Blocos de trio abrem folia de Momo

Se formos levar ao pé da letra, o carnaval de Porto Velho começou pra valer no dia 25 de janeiro, com o lançamento das camisetas da Banda do Vai Quem Quer e prosseguiu na noite de sábado dia 26, com a realização do Baile Municipal (muito fraco) e o desfile do bloco Axé Folia Mix (muito bom). Porém, para os mais tradicionais a festa começou mesmo foi com o desfile da Banda dos Imigrantes e do Bloco Areal Folia na noite de sexta feira dia 1º de fevereiro.

Dia 02 sábado, foi a vez do Até Que a Noite Vire Dia, mostrar o potencial dos foliões do bairro Mocambo quando o assunto é brincar carnaval na rua. Quem não ficou atrás, em se falando de animação e concentração de foliões, foi o Bloco Leva Eu que abriu os desfiles do CarnaLeste na noite de sábado, colocando na Amador dos Reis aproximadamente Cinco Mil Foliões.

Finalizando os desfiles da primeira semana de carnaval em Porto Velho, o Furacão da Zona Sul colocou na Jatuarana uma multidão incalculável de foliões na noite de domingo dia 03.

Quebrando a programação distribuída pela Iaripuna referente aos desfiles dos blocos de trio elétrico, não se apresentaram, ou deixaram seus foliões a ver “navios”, os seguintes blocos:

Bloco do Lixoprogramado para se apresentar na sexta feira dia 1º e o Bloco KM - 1 Folia. Nesse último marcaram presença, os Bombeiros, a Semtran, a equipe da prefeitura, Samu e outros órgãos e até alguns patrocinadores do bloco, só quem não apareceu, foram os organizadores. Será que faltou grana?

Em pleno carnaval, volto ao batente, após alguns dias curtindo férias por aí!

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Aí dou de cara com a notícia de que as escolas de samba de Porto Velho não vão desfilar no carnaval deste ano.

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Corro para casa me tranco no quarto e fico analisando o porquê da não apresentação das nossas escolas de samba.

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Quem será o responsável por isso?

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A prefeitura municipal de Porto Velho através da Iaripuna?

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O governo do estado de Rondônia através da Secel.

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As escolas de samba através de suas diretorias.

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Ou a Federação das Escolas de Samba - Fesec?

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Chego à conclusão, que cada uma das citadas acima, tem sua parcela de responsabilidade, na não apresentação das escolas de samba, no carnaval de 2013.

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A Prefeitura porque na realidade não insistiu. Achou de atender a reivindicação dos dirigentes (ultrapassados) das escolas de samba de Porto Velho, que alegaram que além do subsídio (R$ 350 Mil), ser pouco o tempo era curto para produzir desfiles a altura do nosso carnaval.

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Até certo ponto, concordo com os dirigentes das escolas de samba, porém, a pulga atrás da orelha não para de coçar.

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O governo do estado de Rondônia, até prova em contrário, não está nem aí pra cultura. Vide o não repasse dos subsídios prometidos e assinados dos eventos: Duelo na Fronteira e Arraial Flor do Maracujá que até hoje não foram repassados.

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Aí em cima da hora, manda avisar os carnavalescos que dinheiro para o carnaval, só através de emenda parlamentar. Isso quer dizer, que o governador para manter bom relacionamento com os deputados, lhes oferece o direito de dominar eventos culturais em nosso estado e principalmente na capital Porto Velho. É política cultural suja essa do atual governo!

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As escolas de samba! Porque a maioria dos seus dirigentes ainda estão com a cabeça na década de cinquenta e por isso acham que o governo tem a obrigação de colocar dinheiro em suas produções. Não fazem nada para pelo menos mostrar aos nossos governantes que, “Estamos aqui”. “Os velhos idosos das escolas de samba não fazem parte da “Velha Guarda do Samba de Porto Velho, fazem parte do interesse pelos subsídios que são repassados pelos governos, municipal e estadual. Quando isso não acontece, eles não sabem o que fazer.

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Enquanto isso, a FESEC que é a Federação das Escolas de Samba ao ficar sem sua cabeça pensante, pois o presidente Ariel Argobe desde 2011 foi morar m Guajará Mirim, não conseguiu convencer o governo estadual e municipal, que os desfiles das escolas de samba geram emprego e renda para o estado e municípios.

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A atual direção da FESEC que me desculpem os amigos, não sabe como realizar um evento da grandeza que é o carnaval das escolas de samba. Fui algumas reuniões na FESEC e o que assisti foram discussões sem pé nem cabeça que por falta de liderança, transformavam as reuniões em verdadeiras guerras de “egos”.

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A FESE$C tem a culpa maior pela não realização dos desfiles das escolas de samba de Porto Velho e Rolim de Moura no carnaval deste ano.

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É uma pena, mas, se os dirigentes das escolas de samba não sentarem para um conversa de “Vergonha”, não tem centenário de Porto Velho que dê jeito! Tá na hora de mudar!

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Aliás, a sugestão da realização de um enredo comum no carnaval de 2014, partiu de uma conversa desse escriba, com o Sandro Sarará da Acadêmicos da Zona Leste que agora foi abraçada pela direção da Fundação Iaripuna. Legal!

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Porém, para que a história dos Cem Anos de Porto Velho seja contada sem falhas, é preciso que se faça agora, o sorteio da ordem dos desfiles de 2014 pois, trata-se de um enredo que tem que seguir a cronologia da história.

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Tem mais, o subsídio deve ser igual para todas as escolas de samba, independente de grupo, (acesso ou especial).

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Enquanto isso, a Uniblocos está nadando em emendas parlamentares no carnaval deste ano!

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Enquanto a FESEC ficou esperando o dinheiro cair do céu, a Uniblocos correu pros corredores da ALE  e conseguiu juntos aos parlamentares, emendas para realizar os desfiles dos blocos de trio elétricos de Porto Velho.

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Com o então deputado Lourival Amorim conseguiu a estrutura para os blocos que realizam ensaios, como é o caso do Galo da Meia Noite, Canto da Coruja, e os formados pelas torcidas do Flamengo.

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Com o deputado Donandon recursos para contratar os trios elétricos que vão puxar todos os blocos.

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E a FESEC só chupando o dedo!

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Ou a FESEC muda, ou nossas escolas de samba vão desfilar no “brejo”!

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Domingo passado, a FEDERON elegeu nova diretoria para os próximos anos. Rosa Divina, Corre Campo e Rádio Farol passam a comandar os Grupos Folclóricos de Rondônia.