Sábado, 22 de fevereiro de 2014 - 00h01
Para os foliões do carnaval tradicional em Porto Velho, aquele que é animado por marchinhas, frevos e sambas enredos, a folia vai começar na noite deste sábado 22, com o desfile do bloco “Até Que a Noite Vire Dia” conhecido também como “Bloco do Mocambo”.
Este ano, com o fenômeno das enchentes do Rio Madeira, o tradicional circuito do bloco foi modificado. Durante os sete anos anteriores o bloco sempre desfilou pelos bairros Mocambo, Areal, Baixa da União e Centro. Porém, como quase todas as ruas do percurso estão alagadas. o bloco sai extraordinariamente no Circuito Caiari formado pela avenida Pinheiro Machado, Joaquim Nabuco e Carlos Gomes até a praças das Caixas D’água.
Ano passado mais de 20 mil pessoas assistiram ao desfile, e a expectativa para este ano, é que esse número suba pra 30 mil entre expectadores, “pipocas” e foliões com a camiseta. O tema é “Mocambo, berço do centenário” homenagem ao centenário de Porto Velho e seu bairro mais antigo.
O bloco possui estrutura de grandes, trio elétrico, corda de segurança, cordeiros, segurança humana, bar ambulante, banheiros ecológicos, e tudo mais para oferecer confortos aos seus brincantes. As camisetas que dão direito a tudo isso custam apenas 35 reais e podem ser adquiridas durante todo o dia no plantão de vendas na Praça São José do Mocambo ou pelo fone 9352 0157 (Géri Anderson).
A concentração está marcada para as 20h00 na rua Pinheiro Machado com a Rogério Weber em frente ao complexo esportivo Deroche Pequeno Franco no bairro Caiari.
Lenha na Fogueira
Vamos utilizar o espaço da coluna deste sábado 22, para publicar o estudo realizado pelo Dr. Paulo Rodrigues, sobre a enchente do rio Madeira e sua origem. De antemão agradecemos ao Dr.Paulinho por atender nossa solicitação.
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Salientamos que o artigo será publicado em dois dias, hoje e amanhã em virtude da falta de espaço. Obrigado!
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ECOS DO MADEIRA II - (*Paulinho Rodrigues)
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Ouvimos em meados de fevereiro/2014, gestores do sistema nacional de produção de eletricidade, afirmarem que os reservatórios de água para a produção de energia elétrica, estavam operando com 37% de sua capacidade. Como muitos não conhecem a realidade destas rechans amazônicas, temos que a ignorância é a responsável por tal afirmação, passando ao largo da nossa realidade. Enquanto em outras regiões do Brasil impera um verão rigoroso, na Amazônia quente e úmida, o período sazonal do regime de chuvas, como também do desgelo andino, está em alta; estamos em pleno inverno.
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O desconhecimento da cultura amazônica perpassa (no sentido alhures), aquém do imaginário nativo, levando os “destemidos pioneiros hodiernos” se é que existem, a divulgarem informações sem a mínima consistência de observação, seja científica ou empírica. Em data pretérita recente, sem querer ser aprendiz do Pariacaca (na mitologia pré incaica o mensageiro das desgraças e inundações), tampouco adivinho, prenunciamos as repostas que o caudaloso e desconhecido Madeira, daria referenciando sua fúria, inclusive. Nossas observações estão muito mais fundamentadas em premonições, e menos em premissas axiomáticas.
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Tais sensações têm arrimo nas observações colhidas por nós e por nossos antepassados, que sem conhecer a lógica formal (menor), em seu conhecimento demopsicológico, nos passavam seus singulares “silogismos” enriquecendo sobremaneira nosso discernimento.
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A vivência diária chancelou naquele artigo (Ecos do Madeira), nossos critérios e noções sobre o que estava por sobrevir, e o futuro que parecia longe, é agora. As oscilações sonométricas do Madeira, adequadamente chamadas de murmulhos, em seus vai e vem, sempre apresentaram (neste sazonal alto), um crescente paulatino, cuja lâmina d’água no ano de 1997, alcançou sua cota de nível mais expressiva “lambendo” o meio fio da Av Rogério Weber (lado direito) sentido REO/Centro, à ordem de 17,35m (dezessete vírgula trinta e cinco centímetros) então monitorados pela SOPH (Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia).. Hoje (21.Fev), numa cheia crescente e acelerada, diferente da tradicional e previsível, o Rio Madeira já superou o nível de 1997, e o fez fora da previsibilidade, pois o período crítico de “alagações” no seu pico máximo deveria ocorrer em Março, no entanto, aceleradamente, chegou com as chuvas de Fevereiro alcançando a cota de 17,90 m.
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O fenômeno contraria as tradições arraigadas no nosso imaginário e questiona por somente agora, a cheia se apresenta de maneira acelerada, apanhando a todos de surpresa. Os colos minadores do Madeira tem seus significativos formadores nas originárias rechans andinas.
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Nos contrafortes da Cordilheira dos Andes, tanto na alta quanto baixa, nascem as mais vigorosas variações sazonais, vindo refletir diretamente no alto, médio e baixo Madeira, como a cheia que estamos presenciando. A Planície Amazônica, não apresenta vales expressivos.
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Tem sim, através de suas cachoeiras (tanto no território Boliviano como em Rondônia), degraus e saltos naturais que ao longo do Rio, apresentam pequenos desníveis numa luta para chegar ao mar...
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Continua amanhã.
Grito de carnaval do Pirarublue no Mandacaru
O fantástico show “Canta Noel Rosa”, do Projeto Pirarublue e Banda, com Gioconda Trivério e Sandro Bacellar, está confirmado para este sábado, 22, às 21h na casa de show e salão de dança Mandacaru, em Porto Velho.
O show lítero musical do Pirarublue é tradição durante o período carnavalesco. Uma opção diferenciada, e sem fugir à tônica do momento. Além do repertório inebriante, traz a caracterização monumental do sambista, cantor, compositor, bandolinista e um dos maiores violonista brasileiro. Um dos mais importantes músicos do cenário Nacional, recebe roupagem melódica com performance impecável de Sandro Bacellar e Gioconda Trivério.
Além do Duo Pirarublue renomados artistas de Porto Velho estarão participando da festa carnavalescas, como é o caso da cantora Alciréia Tabosa que inclusive já se apresentou com o famoso Cesar Camargo Mariano.
Mandacaru fica localizado na avenida Guanabara, 3100, no bairro São João Bosco.
Os ingressos podem ser adquiridos no bar do Zizi localizado no Mercado Cultural de Porto Velho, ou através dos telefones (69) 9275-8044/8151-6544 ou na bilheteria do Mandacadu
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