Sábado, 16 de junho de 2018 - 05h07
Léo Moraes (Podemos),
presidente da audiência afirmou que a reunião tinha como objetivo ajudar
no implemento da cultura em Rondônia. Ele lembrou que já existe uma lei
vigente de 2012, que cria o fundo de ajuda e, em 2015, a Casa
Legislativa aprovou um projeto do deputado Alex Redano (PRB) que altera a
Constituição do Estado, indicando a obrigatoriedade de 0,5% do
Orçamento Anual para investimento em cultura.
“Apesar da
legislação isso não vem acontecendo. Agradecemos a presença do Estado na
audiência e esperamos que os encaminhamentos daqui ajudem no
desenvolvimento cultural de Rondônia”, disse Moraes.
O deputado
Alex Redano (PRB), autor da emenda de 2015 que destina os 0.5% ao fundo,
agradeceu Léo Moraes pela iniciativa da audiência e afirmou que o valor
destinado hoje à questão cultural é muito pequeno. “Com o pouco que é
dado não conseguiremos incentivar a cultura anual do Estado, que já
conta com grandes festivais como o Boi Bumbá, os arraiais e afins”.
Ele
registrou um pedido aos colegas parlamentares e ao governo do Estado
para que se trabalhe nessa questão. “Sinto que falta na cultura o
incentivo. É necessário trazer dinheiro para o Estado e montar uma
equipe competente e pronta, com contadores e advogados, para fazer as
contas de trabalho”.
O deputado Jesuíno Boabaid (PMN) agradeceu a
iniciativa e afirmou que já encaminha emendas para a questão cultural
do Estado. “Infelizmente não existe política governamental para se
impulsionar a cultura de Rondônia”.
O presidente da Câmara dos
Vereadores Maurício Carvalho (PSDB) declarou a admiração pelos
representantes da cultura. “Às vezes o poder público não valoriza. Deixo
um pedido aqui para que o Léo entre na luta ainda mais, para fomentar a
cultura”.
A secretária-adjunta da Secretara de Estado do
Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog), Marília Emília da Silva,
afirmou que o Estado abriu no orçamento dos 0,5% da corrente líquida.
“Hoje no orçamento do Estado esse dinheiro está aberto para o Fundo.
Hoje ainda se coloca orçamento um pouco maior, sendo de R$ 1.8 milhões,
R$ 400 mil a mais”, afirmou.
Ela ressaltou que o funcionamento
do fundo é de extrema importância, porém, além da legislação vigente é
preciso ações para estabelecer a cultura. “Sei que daqui sairão
propostas que nos ajudarão a viabilizar a operação desse Fundo. O Estado
está aberto para conduzir e atender a legislação vigente”, concluiu
Marília.
Reginaldo Cardoso, presidente do Conselho Municipal de
Cultura, conhecido popularmente como “Macumbinha”, disse que, apesar de o
conselho estar passando por uma reestruturação, eles se colocam a
disposição para somar e esclarecer essas questões do Fundo. “O Conselho
está recomeçando e faremos esse tripé junto ao governo do Estado e ao
Poder Legislativo para ajudar”.
Laila Rodrigues Rocha, diretora
central de contabilidade, representando a Secretaria do Estado de
Finanças (Sefin), afirmou que para a criação do Fundo é necessário, além
da lei, a existência de um Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e
uma receita própria. “Para que isso ocorra fica por parte de todos
aqui, para que isso dê certo. A Sefin está à disposição para tirar
dúvidas e ajudar no possível”.
A pró-reitora de cultura,
extensão e assuntos estudantis da Universidade de Rondônia (Unir)
parabenizou a iniciativa da Casa de Leis ao fazer a audiência e afirmou
que a instituição se compromete em garantir que os artistas de Rondônia
tenham condição de produzir, da melhor forma, a arte e cultura do
Estado. “É necessário o apoio e pensar em políticas públicas por meio de
editais e reforçar o intuito de ter um fundo funcionando”, afirmou.
O
coordenador do sistema estadual de cultura de Rondônia, Chicão Santos,
afirmou que está nessa luta desde 2012 e que é de extrema necessidade a
implantação do sistema nacional. “A cultura é um importante vetor da
transformação social”.
O produtor e gestor cultural Fabiano
Barros afirmou que esteve com um técnico da Sefin e que alguns cálculos
precisam ser refeitos. Ele ressaltou que o mais importante agora a ser
discutido é uma forma concreta de administração do fundo e uma conta
para os recursos encaminhados.
Segundo Fabiano, atualmente o
Estado é detentor das melhores políticas públicas. “Temos planos,
conselhos e fundos, mas não é movimentado. Ouvimos sempre que a cultura
transforma tudo, mas é preciso tirar esse olhar amador de cima da
cultura e levá-la a sério”.
O líder do Movimento Pró-Cultura de
Porto Velho e ex-integrante da Banda Versalle, Rômulo Pacífico, lembrou
que o pedido na audiência nada mais é que o direito já explícito em lei
vigente. “É absurdo saber que há uma lei há seis anos e ainda não tem
repasse para o fundo, apenas o obrigatório”.
Ele afirmou que,
além dos recursos estaduais, a cultura recebe também dinheiro de âmbito
federal e tem direito a outros repasses, porém não recebe devido a falta
do envio inaugural do Executivo Estadual ao Fundo Cultural. “Nós só
poderemos dizer que trabalhamos com cultura realmente quando o Governo
aumentar o orçamento estimado para o setor”.
Moraes, no fim da
audiência, fez cinco encaminhamentos: envio ao Poder Executivo
solicitando o valor oficial direcionado ao Fundo de Desenvolvimento
Cultural, nos termos da lei; seja regulamentada como unidade gestora o
Fundo Estadual de Cultura na Lei Orçamentária Anual; se discuta quanto a
possível extinção da Funcer para que os valores cobrados pela Fundação
sejam estipulados por lei; proposição a Casa de Leis para que os
parlamentares direcionem ao menos 5% das emendas ao Fundo e a garantia,
através do previsto no orçamento de 2018, de o pagamento dos editais já
em andamento. (Fonte: ALE/RO – Isabela gomes / Fotos: Gilmar de Jesus
Foi muito proveitosa a Audiência Pública que discutiu o Fundo de Cultura no estado de Rondônia, que aconteceu na última quinta feira 14, na Assembléia Legislativa.
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O mais importante, foi que o governo do estado se fez representar pela secretária-adjunta da SEPOG Marília Emília da Silva, coisa que jamais aconteceu em set tratando de discussão sobre investimento na cultura.
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Ela ressaltou que o funcionamento do fundo é de extrema importância, porém, além da legislação vigente é preciso ações para estabelecer a cultura. “Sei que daqui sairão propostas que nos ajudarão a viabilizar a operação desse Fundo. O Estado está aberto para conduzir e atender a legislação vigente”, concluiu Marília.
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Laila Rodrigues Rocha, diretora central de contabilidade, representando a Secretaria do Estado de Finanças (Sefin), também marcou presença. Quer dizer o governador Daniel Pereira mostrou vontade em resolver logo a questão Fundo de Cultura.
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Outro fator positivo da Audiência foi que pela primeira vez também, uma Audiência Pública para discutir a cultura no estado de Rondônia, contou além da presença do proponente deputado Léo Moraes com os deputados que inclusive se pronunciaram: Alex Redano e Jesuino Boabaide.
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Parabéns ao Rômulo Pacífico que levantou a bandeira em prol do Fundo de Cultura liderando o movimento Procultura. E teve representantes de Ariquemes, JI Paraná e outros municípios. Quer dizer, a turma da cultura está realmente com vontade que o governo de Rondônia cumpra o que está na Lei.
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Depois da Audiência Pública de quinta feira, parece que os rumos da cultura em Rondônia tomarão senso. O que sempre digo: Se tiver vontade política a coisa vai. O governador Daniel Pereira realmente está com vontade.
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Basta lembrar que ele está a frente da Comissão que está batalhando junto a empresas privadas para captação de recursos para os grupos folclóricos que irão se apresentar no Flor do Maracujá este ano.
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Dessa vez vai. Valeu deputado Leo Moraes e Movimento Procultura.
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Porto Velho adere a campanha mundial e terá dia dedicado à música
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Porto Velho celebra o Make Music Brasil com workshop gratuito sobre música, no dia 22 de junho na Escola de Música Laio - Rua Pau Ferro c/ Anari, 787 – Bairro Cohab. O músico Mauro Araújo tocará temas de sua autoria e dialogará sobre temas relevantes sobre Piano Popular, Teclado e Música em Geral.
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Evento mundial, idealizado a partir da Fête de la Musique, na França, o Make Music está este ano no Brasil. Make Music Brasil – Semana Nacional da Música é uma iniciativa da Anafima, com apoio NAMM Foundation e cooperação do escritório da UNESCO no Brasil. O evento acontece em mais de 800 cidades em 120 países. No Brasil, o Make Music será realizado durante toda uma semana, de 18 a 24 de junho.
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Porto Velho tem programação de destaque no dia 22/06 em comemoração ao Dia Internacional da Música (21/06).
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O objetivo da ação é aumentar o interesse por esse aprendizado e demonstrar a importância dela para crianças, jovens e adultos. Os organizadores esperam mobilizar 800 horas de aulas de música durante a semana em todo o país.
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Todas as atividades – shows e aulas – contam com o engajamento de músicos profissionais e amadores voluntários. As inscrições para quem quiser aderir à campanha e participar – ensinando ou aprendendo – já estão abertas pelo site www.makemusicbrasil.com.br, no qual também é possível conferir a agenda de eventos.
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Quer falar comigo morena? Me encontra hoje a noite no ArraiaLeste.
FOLCLORE
ArraiaLeste apresenta show do
Bumbá Manhoso neste sábado
A
11ª edição do ArraiaLeste apresenta em sua penúltima noite os
espetáculos dos grupos folclóricos Boi Bumbá Manhoso e Quadrilha Junina
Forte Príncipe da Beira.
Segundo a folclorista Laura responsável
pela programação das apresentações dos grupos folclóricos nesta edição
do ArraiaLeste, a noite de sábado é praticamente a última noite das
apresentações folclóricas. “Domingo sempre a gente reserva para promover
a escolha da Garota Zona Leste uma tradição do nosso arraial”, disse
Laura.
De acordo com planilha distribuída pela coordenação da
festa, o Boi Bumbá Manhoso que tem como presidente a advogada Fátima
começa sua apresentação às 21 horas. Entre os destaques do bumbá da Zona
Leste chamamos a atenção para o levantador de toadas Thiago Paiva
atualmente considerado o melhor dos Bois Bumbás de Porto Velho.
A
quadrilha Forte Príncipe começa sua apresentação às 22 horas encerrando
a participação dos grupos folclóricos na 11ª edição do ArraiaLeste. “A
Forte Príncipe é o grupo folclórico oficial do nosso Arraial”, disse o
presidente Maik MK.
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