Sexta-feira, 22 de dezembro de 2017 - 00h01
Bubu e Júnior Johnson
na Fina Flor do Samba
O Projeto Ernesto Melo e a Fina Flor do Samba, apresenta na noite desta sexta feira 21, no Mercado Cultural a partir das 20 horas, show com os irmãos Bubu e Júnior Johnson.
O samba tradição volta ao Mercado Cultural na voz de Bubu Johnson e no violão do Júnior seu irmão. A dupla ultimamente tem se apresentando no Projeto “Boca da Noite” que acontece também às sextas feiras no bar do Bolívia a rua Joaquim Nabuco.
Bubu é considerado o melhor interprete de compositores como Ney Lopes, Paulinho da Viola, Noel Rosa, João Nogueira, Paulo Cezar Pinheiro e outras feras do samba de raiz clássico enquanto Júnior Johnson é um dos melhores violonistas da região Norte “O cara já tocou, inclusive, em substituição ao Cleber violão do Grupo Fundo de Quintal. “Nesta sexta feira vamos reunir para fazer a cozinha da formada pelos irmãos Johnson realmente a fina flor dos percussionistas de Porto Velho”, disse Ernesto Melo.
A Fina Flor do Samba começa sempre às 20 horas, apresentando interpretes de samba de Porto Velho tais como Barney, Torrado, Waldison Pinheiro, Mávilo Melo, Coimbra, Cabeça do Mocambo, Silvio Santos, Bainha e tantos outros. “É só chegar, pedir a nota e cantar”, informa Ernesto.
Provavelmente, informa Ernesto Melo, Bubu vai levar os músicos que o acompanham no Projeto Boca da Noite, como Basinho (tem tem), Cabo Sena (cavaquinho) e os demais que participam da roda de samba no bar do Bolívia. “Aproveito para convidar todos os sambistas de Porto Velho o show que com certeza, será a apresentação dos irmãos Johnson na noite de hoje no Mercado Cultural” finalizou Ernesto Melo.
Lenha na Fogueira
Neste dia 22 de dezembro do ano de 2017, o estado de Rondônia completa 36 anos de criação. Apesar de não se comemorar oficialmente, a data é importante para nossa história.
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Poucos estados da federação têm uma história tão bonita, como a do nosso estado de Rondônia. Desde os primórdios, quando as terras que formam nosso estado, pertenciam aos estados do Mato Grosso e Amazonas, a história é rica em pormenores.
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Começa com a tentativa da construção da Ferrovia Madeira Mamoré ainda no século XIX e passa pelo Vale do Guaporé com a chegada dos quilombolas que fugiam do chicote dos feitores das fazendas mato-grossenses.
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E chega aos dias atuais, depois de passar pelos ciclos da borracha, da construção da Madeira Mamoré, do minério manual da cassiterita, da extração de ouro no rio Madeira e por aí vai.
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Rondônia da colonização agrária que começou na década de 1970. Rondônia do cacaeiro pioneiro e corajoso que enfrentou chuva, lama e muito sol, além de muita fera como onça, cobra e tantas outras das quais, a pior, eram os “Jagunços” contratados por latifundiários, para eliminar na bala, os colonos que chegavam na esperança de dias melhores.
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O estado de Rondônia foi criado através da Lei Complementar nº 41, de 22 de dezembro de 1981. Assinada ou sancionada pelo presidente João Batista de Figueiredo.
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Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:
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CAPÍTULO I - Da Criação do Estado de Rondônia
Art. 1º - Fica criado o Estado de Rondônia, mediante a elevação do Território Federal do mesmo nome a essa condição, mantidos os seus atuais limites e confrontações.
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Justamente em 1981, após uma campanha dos defensores do nosso maior patrimônio histórico, o então governador doTerritório Federal de Rondônia Jorge Teixeira de Oliveira colocou o trem pra rodar de Porto Velho a Santo Antônio, foi uma festa sem precedente.
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Hoje, passados 36 anos da criação do estado. O trem que deu origem, pelo menos à capital Porto Velho, está jogado às traças. Quando vejo uma autoridade se vangloriar durante um evento natalino, porque conseguiu que a Sirene que nunca foi da Madeira Mamoré e sim a Usina do SALFT, apitasse numa noite onde a festa era para o Papai Noel. Fico pensando cabreiro:
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Será que a Santo Antônio Energia vai mesmo, revitalizar a Madeira Mamoré, não digo nem que faça o trem voltar a correr pelos lendários trilhos, mas, que pelo menos construa uma frente digna de uma capital de estado à beira do Rio Madeira.
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Revitalizar o cemitério da Candelária, depois que a especulação imobiliária praticamente já ocupou toda a área!
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Não seria o caso de o MP e o IPHAN reivindicarem a reintegração de posse daquela área, do que desenterrar as cruzes que estão nas covas, que um dia abrigaram corpos das vítimas da Malária, Beribéri e outros males que assolavam a região, no tempo da construção da ferrovia?
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Não tem português que me convença, que ainda exista alguma coisa original (exceção das peças das composições do trem), no complexo ferroviário?
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Só para lembrar os que se dizem defensores do patrimônio da EFMM. O pátio de manobras, foi todo descaracterizado quando o governador do estado era o Dr. Oswaldo Piana.
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Pois é, foi o Piana enquanto governador, que mandou arrancar os trilhos do pátio e construiu o que chamamos de complexo, mas, que foi inaugurado pelo governador e toda sua equipe, como “Praça da Madeira Mamoré”.
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O interessante mesmo, é que hoje dia 22 de dezembro, é o dia que o estado completa oficialmente, 36 anos de criação.
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O resto é conversa fiada!
VALORIZAÇÃO DE ARTISTAS
Grafiteiros de Porto Velho ilustram
Fachada e interior da Ivan Marrocos
Elias Santos, que leva o nome artístico “Rabisk” recebeu esse nome quando ainda criança pintava os papeis do caderno na escola e diziam que ele somente rabiscava. Ao se identificar com a arte do desenho, Rabisk passou a aperfeiçoar o grafite como profissão. Hoje ele é grafiteiro muralista e um dos profissionais que participou da visualização da fachada da Casa da Cultura Ivan Marrocos.
Artistas muralistas de grande surfasse, são profissionais que fazem desenhos em alta dimensão, como é o caso dos “Gêmeos”, artistas brasileiros reconhecidos mundialmente, nos fala a diretora da Casa da Cultura, Margot Paiva. “O conceito da nova fachada da Casa é de Piet Mondrian, pintor modernista neerlandês. Esse espaço precisa ter um ar moderno e limpo no quesito artístico”, diz a diretora.
A Casa da Cultura é administrada pela Superintendência da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel). Sua reforma é uma parceria com secretarias do governo e mão de obra de reeducandos.
Os trabalhos do grafiteiro Elias estão expostos no principal shopping da Capital de Rondônia, em empresas, na rua e até virou cenário do filme “Rodantes”, onde o artista foi responsável por todo o cenário do grafite. Um dos primeiros grafites de Rabisk é a arte de uma garota com uma câmera em um muro em frente ao Palácio do Governo na avenida Farquar, em Porto Velho.
O artista vive somente dos trabalhos voltados para o grafite. Para Rabisk o esperado nesse segmento artístico é o reconhecimento mundialmente e virar evidência em Rondônia, assim como, também sonha Franciney Vasconcelos, outro artista que também participou das transformações da Casa.
Franciney é natural de Santarém (PA), e além da fachada, ilustrou o interior da Casa da Cultura. Além do mais, o artista também vai pintar o nome da Galeria Afonso Ligório. Já participou de mais de vinte exposições coletivas e pela primeira vez participará do Salão de Artes de Plásticas de Rondônia (Sart) é também, campeão do concurso artístico Conselho Regional de Medicina de Rondônia (Cremero).
A habilidade de Franciney vem dos cursos que fez pelo Brasil e até xilogravura na Itália. Com sua prática artística, Franciney cria e desenvolve seu trabalho. Para o artista uma parede boa para pintar é aquela que não seja muito lisa, ou que seja paredes que não seja coberta por massa corrida. “Temos dificuldade em fazer um
trabalho, mas nossa realização como artista é ver o trabalho finalizado e vê que as pessoas contemplam o produto final”, afirma Franciney.
FonteTexto: Maximus Vargas
Secom - Governo de Rondônia
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