Quarta-feira, 5 de dezembro de 2012 - 05h38
O cantor e compositor Carlos Colla chega esta semana a Porto Velho para um show de grandes sucessos. E quando falamos grandes, são aquelas canções que realmente todos sabem de cor: “Falando sério”, “Além da cama”, “Solidão” e “Bye bye tristeza”, “Meu vício é você”, “Não se reprima”, “Sonho lindo”... Impossível citar todas quando se trata de um artista com cinco décadas de profissão e com mais de três mil músicas compostas!
Colla faz show na Boutique Gelada no sábado 8, às 22h30, com participação especial docantor Beto Cezar. Beto acaba de lançar seu CD de estréia, "Vida linda", com produção e direção musical de Colla – que ainda assina sete faixas inéditas e canta em “Chororô”, parceria dele com Beto. Canção que certamente vai fazer parte do repertório em Porto Velho.
É interessante lembrar que, paralelamente à carreira como compositor, Colla tem cada vez mais se dedicado à sua produtora. E, além de Beto, outro talento descoberto por ele também é natural de Rondônia: Maria Clara. A jovem fechou recentemente contrato com a grande Universal Music e tem tudo para estourar em breve. “Ela tem condições de ser um sucesso a nível mundial”, garante Colla.
Carlos Colla começou no mundo da música aos 14 anos, quando aprendeu a tocar violão. Poucos anos depois já era integrante da banda “O Grupo” e, em 1971, veio a gravação que iria marcá-lo para sempre como um dos compositores mais influentes e populares da música brasileira. Ninguém menos que o rei Roberto Carlos gravou “A namorada”, primeira de mais de 40 canções de Colla em seu repertório.
The Fevers, Chitãozinho & Xororó, Legião Urbana, Adriana Calcanhotto, Wando, Sandra de Sá, Emílio Santiago e Tim Maia são apenas alguns dos nomes da MPB que já gravaram músicas de Colla. E em discos atuais ou trabalhos ainda a serem lançados, Colla tem gravações com Bruno e Marrone, Reginaldo Rossi, Diogo Nogueira, Joelma (Calypso), Marcelo D2 e mais uma série de novos artistas.
Eterno apaixonado por música – “Minha arte é o espelho da minha vida” – Colla coleciona parceiros. São vários que vêm o acompanhando ao longo da carreira, sendo que os mais freqüentes são Michael Sullivan, Chico Roque, Marcos Valle e Mauricio Duboc.
Entre as composições mais recentes está “Maria Brasileira” – interpretada pelas Empreguetes na novela “Cheias de charme”, da Rede Globo, numa parceria com Sullivan. Com o mesmo parceiro, entrou na trilha sonora da atual novela das nove, “Salve Jorge”, com “Amor surreal”. A canção, interpretada por Alcione, é o tema da personagem de Carolina Dieckman.
Fora do mundo dos folhetins, Carlos Colla é também compositor solicitado. Um dos últimos convites que recebeu veio da diretoria da Festa Nacional da Música, em Canela – onde foi homenageado em 2010 e fez show em outubro deste ano. Ele vai fazer a canção que será o tema da edição de 2013.
A cultura de um povo deve ser respeitada em gênero número e grau, assim como suas tradições e histórias.
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Em Porto Velho, isso não vem sendo observado, pelo menos pela produção de um determinado canal de televisão, que insiste em colocar para leitura do apresentador do seu telejornal o termo:
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MANDIOCA DE MESA.
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Não estamos dizendo que o termo é incorreto, muito pelo contrário, é corretíssimo.
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Acontece que na Amazônia dificilmente se usa o termo Mandioca de Mesa, o que usamos é MACAXEIRA e em algumas localidades Mandioca Mansa.
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Pesquisando, encontramos um artigo que se refere ao assunto. Vejam um tópico desse estudo:
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A mandioca (Manihot esculenta Crantz) é uma espécie domesticada nas terras baixas da América pelas populações pré-colombianas. Diferencia-se das espécies selvagens do gênero Manihot pela capacidade de propagação vegetativa e capacidade de algumas raízes se diferenciarem em tuberosas para armazenar amido em grande quantidade.
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O local de domesticação não é bem conhecido, mas evidências biológicas indicam ser a transição entre a floresta amazônica e o cerrado, atualmente a divisa entre os Estados de Mato Grosso, Rondônia, Amazonas e Tocantins.
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Devido a grande adaptabilidade as condições edafoclimáticas as terras quentes da América tornou-se alimentação básica de várias populações indígenas, especialmente na Amazônia...
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A mandioca é dividida em dois grandes grupos: um destinado à produção de produtos secos que exigem sistemas de processamento mais complexo (farinha de mandioca e outras farinhas, fécula, beijus, etc) e outro destinado ao consumo via úmida, cujo processamento se dá no ambiente doméstico (cozida, frita, moqueada, etc), é a macaxeira ou mandioca de mesa
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O primeiro grupo é chamado em linguagem técnica de mandioca para indústria e em linguagem popular simplesmente mandioca.
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O segundo grupo é chamado em linguagem técnica de mandioca para mesa, mas há várias denominações regionais: aipim (região sul), macaxeira (norte/nordeste) ou simplesmente mandioca.
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E então! Viu aí que na região norte a dita mandioca é conhecida como MACAXEIRA. Isso quer dizer, que é tradição na região norte que é formada pelos estados do Pará, Amazonas, Rondônia, Amapa, Acre, Roraima e Tocantins.
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Ninguém chega na feira e pede ao feirante um quilo de MANDIOCA DE MESA, a gente pede MACAXEIRA; no máximo Mandioca Mansa.
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Como dissemos acima, o termo que vem sendo utilizado no dito jornal televisivo não está errado, mas, não é cultural da nossa região.
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É a mesma coisa que acontece com a nossa BANANA COMPRIDA que graças a falta de informação e até para chamar mais a atenção do consumidor, passaram a chamá-la de BANANA DE FRITAR. Só se for de fritar o “saco” de quem assim denomina a nossa querida BANANA COMPRIDA.
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Na Amazônia ninguém pede um quilo de mandioca de Mesa, e nem tão pouco Mandioca para Cozinhar. Aqui o que se pede é MACAXEIRA.
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No Nordeste a Embrapa desenvolveu uma espécie de Macaxeira, mais rica em betacaroteno.
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Fonte natural de energia, as raízes amarelas de mandioca têm maiores teores de betacaroteno (precursor de vitamina A), micronutriente importante para a manutenção da saúde dos olhos. O déficit de vitamina A está presente em populações carentes do Nordeste, principalmente, em mulheres e crianças.
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Mesmo assim o nordestino costuma pedir nas feiras e mercados, MACAXEIRA AMARELA.
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É tradição e cultural a palavra MACAXEIRA.
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Assim como é tradição se dizer BANANA COMPRIDA e não banana de fritar.
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Mandioca de mesa, macaxeira ou aipim: a hortaliça negligenciada pelo Brasil é o título do artigo publicado por Teresa Losada Valle Instituto Agronômico (IAC), Caixa Postal 28, 13012-970 Campinas-SP.
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No jornalismo é comum se orientar o uso de termos populares e não técnicos, quando a matéria é direcionada a população de um modo geral. Termos técnicos devem ser utilizados em matérias destinadas a comunidade acadêmica ou especializada.
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Quando se trata de tradição de um povo aí é que não deve ser modificado mesmo.
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Na Amazônia a farinha é de mandioca, mas, bom mesmo é Macaxeira cozida no café da manhã. Ou será que o redator não conhece os costumes da nossa região. É como diz o Amo de Tracoá Paulinho Rodrigues: “Vamos acabar bebendo chimarrão na cuia de tacacá”.
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Outro fato que querem transformar em “tradição” em Rondônia é o CALOTE. Até hoje não liberaram os subsídios do Flor Maracuja e Duelo na Fronteira. É Calote oficial!
SESC
Festival do Interprete Comerciário
O maior festival de canto popular da família comerciária de Rondônia está de volta. No dia 16 de dezembro o Sesc vai promover o Festival do Intérprete Comerciário, o Ficom, na Praça Aluísio Ferreira, em Porto Velho. As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas na unidade do Sesc Esplanada até o dia 7 de dezembro.
De acordo com o regulamento do Ficom, disponível no endereço www.sescro.blogspot.com.br, o Festival é aberto para todos os comerciários e dependentes, desde que estejam com a carteira do Sesc atualizada e não sejam intérpretes profissionais. Para se inscrever o candidato deve ter idade igual ou superior a 15 anos.
O Ficom tem o objetivo de abrir espaço na área musical para intérpretes comerciários e seus dependentes e incentivar, através do festival competitivo, o surgimento de valores musicais na arte de cantar e interpretar.
No dia da apresentação, na Praça Aluísio Ferreira, uma comissão, formada por músicos selecionados pelo Sesc, vai acompanhar os intérpretes e dar a nota observando os quesitos “melhor intérprete” e “melhor torcida”. Serão selecionados os dois melhores candidatos. O prêmio em dinheiro será no valor de R$ 1.000 (mil reais) para o primeiro colocado e R$ 500 (quinhentos reais) para o segundo.
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