Segunda-feira, 9 de agosto de 2010 - 06h33
Bem poderia fazer o ctrl C e o ctrl V da biografia do Carlos Colla direto do seu site e pronto. Porém, resolvi gravar a entrevista que segue. Acontece que na biografia postada no site do compositor, algumas coisas que constam nessa entrevista não estão lá. Essa é a diferença entre a entrevista que segue e seguir o site de Carlos Colla postado na Internet. Por exemplo, aqui em primeira mão você vai ficar sabendo que a próxima investida cultural do compositor será o lançamento do livro “A Namorada”. “Que deve ser apresentado ao público até o final deste ano”. Vai ficar sabendo que Carlos Colla está compondo uma ópera que se passa numa casa noturna de Copacabana. “É a história de uma bailarina que também atua como garota de programa que veio do interior e de um bar man que também veio do interior e se apaixonou pela bailarina e seu patrão que também descobre que está apaixonado pela moça. Isso tudo cantado”. Vai ficar sabendo que nosso cantor e compositor Beto Cezar de acordo com palavras do grande Carlos Colla: “Muito em breve para se falar com o Beto vamos ter que marcar audiência com bastante antecedência”. Acontece que Carlos Colla está produzindo o CD do Beto Cezar que deverá ser lançado até o meio do ano de 2011.
Além disso, sábado passado no Clube Jamari tivemos a oportunidade de ouvir o compositor cantando suas composições. Aliás, foi uma noite onde poucos privilegiados tiveram oportunidade de fazer uma viagem pelas belas composições do advogado que abandonou a profissão para se tornar no compositor que tem o maior número de músicas gravadas por cantores brasileiros. O espetáculo musical proporcionado pelo Carlos Colla foi tão bom, que após mais de duas horas cantando, o público queria mais e mais. Ao terminar o show o cantor desceu do palco e foi bater papo com os presentes. Talvez seja essa simplicidade que faz de Carlos Colla o grande compositor que é. O público insistia em ficar no Clube Jamari só batendo papo com o cantor. Foi um show extra ou como se posta nos créditos dos DVDs. A faixa com os extras também foi espetacular. Conheça melhor o compositor que tem mais de 2.000 mil músicas gravadas. Carlos Colla o compositor de todos os cantores.
E N T R E V I S T A
Zk – Estamos informados que você está partindo para uma nova vertente cultural que é a literatura. Vem por aí um livro?
Carlos Colla – De repente me deu uma idéia de escrever os livros que falem mais ou menos das histórias das músicas que fiz. Então comecei a escrever o primeiro que seria da Namorada que foi a primeira música que fiz e o Roberto Carlos gravou, só que a idéia era fazer uma coisinha e aí a história começou e os personagens começaram a tomar conta deles mesmos, quando vi já estava obedecendo a eles e o que eles me falavam ia escrevendo.
Zk – Isso quer dizer que vem aí às histórias das músicas, A Namorada, Falando Sério e tantos outros sucessos?
Carlos Colla – Virou só a Namorada e virou outro livro completamente diferente, virou uma linda história de amor.
Zk – Já tem data para o lançamento desse livro?
Carlos Colla – Ia ser lançado agora no dia do meu aniversário que foi no dia 5 desse mês de agosto. Acontece que os shows não permitiram que a gente fizesse isso.
Zk – Qual o título do romance e quantos capítulos têm?
Carlos Colla – A Namorada. São aproximadamente cento e cinqüenta páginas com alguns capítulos. O lançamento, posso garantir, vai ser este ano ainda. É conseguir uma brecha na agenda e a gente providencia o lançamento do livro A Namorada.
Zk – Além do livro, tem outro projeto em andamento?
Carlos Colla – Estou escrevendo uma ópera que fala sobre Copacabana.
Zk – Da para adiantar a história da ópera?
Carlos Colla – É a história de uma casa noturna. Tem três personagens principais que são o Barítono, Soprano e o Tenor que são os donos de uma casa em Copacabana e uma menina que trabalha na casa que veio do interior. Essa menina e meio bailarina, meio garota de programa e tem o bar man que também é um garoto que veio do interior. O bar man se apaixona pela menina e propões a ela uma vida diferente, uma vida mais normal, nessa altura o dono da casa descobre e então descobre que é apaixonado por ela também e então, começa a trama entre os três. Isso tudo acaba na cadeia. Tudo cantado.
Zk – Você falou em ópera e tudo. Qual sua formação musical. De onde veio todo esse seleiro musical?
Carlos Colla – Meu pai era um italiano, músico erudito, cantor de ópera. Cantou no Escala de Milão mas, também era engenheiro e veio para o Brasil construir uma usina, como essas que estão sendo construídas aqui em Rondônia, porém nunca me ensinou música e eu nunca aprendi música também.
Zk – E então?
Carlos Colla – Me formei em direito, exerci durante dez anos a profissão aí descobri um dia, que estava muito mais rico do que podia pensar que podia ficar na vida e muito mais triste também do que eu podia pensar que podia ficar na vida.
Zk – A decisão de abandonar a profissão de advogado foi antes, ou depois do Roberto gravar A Namorada?
Carlos Colla – Eu já tinha feito uma dez músicas, tudo pro Roberto Carlos fazia uma música por ano, mas, aquilo não satisfazia porque tinha muita coisa pra dizer.
Zk – Conta pra gente a preferência pelo curso de direito. Foi uma opção sua ou imposição de seus pais?
Carlos Colla – Você pode tirar a conclusão ao ver o bilhete que mandei para minha mãe, logo após me graduar como bacharel em Direito, isso em 1974.
Zk – Vamos ao bilhete que também pode ser visto e lido no site www.carloscolla.com.br – “Eis aí, minha mãe, a sua meta, ver seu filho doutor, homem formado. Pobre de mim queria ser poeta e acabei me tornado advogado”.
Zk – Mesmo assim você exerceu a profissão durante dez anos. O que realmente o fez deixar de advogar para se dedicar a música?
Carlos Colla - No ano de 1980, trabalhava na OAB do Rio de Janeiro e presenciei a explosão da famosa carta bomba, episódio que marcou a história política do Brasil e também assinalou o fim de minha carreira advocatícia. Daí então, passei a dedicar-me inteiramente à arte de compor.
Zk – Por falar nisso e apesar de ser autor de dezenas de músicas de sucesso, gravadas por uma infinidade de cantores, você tem pouca coisa gravada por você. Por quê?
Carlos Colla - Como intérprete, gravei apenas dois trabalhos com minhas composições: um LP, pela gravadora Som Livre, e um CD, pela Transcontinental. “Ano passado lancei o DVD Carlos Colla 50 Anos de Música que foi apresentado ao público em setembro no espaço Vivo Rio”.
Zk - Essa é a segunda vez que você se apresenta em Porto Velho. Acontece que sabemos que na primeira apresentação você conheceu um jovem músico portovelhense e resolveu investir em seu talento. Estamos nos referindo ao Beto Cezar. Quando vamos poder comprar o CD do Beto produzido por você e pelo Alceu Maia?
Carlos Colla – Realmente, foi uma grata surpresa conhecer o Beto Cezar e muito mais ainda sua obra musical. Beto Cezar é de um potencial fora do comum. Quando o conheci, aliás foi ele quem contratou o nosso show que foi apresentado no espaço das Américas em agosto do ano passado. Na ocasião conversando com o Bato ele me falou muito timidamente do seu trabalho musical e então senti que o Beto Cezar tem potencial para chegar bem longe.
Zk – E a produção do CD?
Carlos Colla – Durante nossa conversa ele me passou a intenção de gravar um CD foi então que me coloquei a disposição para produzir a obra e ainda indiquei para dirigir a gravação o não menos famoso, considerado o melhor cavaquinista do Brasil Alceu Maia.
Zk – O que está faltando para o Beto Cezar estourar como expoente do samba brasileiro?
Carlos Colla – O repertório já está totalmente escolhido. Foi selecionado através de sugestões do Beto, do Alceu e minha. Posso garantir que é um repertório de primeira qualidade, com sambas muito bons.
Zk – Quando o Beto entra em estúdio?
Carlos Colla – Está dependendo apenas de alguns ajustes e tão logo essa parte seja resolvida entraremos em estúdio para gravar aquele que tenho certeza, será o CD de samba do ano.
Zk – É por ai mesmo?
Carlos Colla – Claro! É como declarei em uma emissora de TV aqui de Porto Velho, muito em breve, para a gente falar com o Beto Cezar vai que agendar audiência e vai ser difícil tanto serão os compromissos artísticos como shows que ele vai ter que fazer pelo Brasil e quem sabe em países do exterior. Pode acreditar. O Beto Cezar tem potencial para isso!.
Zk – Como está o projeto da gravação das composições que você fez para o Roberto Carlos?
Carlos Colla – Estamos desenvolvendo esse projeto. Serão quatro CDs com as músicas que fiz e o Roberto Gravou. Espero lançar o primeiro no próximo ano e daí partir para o lançamento dos outros três. São 44 músicas de nossa autoria gravadas pelo Roberto Carlos que vamos registrar com a nossa voz.
Zk – Para encerrar. E a família?
Carlos Colla – Fui casado algumas vezes. Me dou bem com todas ex mulheres. Hoje sou casado com a Káliman Chiappni que é quem cuida da agenda dos shows.
Zk – Por falar em show. Como podemos contratar um show com Carlos Colla?
Carlos Colla – Vamos lá: Escritório Carlos Colla Edições e Produções Artísticas Ltda. Rua Belizário Távora, 651/202 Laranjeiras, (21) 8886-0010 falar com Káliman Chiappni. www.carloscolla.com.br
Fonte: Sílvio Santos - zekatracasantos@gmail.com
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