Boi Malhadinho hoje na segunda noite do Duelo na Fronteira

O bumbá azul entra na arena por volta das 21h deste sábado, 10 de outubroCom o tema Hurukunê Wao, o boi bumbá Malhadinho vai entrar na arena do bumbódromo de Guajará na noite deste sábado, com a vontade de assumir o ranking de melhor bumbá do Festival Duelo na Fronteira. De acordo com o fundador do Malhadinho folclorista Leonilson Souza, o Léo do Boi, esta será a grande noite do seu grupo. “Na realidade estamos aguardando esse dia com muita ansiedade”.

Léo volta a ser o responsável pela apresentação do Malhadinho após ter sido desconsiderado por alguns anos, pela diretoria anterior do bumbá. “Não queriam reconhecer minha participação como fundador do Boi Malhadinho, chegaram até me impedir de votar na eleição da diretoria, coisa absurda”.

O boi voltou para suas mãos após disputa judicial da qual foi vencedor, porém, desde quando reassumiu o grupo, o festival não aconteceu o que torna a apresentação deste ano, a mais esperada de todas. “Vamos mostrar que o Malhadinho é e sempre será o rei do Festival de Guajará-Mirim”.

O bumbá azul entra na arena por volta das 21h deste sábado 10 de outubro, com os seguintes itens: presidente Executiva Edileuza Mendes; Sandro Britto apresentador, Thiago Paiva levantador de Toadas, porta-estandarte Leanara Firmino; sinhazinha Olga Manuelly. Tripa do boi Jardeson, Amo do Boi Alberto Sá, Rainha do Folclore Lícia Oliveira, cunhã-poranga Daiane Felício, pajé Adson Mourão. Grupo de Cdm Malhadinho Guardiões da Amazônia Banda Malhadinho show e Marujada de Guerra.

Amanhã, domingo, o Malhadinho abre a noitada do XIX Duelo na Fronteira entrando na arena às 20h e o boi Flor do Campo encerra as apresentações a partir das 23h.

Duelo na Fronteira acontece no município de Guajará-Mirim no estado de Rondônia com o apoio do governo do Estado através da Sejucel.

Lenha na Fogueira
 

Hoje é a noite do Boi Malhadinho no Duelo na Fronteira. Estamos em Guajará cobrindo o Festival.

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O único jornal que cobre o Festival Folclórico de Guajará-Mirim desde seu primeiro ano 1995 é o Diário da Amazônia, precisamente através da nossa coluna do Zekatraca.

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O jornal mal tinha completado um ano em circulação, quando seu Adércio resolveu criar o Festival Folclórico Pérola do Mamoré – Fefopem e convidou o jornal para sua abertura e lá fui eu para a Pérola do Mamoré.

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Durante muitos anos quem coordenou o Festival foi a Umam em parceria com a Unir de Guajará.

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Durante os dias da festa a gente tinha todo o apoio da direção da Umam, inclusive com alimentação, que também era servida para muitos brincantes dos dois bois.

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Apesar do seu Adécio ser torcedor do Malhadinho, as alegorias do Flor do Campo também eram confeccionadas na Oficina da Associação de Moradores.

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As primeiras apresentações aconteceram na quadra da AABB, depois foi para o Clube da Polícia Militar de onde saiu para o Bumbódromo.

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Muitas histórias ouvimos e protagonizamos também. Teve um ano que criamos o Zekatraca Azul e o Zekatraca Vermelho. Dois colaboradores eram os responsáveis pela notícias dos bastidores dos dois bois. O Zekatraca Azul era o Arthur Quintela e o Zekatraca Vermelho, um rapaz com o nome de Castro Alves, que não tinha parentesco nenhum com a família Castro Alves, do Boi Corre Campo de Porto Velho.

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A fofoca corria solta, e com isso, conseguimos muitas assinaturas para o nosso jornal em Guajará-Mirim.

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No tempo do prefeito Pilon a imprensa tinha o maior apoio, pois ficava hospedada em hotel por conta da prefeitura. O festival era muito mais divulgado.

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Teve um ano que os jurados foram de Porto Velho e a apuração começava assim que terminava a apresentação do último grupo, na madrugada de domingo.

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Pensando que iria ficar bem na foto, um dos jurados resolveu ficar no local das apresentações, para ver quem ganharia o Festival.

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Acontece que na hora que saiu o resultado final, integrantes do boi perdedor foram pra cima do cidadão, que só escapou de ser linchado graças à PM.

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Entramos em ação junto com a polícia e conseguimos colocar o cidadão num táxi, de madrugada, rumo a Porto Velho. Nunca mais ele quis cantar de GALO no festival de Guajará.

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Ainda a respeito de quando o Festival era mais glamuroso. O Bolola, do boi Flor do Campo, com a aquiescência da dona Georgina, sempre preparava um cuzidão que por muitos anos era frequentado pela equipe da imprensa que cobria o festival. O caldo era servido na residência do seu Mário com a dona Georgina.

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Depois o Duelo se profissionalizou que até para a gente conseguir informações ficou difícil.

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Mesmo assim, a turma consegue tirar leite de pedra e informar os leitores, telespectadores e ouvintes com o máximo de notícias sobre o Festival de Guajará-Mirim.

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Durante esse tempo todo, o Diário só não se fez presente através da nossa coluna, no ano de 2004, pois na véspera de embarcarmos para Guajará nossa casa foi arrombada por ladrões e ficou difícil.

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Hoje, mais uma vez estamos em Guajará cobrindo o Duelo na Fronteira, esperamos que os dois grupos correspondam às expectativas e nos presenteiem com ótimos espetáculos.

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Pra não ficar apenas com os Bois de Guajará lembramos que hoje tem Stand Up no Teatro Palácio das Artes Rondônia com o humorista Fábio Lins. O espetáculo começa às 20h.

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Amanhã tem o Frozen – 2. Leva a gurizada para assistir! Quem está promovendo é o Felipe – Fumacinha!