial na vida de qualquer um. Quem, mesmo adulto, não se lembra dos primeiros momentos de aprendizado e vida social? E o nome da primeira professora? Para esclarecer as surpresas e oferecer um conforto às crianças nesse período de descoberta, Rafael Alvarenga escreveu o livro Meu primeiro dia de aula, cuja personagem, Paula, acaba de passar pela transição casa-escola.

Esse marco na vida é tão, mas tão importante que é difícil segurar a ansiedade, com o coração batendo forte. Alguns garotos e garotas ficam tão ansiosos que não param de falar; outros querem sair correndo; enquanto tem aqueles que ficam tímidos, assustados e até com vontade de chorar.

As reações individuais são citadas no livro por meio de outros pequenos, mas a protagonista logo se sente confortável, após alguns minutos de convivência, e se enturma. Afinal, descobre que lá ela pode fazer diversas coisas legais que já gostava, como brincar e pintar, mas agora em companhia de amiguinhos de sua idade.

Ideal para crianças que ingressam na pré-escola e no ensino fundamental ou que mudaram do colégio com o qual estavam habituados. Na história a menina vivencia o primeiro contato sólido e prologando com a sociedade, fora a convivência dos pais, com a qual estava habituada e acaba por descobrir que o ambiente escolar é, sim, legal.

As ilustrações feitas pelo desenhista brasiliense Rafael Hildebrand – Anjinho -, complementam a história e dão toda a cor e vida à personagem e os ambientes pelo qual ela passa.  Assim como o autor, que escolheu a palavra para tal, ele dedica ao universo infantil e busca uma forma constante de se comunicar com eles.

Sobre o autor: Rafael Alvarenga é graduado e mestre em Psicologia pela Universidade de Brasília. É empresário e voluntário nas áreas educacionais e de saúde infantil. Acredita que é possível mudar o mundo cuidando de crianças. Por isso escreve para elas. Nascido e criado em Brasília, participa ativamente de projetos culturais, principalmente atividades literárias, promovendo e valorizando o livro e a leitura. Escolheu a palavra para se comunicar com as crianças.

Sobre o ilustrador: Rafael Hildebrand, desenhista brasiliense conhecido como Anjinho, dedica-se à ilustração infantil e à arte digital. Formado em Comunicação Social e pós-graduado em Design Gráfico, buscou na arte e no desenho uma forma de escapar e se desapegar do mundo adulto para se refugiar no universo da ilustração. Trabalhou também com publicações e vídeos animados para instituições como MEC e UNESCO. Atualmente, está focado no mercado cultural da arte e ilustração.

Ficha Técnica

Tamanho: 20,5X20,5 cm     

Páginas: 20   
ISBN:978-85-65746-36-6
Preço: R$  21,00

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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