Cássia Eller primeiro musical do Palácio das Artes

Sábado (14) e domingo (15), o Teatro Palácio das Artes Rondônia abriu suas cortinas para a apresentação do primeiro musical a ser apresentado em Porto Velho: “Cássia Eller – O Musical”, uma produção da Turbilhão de Ideias Entretenimento e partocionio do Banco do Brasil Seguridade e apoio do Ministério da Cultura/Lei de Incentivo à Cultura.

O espetáculo que estreiou em maio de 2014, chegou a Porto Velho no final da semana passada e superou todas as espectativas tanto dos produtores locais como dos produtores que acompanham o projeto nacionalmente, pois, o público ocupou todas as poltronas do Palácio das Artes nos dois dias da apresentação (sábado e domingo). “Confesso que fiquei meio apreensivo, pois, por volta das 20 horas poucas pessoas haviam chegado ao teatro”, comentava o grafiteiro Gaspar. Acontece que apesar de em algumas mídias o horário de inicio do Musical estar marcado para as 20h00, no ingresso, o horário constava 21h00.

O público na realiadade, começou a chegar em massa, a partir das oito e meia e em virtude do sistema de venda de ingresso ter funcionado apenas via Internet e pela falta de experiencia dos produtores locais com esse tipo de comercialização de entrada, já que o ingresso teria que ser impresso pelo comprador o que na maioria foi feito em folha de papel A4, não facilitava a conferencia da senha pelos porteiros o que atrasou pelo menos no sábado, em meia hora o inicio do espetáculo.

Com tudo isso, o público não reclamou um só minuto, ao contrário, assim que o show começou e a cada cena com a história da Cássia Eller que graças a semelhança da atriz/cantora Tacy de Campos parecia estar presente no palco, o público aplaudia calorosamente. “Cássia Ellen sempre foi para mim, uma força da natureza: voz, atitude, presença, ousadia. Não passou, e acredito que ainda hoje não passe pela vida de alguém impunimente. Escrever sua história, pessoal e musical, foi uma honra. Dentre tantas formas de contar, optei pela alegria. Misto de espontaneidade e timidez; profissionalismo e rebeldia; introspecção e molecagem, estranho seria se eu não me apaixonasse por ela...” escreve a autora do texto do espetáculo Patricia Andrade.

O Musical segue a trajetória da vida de Cássia desde a infancia até a morte, passando pelos amores, cujas cenas picantes levantaram a platéia. A timidez da cantora desaparecia quando ela estava no palco, pois cantar era seu único motivo de viver dizia ela “Sei que meu trabalho é dificil de ser popular. Mas o jeito de eu falar e meu jeito de ser, rola uma identificação muito grande com qualquer pessoa. Quero o que todo mundo quer: ser feliz, sentar, rodar e gozar, igual a todo mundo. Mas eu não quero pisar no pescoço de ninguém para que isso aconteça. Acho que essa coisa de chegar na galera, de chegar no povo, isso vai acontecr. Mesmo que seja depopis que eu morrer, dizia Cássia Eller.

Foram mais de duas horas de espetáculo mesclado com histórias do cotidiano da cantora e o repertório composto de 34 músicas nacionais e internacionais.

Depois do “Cássia Elle – O Musical” creio que o público de Porto Velho está preparado para receber outros espetáculos no estilo.

Lenha na Fogueira

Cauby Peixoto o cantor que encantou o mundo com sua voz maravilhosa, morreu na madrugada de domingo, aos 85 anos de idade, vitima de pneumonia. Cauby foi velado no salção nobre as Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo. Ele estava no Centro Médico desde o último dia 9 segunda feira passada. Na página oficial de Cauby no facebook foi colocado: “Com muita dor e pesar informamos aos amigos e fãs que nosso ídolo Cauby Peixoto acaba de falaecer as 23h50 do dia 15 de maio.

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Assisti um show do Cauby Peixoto aqui em Porto Velho, não lembro se no final da década de 1960 ou inicio da década de 1970. Sei que ele cantou num palco montado em cima da carroceria de um caminhão na rua Santos Dumont com a Duque de Caxias no bairro Caiari. Lembro também que ele ensinou à platéia como se dançava o ritmo da música La Bamba que fazia sucesso na voz de Trini Lopez. Cauby cantou La Bamba ensinando a coreografia. Não lembro se ele veio a Porto Velho outras vezes.

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Mesmo aos 85 anos de idade, continuava com a voz maravilhosa que Deus lhe deu. Seu grande sucesso “Conceção” de autoria dos compositores Dunga e Jair Amorim agora entra junto com ele para a eternidade. Quero dizer passar a fazer parte da galeria das músicas imortais.

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Perdemos a VOZ que encantou as “meninas” nas décadas de 1950/60 e encanta a todos até hoje. Sexta feira 13 o Vídeo Show exibiu uma matéria na qual Cauby dava entrevista a um reporter da Globo. Apesar de já estar debilitado, não deixou transparecer em momento algum a fragilidade de sua saúde. O bom é que apesar da sua morte, sua VOZ permanecerá nos encantando através das gravações de tantas canções. Descansa em paz Cauby.

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Outra morte que nos abalou. Desta vez a de um amigo de longas datas, foi a Jerson Estolando de Andrade (foto). Musico dos bons, quando jovem tocou em várias bandas. Era o tempo do Ye Ye Ye (Jovem Guarda). Trabalhamos juntos na Ceron e la seu apelido era “caroncha”. Gozador de primeira linha não deixava ninguém sossegado, quando estava por perto. Sempre que nos encontrávamos ele logo dizia: “Vai Cara de Paca” (um dos meus apelidos).

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Seu corpo foi velado na funerária Dom Bosco e enterrado as 16 horas de ontem 16, no cemitério dos Inocentes. Vai “Caroncha”.

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Assim é a vida. Ninguém (pelo menos até hoje) nasceu pra viver eternamente nesse plano. Só conseguimos a eternidade após a morte. O pior de tudo isso, é que jamais nos prepramos para ela a morte dai sempre dizermos que ela nos pegou de surpresa. Foi não, ela nos avisa a todo momento, nós que é fazemos de conta que não a escutamos e o resultado, é o chororo na hora que ela chega. Domingo foi dia de reflexão, foi o dia que Deus nos visitou em forma de Espírito. Espírito Santo. Foi o dia que os apóstolos de Jesus foram iluninados e passaram a operar milagres assim como o Mestre fazia. Foi dia do Divino Espirito Santos o Dia de Pentecostes.

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Que a Pomba do Divino sempre esteja sobre nossas cabeças, nos abençoando e livrando-nos dos males.

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Depois disso tudo, vem o Ministro de Educação ameaçando investigar os investimentos realizados pelos membros do extinto Ministério da Cultura. Só porque foi vaiado numa solenidade nas dependencias do antigo MinC.

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Por aí você tira como a Educação do nosso país está administrada, por uma pessoa que não aguentou cinco minutos de vaia. E pensar que os professores são os funcionários mais massacrados em tudo quanto é governo. Agora se o Ministro da Educação age dessa forma como pensar essa mesma pessoa dirigindo a Cultura Brasileira. Com certeza será um desastre.

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Registramos aqui mais um falecimeto. O da Cultura Brasileira! Meus Pêsames.

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