Sexta-feira, 22 de agosto de 2014 - 05h09
A data de hoje 22, é de grande importância para a Nação Corre Campo – O Gigante Sagrado da Amazônia Ocidental, pois, além de ser o dia do Folclore Nacional, é também o dia que os integrantes do grupo e todos os folcloristas de Rondônia em especial os de Porto Velho, lembram do baluarte da brincadeira de Boi Bumbá Antônio de Castro Alves. Antônio desde muito jovem se envolveu com a brincadeira de Boi e no final da década de 1970, assumiu o Corre Campo, transformando o grupo num dos mais respeitados da Amazônia, isso porque, apesar do governo ter criado o Flor do Maracujá em 1982, somente em 1989 o Corre Campo resolveu participar da festa e desde então, poucas foram as vezes que não ganhou o título de melhor da Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás que acontece até hoje no Arraial Flor do Maracujá.
Em 2004, justamente no dia 22 de agosto, dia do Folclore, Antônio de Castro Alves partiu para outro plano, partiu mais deixou como legado o Boi Bumbá Corre Campo muito bem estruturado. Acompanhamos a luta do Castro Alves em prol do nosso folclore. Como presidente da Federação de Grupos Folclóricos - FRAGRUF que por muito tempo administrou o Arraial Flor do Maracujá transformando a simples Mostra, em um dos mais disputados festivais folclóricos da região Amazônica.
Pelo seu amado Corre Campo fez de tudo, em seu tempo, o Boi chegou a se apresentar com mais de 500 brincantes, só na batucada eram 120 integrantes, a barreira de vaqueiro e rapaz muitas vezes ultrapassava os cinqüenta brincantes e assim acontecia também com as tribos que na época eram chamadas de “barreira de índio”.
Tem um detalhe muito importante da vida de Antônio de Castro Alves, apesar de ser o presidente do Corre Campo sempre que os demais grupos de Bois batiam a sua porta, atendia, fosse ajudando financeiramente e até confeccionando costeiros e mesmo o boi. Pouca gente sabe que o Antônio até hoje, é considerado o melhor artesão em confecção de boi bumbá. O corre Campo que dança no Flor do Maracujá foi confeccionado por ele.
Com a sua morte no dia 22 de agosto de 2004, sua esposa Maria José Brandão a dona Branca assumiu a presidência e deu continuidade ao trabalho iniciado pelo seu marido. Hoje, os integrantes da Nação Corre Campo o Gigante Sagrado da Amazônia Ocidental com certeza, se reunirão para lembrar o Baluarte pai do Júnior de Castro Alves e Caroline de Castro Alves.
No Flor do Maracujá deste ano, o Corre Campo vai apresentar o tema: “Nos Seus Sessenta Anos, o Boi Corre Campo Festeja o Centenário de Porto Velho”. O espetáculo que será dedicado a memória de Antonio de Castro Alves vai acontecer no dia 5 de setembro!
Lenha na Fogueira
Hoje é o dia Nacional do Folclore. Esse dia foi oficializado em 1965 em homenagem a cultura popular brasileira.
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É conjunto das tradições culturais dos conhecimentos, crenças, costumes, danças, canções e lendas dos brasileiros de norte a sul. Formada pela mistura de elementos indígenas, portugueses e africanos, a cultura popular brasileira é riquíssima.
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Em Porto Velho as tradições folclóricas são festejadas principalmente no Arraial Flor do Maracujá quando os grupos de Quadrilhas e principalmente os de Bois Bumbás apresentam sempre rituais que lembram lendas como a da Cobra Grande, Yara, Boi Tatá, Matinta Pereira e tantas outras.
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É considerado folclore, por exemplo, a procissão do Senhor Morto que acontece na sexta feira Santa (é cultura popular), comer peixe moqueado ou assado na folha da bananeira (costume popular). A própria dança da quadrilha e do boi bumbá (costume popular – folguedo) e por aí vai.
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Hoje um novo tipo que pode ser considerado folclórico é o político. Na realidade alguns atos praticados por alguns. Por exemplo: desviar recursos públicos é costume de muitos e devido à insistência a, prática já pode ser considerada como Costume o que entre para o rol das atividades consideradas folclóricas. Só que ao pé da letra, desviar dinheiro público não tem nada de folclórico, tem mesmo é de safadeza!
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Em Rondônia já é folclore dizer que o governo investe na cultura popular. Por conta disso meu amigo Altair dos Santos Lopes popularmente conhecido como Tatá escreve um artigo que reproduzimos em parte, que fala sobre o descaso para com uma das festas mais apreciadas no nosso estado, O Duelo na Fronteira que é protagonizada pelos bois bumbas Flor do Campo e Malhadinho em Guajará Mirim.
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Os políticos são tão cara de pau, que praticamente assaltaram os recursos da Superintendência de Cultura – Secel de emendas parlamentares sem que nenhuma era para fomentar a cultura.
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Foi aí que o MP bloqueou acertadamente tudo quanto foi Projeto cultural da Secel. “Enquanto analisamos os processos das emendas”, disse o Procurador Héverton Aguiar.
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Por falar nisso, hoje faz dez anos que o folclorista Antônio de Castro Alves faleceu. A Nação Corre Campo se reúne para prestar homenagem ao seu eterno presidente.
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Enquanto isso, aqui no Diário da Amazônia, vamos festejar nesta data, mais um ano de vida da amiga e colega de trabalho Ivanilse Cruz Brasiliano.
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Ivanilse hoje Gerente Comercial e de Circulação, começou a trabalhar no jornal em 1995, portanto, há 19 anos. O inicio foi como auxiliar de Telemarketing. “Ganhando uma merreca” como ela mesma lembra.
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Com o tempo, foi se destacando em todas as funções que exercia até que foi nomeada Gerente Comercial e de Circulação cargo que exerce até hoje.
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Amiga e simpática com todos, com certeza no dia de hoje os colegas de trabalho lhe prestarão as devidas homenagens de parabéns com uma festa que seria surpresa, mas, que com certeza depois dessa coluna, não mais será.
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Como não vamos (eu e o fotógrafo Roni Carvalho) poderemos participar da festa de aniversário, pois estaremos viajando para o Distrito de Nazaré, antecipamos nossas felicitações. Parabéns Ivanilse!
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