Quinta-feira, 7 de julho de 2016 - 21h20
A escola de samba Asfaltão atual campeã do carnaval de rua de Porto Velho, vai realizar na noite desta sexta feira 08, no Clube Flamengo à avenida Farquar o 6° Baile Brega.
O Baile Brega é um evento dançante que tem como objetivo reunir familas e amgos dançando ao som de bolero, samba canção que foram sucesso em décadas passadas. Assim, você terá a oportunidade de dançar de rosto colado ao som de músicas de Valdick Soriano, Nelson Gonçalves, Altermar Dutra, Lindomar Castilho, Evaldo Braga, Angela Maria, Dalva de Oliveira, Nubia Lafaiete, Agnaldo Timóteo entre outros que fizeram sucessos nas décadas de 1960/70/80 e 90. Outros ritmos também fazem parte do repertório, que será executado na noite de hoje no Flaamengo durante o Baile Brega da escola Asfaltão como forró e música retrô (do tempo da Discoteca). “Não estranhe se em determinado momento você passar a recordar as músicas da chamada “Jovem Guarda”, lembra Silvia Pinheiro.
Concurso figurino Brega
Durante a festa, integrantes da diretoria da escola de samba, estarão obersvando o figurino dos participantes, para escolher aquele considerado mais “Brega”. O vencedor receberá a faixa de “Rei do Baile Brega 2016” da escola de samba Asfaltão.
Serviço
QUANDO: Dia 08 de julho (sexta);
ONDE.....: Clube do Flamengo;
ENDEREÇO: Av. Farquar com Abunã;
HORÁRIO...: 22h;
MESA.........: R$ 100,00; (4 pessoas)
CONTATO.: 99982-9381 (Silvia), 993784595 (Vanilce), 99220-9161
(Makumbinha).
Realização: Gres Asfaltão.
Lenha na Fogueira
Hoje a escola de samba Asfaltão realiza o seu 6° Baile Brega. Desta feita o evento vai reunir a turma que gosta de música boa e dançante no clube Flamengo.
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O que é ser brega? O termo Brega apesar de algumas divergências e de não se encontrar nenhum registro que comprove, surgiu em Porto Velho capital do estado de Rondônia em meados da década de 1960. Segundo o cantor Wando em entrevista concedida ao programa Sem Censura da TV Educativa/Cultura/Brasil que até hoje é apresentando pela jornalista Leda Nagle.
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Wando disse que o termo Música Brega surgiu em Porto Velho. Juro de pés juntos que assisti essa entrevista. Então lembrei de como foi que o “Brega” ganhou o Brasil.
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Naquele tempo existia o Bar e Restaurante do Braga que ficacava ali pelo quilômetro 14 de BR 364,sentido Porto Velho Candeias. Era um local agradável onde algumas mesas eram colocadas embaixo de árvores frondosas, numa sombra fantástica.
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Nossa turma, '‘corriola quarenta” que contava entre outros com esse que escreve essas linhas mais o Manelão, Petrônio, Emilzinho, Carlos Binho, Inácio Castro, Narciso Freire, o Braga do Incra e o Leôncio Rodrigues, praticamente todo sábado ia almoçar e beber no restaurante do Braga.
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Após algumas biritas o Leôncio Rodrigues que era funcionário do cartório do Durval Gadelha e depois do Capitão Nascimento, isso acontecia todos os sábados, começava a imitar “viado” naquele tempo não se falava Gay era viado ou fresco e passava a chamar o Braga de seu “BREGA”.
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“Seu BREGA bota aquela música do Valdick pra tocar”, ou então era a música do Altemar, Nélson Gonçalves, Ângela Maria ou Agnaldo Timóteo. O Braga ficava com raiva com o gesto que o Leôncio fazia imitando “viado” e esculhambava e não colocava a música solicitada. “Pede como homem” dizia. Depois o escalado para aborrecer o Braga era eu que repetia as “palhaças” do Leôncio: Seu BREGA coloca a música de tal cantor. E também era esculhambado. Isso durava a tarde toda e os fregueses em sua maioria caminheiros que faziam ponto no Restaurante do Braga, se divertiam quando a gente começava a aperrear o Braga.
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Então os caminhoneiros passaram a divulgar por esse Brasil afora, que em Porto Velho, o melhor local para se pousar, comer uma comida gostosa (a especialidade dp Braga era galinha caipira) e ouvir uma boa música era no restaurante do BREGA.
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Diziam os motoristas: “Em Porto Velho vamos nos encontrar no Brega”. E assim o negócio foi pegando. “A música do Brega é boa”. No Brega só toca música boa e então o termo pegou.
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Vale salientar que os cantores que citamos acima, faziam o maior sucesso à época.
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Com o advento do garimpo de ouro do Rio Madeira música brega passou a ser aquela cantada por cantores como Bartô Galeno, Abilio Farias, Evaldo Braga considerado o Rei do Brega e finalmente mais que assumido o Reginaldo Rossi. Veja que algumas músicas do Reginaldo eram consideradas Jovem Guarda.
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O termo brega também passou a ser utilizado para pessoas que vestiam ou vestem roupas coloridas ou fora dos padrões. Na época essas pessoas eram chamadas de cafona e depois passaram a fazer parte da classe Brega.
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Hoje pelo sexto ano consecutivo, a escola de samba Asfaltão realiza o seu Baile Brega e junta a música com o estilo de se produzir. Vamos ver no Flamengo muita gente vestida no estilo Falcão (cantor humorista).
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Será que é brega dançar de rosto colado ao som de um bolero: Beija-me, beija-me muito, como se fosse essa noite a última vez….
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Vamos dançar agarradinho no Baile Brega do Asfaltão meu amor!
Gabriel Garcia Márquez de Jornalismo Cultural
Fundada em 1994 pelo jornalista e escritor Gabriel Garcia Márquez, abre inscrições para sua bolsa de jornalismo cultural. Os selecionados visitarão as cidades de Cartagena de Indias e San Basilio de Palenque, na Colômbia, de 29 de agosto a 3 de setembro, para realizar uma série de oficinas, além de produzir reportagens relacionadas ao jornalismo cultural.
Os interessados devem realizar suas inscrições até 12 de julho. Ao todo, serão selecionados 15 jornalistas de todo o mundo, que trabalharão durante seis dias para produzir peças jornalísticas (crítica ou entrevista e uma reportagem) que deverão publicar posteriormente.
Na edição de 2016, a bolsa tem como objetivo o intercâmbio de experiências e o fortalecimento das habilidades dos participantes no jornalismo cultural em geral, além de ressaltar a importância da narração da diversidade ao explorar a contribuição que a população de origem africana teve e tem no desenvolvimento cultural do Caribe. A bolsa também objetiva a reflexão sobre o papel do jornalismo cultural em uma era em que produtores e audiências tem uma comunicação mais direta, facilitada pelas ferramentas digitais.
Cartagena de Indias é o centro emocional da vida e obra de Garcia Márquez, além de ser a cidade-sede da FNPI. San Basilio de Palenque foi declarada Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO, em 2008.
Os bolsistas realizarão coberturas e reportagens nas duas cidades, além de trabalhar suas histórias em oficinas e clínicas personalizadas. Personagens importantes da vida cultural local também participarão dos encontros e conversas, que serão organizados pelos professores da FNPI: Héctor Feliciano (Porto Rico) e Jonathan Levi (Estados Unidos), com o acompanhamento de professores convidados Ellah Wakatama Allfrey (Zimbabué) e Luis Rafael Sánchez (Porto Rico), além de especialistas locais e internacionais.
Para participar da bolsa, os interessados devem ter experiência na cobertura de assuntos culturais, com ênfase na cultura popular, e na cobertura de temas raciais. Devem ter fluência em inglês, no mínimo três anos de experiência jornalística e devem trabalhar ou publicar com frequência nos meios impresso ou digital.
No total serão 15 vagas, 5 para jornalistas colombianos, 5 para jornalistas latino-americanos e 5 para jornalistas de outros continentes. Todas as despesas de viagem, hospedagem, alimentação e seguro de vida serão cobertas pela FNPI.
A bolsa foi criada em 2012 com o objetivo de estabelecer uma programação internacional de formação e criação jornalística que permite que jornalistas vindos dos cinco continentes tenham a oportunidade de compartilhar experiências, fortalecer suas capacidades jornalísticas para a produção de jornalismo cultural, conhecer a Colômbia e narrar em inglês e espanhol as histórias culturais em que se mesclam a riqueza das manifestações populares com cenários de vanguarda para a literatura, a música, o cinema e as artes visuais. Melhores informações.
http://www.fnpi.org/actividades/2016/beca-ggm-2016
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