Quinta-feira, 4 de maio de 2017 - 23h15
Tudo começou no ano de 1954, no terreiro da casa da dona Conceição na Baixa da União. Nego Hélio filho de Conceição resolveu fazer um Boi Bumbá de Caixa para brincar com seus colegas, entre eles, o mais considerado, era um garoto peruano. Depois já com outros companheiros, fez um boi de cipó e cobriu com sarrapilha com a ajuda da prostituta “Maria Roxinha”, faltava um nome e foi aí que dona Conceição lembrou, que já existia o Boi Rei do Campo. “Porque vocês não colocam o nome do boi de vocês de Corre Campo?” e o boi foi batizado como Boi Bumbá Corre Campo da Baixa da União. No início da década de 1960 Nego Hélio passou a direção do grupo para o Amo conhecido como Galego.
Sob a direção do Galego o Corre Campo foi vencedor de vários festivais folclóricos, à época, realizados pelo Serviço de Auto Falante “A Voz da Cidade” dirigido por Fuad Nagib e Humberto Amorim. Durante a década de 1970 a brincadeira de bumbá em Porto Velho foi proibida de ser praticada fora dos “Currais” dos bumbás e com isso, a maioria dos grupos deixaram de se apresentar, entre eles o Corre Campo.
No final da década de 1970 houve uma tentativa de colocar novamente o Corre Campo no circuito, juntaram-se os folcloristas seu Chagas, Antônio e José de Castro Alves (Zé Comichão) e o boi voltou a se apresentar no curral montado ao lado do Bar Canta Galo, veio o Estado de Rondônia e criaram o Flor do Maracujá, porém, esqueceram de convidar o Corre Campo para fazer parte da festa o que só aconteceu no ano de 1989, dessa vez contando com a volta do Amo Galego e a direção da família Castro Alves.
O maior vencedor do Flor do Maracujá
A partir do Flor do Maracujá de 1990 até os dias de hoje em 2017, o Corre Campo se tornou no maior vencedor de títulos da Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás que acontece no Arraial. “Temos em nossa galeria, mais de 15 troféus de campeão do Flor do Maracujá, inclusive os de 2015 e 2016 e vamos em busca do tri campeonato este ano”, disse a presidente Maria José Brandão a Dona Branca.
Na realidade, desde o ano de 2004 a bacharel em direito Maria José Brandão Alves a dona Branca, em virtude do falecimento de seu esposo Antônio de Castro Alves, dirige o grupo que passou a adotar o nome de “Nação Corre Campo - O Gigante Sagrado da Amazônia Ocidental”. “Optamos por adotar essa nova nomenclatura já que realmente somos o maior vencedor de todos os festivais folclóricos que existiram e existem em Rondônia”, disse dona Branca.
Tema para 2017
O Corre Campo tem como objetivo, mostrar a cultura do povo de Rondônia e em especial o de Porto Velho. “Somos o único grupo de bumbá da Amazônia, que não se prende apenas aos rituais indígenas, em nossas apresentações, sempre exploramos um tema histórico, como a história da Madeira Mamoré, as Minas de Urucumacuã, a história da cidade de Porto Velho e mais, nossos rituais, não são cópias de rituais dos bois de Parintins, nossa equipe de artes, pesquisa e desenvolve os rituais que apresentamos no Flor do Maracujá, talvez por isso, somos o maior vencedor do festival”, concluiu o Amo Sílvio Santos.
Lenha na Fogueira
Hoje é o dia da Comunicação. Dia de Rondon o patrono do nosso estado. É como prega o superintendente da Setur Júlio Olivar “Temos a honra de viver no único estado brasileiro cujo nome homenageia um herói de nossa pátria”.
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Pode até existir alguém que goste de Rondon igual ao Júlio Olivar, porém acho difícil. Ele como Superintendente de Turismo do Estado de Rondônia transformou, aliás, incentivou a criação do prato “Pirarucu Rondon” e o transformou no prato oficial da culinária rondoniense. Conseguiu que fosse criado o Memorial Rondon que hoje é mantido pelo exército braasileiro em parceria com a Setur, batizou a ponte do rio Madeira como “Ponte Roosevelt/Rondon” entre outras coisas. Agora tá batalhando para reativar a Casa de Rondon em Vilhena. É realmente um apaixonado pela obra do Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon.
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Inclusive neste 5 de maio, estará agraciando algumas pessoas, com o Diploma de Honra ao Mérito – Marechal Rondon. A solenidade vai acontecer no Memorial que fica na antiga Vila de Santo Antônio. Vai lá rondonista!
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Antigamente o dia de hoje era feriado estadual. Hoje se não fosse essa atividade promovida pela Setur, com certeza, nem os governadores que estão participando do 14º Forum de Governadores da Amazônia Legal, tomariam conhecimento da data.
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Por falar em turismo, hoje o Ministro do Turismo Marx Beltrão encontra-se em Porto Velho onde participa do Encontro dos Governadores da Amazônia Legal. Em entrevista concedida a imprensa em um dos trechos, ao responder pergunta sobre o turismo de Rondônia o ministro respondeu:
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Marx Beltrão – Rondônia, assim como outros destinos da Amazônia, tem um forte potencial para o ecoturismo, turismo de natureza e aventura e também vocação para o turismo de negócios e EVENTOS devido às atividades econômicas relacionadas à agricultura e pecuária. No Mapa do Turismo Brasileiro o estado aparece com quatro regiões turísticas (Caminhos de Rondon, Guajará-Mirim, Porto Velho e Vale do Guaporé) integradas por 14 municípios, que o Ministério olha com especial atenção. A estruturação dos destinos com a melhoria da infraestrutura e das condições de atendimento ao visitante é fundamental para o estado ter no turismo uma atividade que de fato faça a diferença na economia local, na diminuição das diferenças regionais e seja uma alavanca de desenvolvimento sustentável.
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De que forma o Ministério do Turismo tem contribuído para que Rondônia consiga avançar no turismo.
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Marx Beltrão – Dentro do seu escopo de trabalho o MTur apoia a estruturação dos destinos com ações diversas que inclui, entre tantas outras, projetos de qualificação, de promoção dos atrativos dos municípios, e, atuamos fortemente, com investimentos na melhoria da infraestrutura turística de nossos destinos.
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Com o estado de Rondônia temos um histórico de 122 contratos de repasse no valor de R$ 62,47 milhões, desde 2003, e 92 obras concluídas, das quais podemos citar a restauração de trechos da estrada de ferro e do complexo Madeira-Mamoré, um dos principais ícones do turismo do estado. No momento, estão sendo executadas 17 obras em todo o estado no valor de R$ 18,15 milhões, considerando obras em andamento, paralisadas e não iniciadas. Esses dois últimos casos só dependem da apresentação de documento ou da resolução de questões pontuais para os investimentos serem retomados ou iniciados.
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Em determinado trecho da resposta o Ministro Cita o Turismo de Eventos. Coisa que em Porto Velho faz muito tempo não se pratica.
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Que tal colocarmos o Arraial Flor do Maracujá nessa pauta?
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