Terça-feira, 6 de fevereiro de 2018 - 10h42
Só quem viveu os carnavais dos anos 50, 60 e 70 do século passado, sabe o quanto o desfile do bloco Pirarucu do Madeira 2018, foi importante para a história do nosso carnaval de rua.
Luciana Oliveira e Ernani Segismundo tiveram a feliz idéia de relembrar através de estandartes, os blocos que faziam o folião de Porto Velho sair de suas casas, para brincar ou apenas apreciar os desfiles, na Presidente Dutra, Sete de Setembro e depois Carlos Gomes, Pinheiro Machado e por fim, na avenida Farquar. Como era gostoso assistir as disputas dos cordões do Imperial X União Operária; Danúbio Azul Bailante Clube X Guaporé e Ypiranga X Bancrévea Clube.
Em virtude de problema de saúde tinha anunciado que não iria participar do desfile do Pirarucu do Madeira na tarde do domingo passado, até consegui por alguns quarteirões apenas apreciar, sem entrar na folia, porém, com cara de quem não quer nada, a Luciana chegou ao meu ouvido, na esquina da Tenreiro Aranha com a Carlos Gomes e sugeriu: “Canta Ceará de Iracema” de início disse que não conseguiria, mas, a emoção do pedido falou mais alto e de repente, lá estava eu,
mais que empolgado, cantando, não apenas o Ceará de Iracema, mas, um bocado de samba-enredo das nossas escolas de samba. O mais interessante foi que não senti nada, segui cantando e sambando por várias quadras e só parei porque o maestro Silvinho Santos disse que estava na hora de voltar às Marchinhas e Frevos.
Essa foi a essência do carnaval, proporcionada pelo Pirarucu do Madeira este ano, nos transportou para os grandes carnavais de outrora, do bloco Rei da Selva, da irreverência do folião Inácio Campos, das escolas de samba O Triângulo Não Morreu e Deixa Falar e mais recente, os blocos Da Chuva, do Sol, da Múmia e Oxerevause. Já pensou se algum grupo de folião achasse de reviver o estilo de brincar dos “Cobreiros” do bloco da Cobra?
A chuva fina que insistia em cair não conseguiu desanimar os foliões do Pirarucu do Madeira, cada gota de chuvisco, era como se fosse uma dose cavalar de energético e para não deixar a “peteca cair”, a Regiane e a Banda Puraquê mandava de lá: “As águas vão rolar, garrafa cheia eu não quero ver sobrar…”. Agora, é esperar sábado dia 10 chegar, para mais uma vez, brincar o verdadeiro carnaval, no desfile da Banda do Vai Quem Quer.
Lenha na Fogueira
Unidos da Rádio Farol, a escola de samba, de acordo com o presidente Cristóvão vai desfilar sim.
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Acontece que a prefeitura de Porto Velho expediu matéria jornalística, dando conta de que a escola de samba, que vai homenagear o artista plástico João Zoghbi ficou fora do repasse feito às escolas de samba filiadas à Fesec e sendo assim, ficou fora da programação dos desfiles, programados para acontecer no dia 24.
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Conversamos na tarde de ontem com o presidente da escola e fomos informados que os trabalhos de confecção de fantasias e alegorias continuam a todo vapor. “Não entendemos o porquê de ficarmos fora do repasse, uma vez, que fomos a terceira escola de samba a dar entrada na papelada”, disse Cristóvão.
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O dirigente da verde e branca do bairro Panair disse que já tomou todas as providências e que, caso a Funcultural não providencie o depósito na conta da agremiação, do montante referente ao subsídio das escolas de samba do Grupo de Acesso, vai procurar a justiça para que se cumpra o que é de Lei.
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Na realidade, a Funcultural, talvez prevendo que a Rádio Farol não iria se conformar em ficar fora do carnaval, não fez uso do dinheiro do repasse que seria da escola. Está lá guardadinho. Ocampo apenas disse que ia procurar dar destino cultural ao dinheiro.
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A direção da escola também informou a esse colunista, que não sabe qual a razão da direção da Fesec não ter tomado as providências cabíveis. “O Correto era o Hudson nos procurar para saber o que estava acontecendo”, disse Cristóvão lembrando, que só veio ser informado que sua escola tinha ficado fora do repasse, no dia que a prefeitura anunciou o depósito. “Isso está muito estranho”, questionou o presidente afirmando que já contratou uma banca de advogados para entrar se for o caso, com uma LIMINAR pleiteando o repasse a que faz jus.
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Tomara que a turma da Funcultural saiba administrar mais esse problema com sabedoria. Afinal de contas, a escola de samba já investiu uma grana visando os desfiles do dia 24.
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E tem mais, a Fesec tem por obrigação defender suas afiliadas e não concordar com tudo que vem do governo. Afinal de contas, é a Federação das Escolas de Samba e não defensora de secretário de cultura. Esse negócio de “Vaca de Presépio” não é legal!
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Por outro lado, os blocos estão mandando ver em seus desfiles. Domingo o Furacão da Zona Sul arrastou uma multidão pela rua Jatuarana. A cantora Edneide Souza mais uma vez colocou os foliões do seu bloco no maior astral. “Que tiro é esse, Edneide?”.
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O Furacão da Zona Sul conseguiu desfilar antes da chuva chegar pra valer. E mesmo com algum chuvisco, os foliões não tavam nem aí, o negócio era extravasar, esquecer o preço da gasolina e transformar a tristeza em alegria.
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Enquanto isso, o Até Que a Noite Vire Dia não contou com a mesma sorte, pois no sábado à noite, choveu exatamente na hora da saída do bloco do Mocambo e quando o desfile estava na melhor parte a Polícia Militar mandou parar o cortejo, alegando que já havia dado a hora solicitada pela direção do bloco.
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Só acho que a Polícia Militar deveria ter mais jogo de cintura num caso desses, pois o folião (turista), compra o abadá para brincar carnaval, porém, quando chove, os bombeiros proíbem o deslocamento do Trio Elétrico o que impede o bloco de desfilar.
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O desfile só é autorizado após a chuva. A licença teria que ser em cima de tantas HORAS e não entra horários.
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Exemplo: o bloco fulano de tal terá quatro horas para desfilar após o início do seu deslocamento da concentração. E não desfilar até hora tal.
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A LIGA dos blocos deveria trabalhar em cima dessa nossa sugestão.
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