Sábado, 14 de fevereiro de 2015 - 05h11
A Banda do Vai Quem Quer desfila na tarde deste sábado dia 14 de fevereiro, pela trigésima quinta vez pelas ruas Carlos Gomes, Joaquim Nabuco e Sete de Setembro.
De acordo com a coordenação a concentração começa as 15h00 na praça das Caixas D’água e o desfile as 17h00. “Está tudo pronto para o nosso desfile, esperamos mais de 100 Mil foliões brincando na maior animação mais um carnaval na Banda”, disse Siça Andrade.
Quatro trios elétricos estarão animando os foliões. Trio Mãe onde vai a Banda da Banda. Trio Mana Mama com as “Chacretes – LGBT”, Trio das “Mimosas do Severino” e Trio dos Patrocinadores da Banda.
A Policia de Transito juntamentente com a Semtran começa a interditar para o trânsito de veículos, as ruas que compõe o percurso da Banda, a partir do meio dia deste sábado. “Nenhum veículo pode ficar estacionado no circuito por onde a Banda vai passar no horário das 12 às 23 horas”.
O cronista Altair dos Santos - Tatá e o compositor Silvio José escreveram os seguintes textos sobre a Banda do Vai Quem Quer:
Amor de um folião pela Banda
Por Silvio José Santos – Silvinho (*)
Bom dia bandeiros... A hora se aproxima... Adrenalina la em cima... Coração fervilha ao sentir a maravilha da Banda do vai quem quer... Se é marchinha, samba enredo ou se é frevo... Só sei que na banda eu devo ser feliz e extravasar... Ao se aproximar do famoso grande momento... Já bate aquela nostalgia do carnaval que vai passar... Nesses 35 anos de carnaval de verdade sempre bate uma saudade de algum ano anterior... Não sei dizer exatamente qual... Pois todos os que passaram guardo na mente com amor... Apenas o de 2011 vem lembrando certa dor... É a vida... Ou eu poderia dizer: "é a morte"... Independente da tristeza alegria faz a sua parte e mais uma vez "A Banda chegou... vamos nessa minha gente... Vamos fazer euforia, pular de alegria" porque eu não sei por que, mas nesse dia... É realmente tudo diferente. Se a Banda do Vai Quem Quer fosse uma pessoa eu diria hoje a ela: BOM DIA MINHA BANDA QUERIDA EU TE AMO.
(*) O autor é autor da marchinha tema da banda deste ano
Hoje é ela - Lá vem a Banda!
“E lá vem ela, a Diva e majestade do nosso imaterial cultural e popular, a nos levar - assim como leves plumas ao vento - no bailado e sonhado sonho da folia carnavalesca!”
Por: Altair Santos (Tatá)
Hoje cedinho sairemos de casa aos primeiros raios do sol ou pingos da chuva, animados ao toque do Clarim que acordará o povo a saltar da cama e despertar pra festiva realidade costumeira do sábado de carnaval. E nessa religiosidade, a cidade Porto, como em nenhum outro dia do ano, vê e sente o seu metabolismo alterado de um estado de ponto comum para uma urbe em ebulição, a ferver no mega-temperadocaldeirão cultural afinal, hoje, lá vem a Banda, a Banda do Vai Quem Quer!
Passaremos pelo Mercado Central onde os magarefes e demais feirantes trabalham com indisfarçável pressa, taxistas no ponto ou no trânsito levando passageiros conversam sobre o tema do dia, no centro comercial foliões compram adereços e outros badulaques, pra se fazerem paramentados nas cores do grande cortejo. O motorista de ônibus, assim como vimos certa vez, de ponto em ponto, vai assoviando a melodia daquela marchinha que diz “chegou a banda, a banda, a banda, a banda do vai quem quer...”
Desde cedo, a partir dos bairros, centenas de pessoas rumam para o centro da cidade num serpenteado êxodo folião, todos atendendo o chamado que já reside no automático de suas vidas cujo botão de start é a Banda. Essas romarias ao se fundirem formam a grandiosa procissão. Nas ruas, o solo histórico e sagrado salão da capital, o carnaval come no centro e nossas vidas passam a ser embaladas pela mais organizada iniciativa civil, que traduz em cada um, o seu direito, a sua liberdade e, claro, o seu cuidado e respeito ao próximo!
Ambulantes e outros trabalhadores informais abastecidos com bebidas e um diversificado cardápio de iguarias formam o grande exército de atenção e atendimento ao público. Nesse grande teatro, Pierrôs e Colombinas, palhaços, super-heróis e outros mascarados num conjunto de imagens multifacetadas, exibem o desdobramento de um enredo tatuado no querer e no sentimento cultural e popular: o Carnaval.
Essas são demonstrações de que a banda, o grande cordão carnavalesco do norte brasileiro, há anos se injetou na veia e na alma da cidade, ela é a poesia, a melodia e dança do dia, por isso, inegavelmente, a Diva do nosso carnaval, a majestade do nosso cultural imaterial.
No sábado de carnaval a cidade é tão carnaval, é tão Banda que, até mesmo os que delam não gostam, não participam ou a reprovam, se exercem e se aviam, em torno do seu portentoso acontecimento. Os que gostam, vão, cantam, dançam e brincam. Os que não gostam, exercem seus direitos de não ir, retiram-se, viajam, ficam em casa. Os mais incomodados satanizam o bloco, jogam-lhe as pechas de ser a encapetada, semblante do capiroto, encarnação do espírito mau.
Alheia e isenta do puritanismo hipócrita e do moralismo de chapéu de vidro, a Banda segue o seu curso, festiva, alegre, irreverente e carnavalesca, porém, avessa à cegueira cultural do poder público, antagônica ao atrasado e maledicente fundamentalismo religioso e político, cerceador das liberdades.
Viva a Banda, viva o carnaval, viva a cultura popular! E neste sábado, livre, travessa e traquina, menina levada e faceira, temperada com pimenta, lá vai a Banda. Ela não é o diabo que pintam, mas é o cão chupando manga!
(*) tatadeportovelho@gmail.com
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