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Silvio Santos

Ceiça apresenta Maria de Chico


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“... Eu gosto de ser mulher, sonhar e arder de amor...” Cantar os versos do poeta Chico Buarque parece ser natural para Ceiça Farias, que depois do sucesso do show ‘Mulheres de Holanda’ apresenta agora ‘Maria de Chico’, que traz uma releitura da obra de um dos maiores compositores brasileiros e que melhor define a alma feminina em suas canções.

“Este é um projeto antigo e que agora resolvi colocar nos palcos. Depois de ‘Mulheres de Holanda’, muita gente cobrava um repertório só com a obra de Chico Buarque. Neste mês de março finalmente o público terá a oportunidade de conferir este novo desafio”, comenta a cantora.
A concepção do show “Mulheres de Holanda” reuniu algumas cantoras para uma apresentação dentro do projeto Canta Mulher, que sempre acontece no início de março e agradou bastante ao público que gosta de boa música.

Com a realização do espetáculo ‘Maria de Chico’, Ceiça Farias amplia o universo musical para apresentar várias facetas do artista que melhor define o sentimento feminino, mas que também é um excelente crítico social e político do Brasil.

“Chico Buarque compõe em várias direções com repertório que vai da crítica social até o romantismo feminino. Com a mesma desenvoltura com que ele canta “...O meu amor, tem um jeito manso que é só seu...”, ele canta “...Pela fumaça, desgraça, que a gente tem que tossir...” e esta diversidade é que nos fascina”, comenta Ceiça Farias.

O show reúne o melhor da trajetória musical de Chico Buarque nas últimas décadas. Passeando por canções políticas, sociais e afetivas, o repertório busca apresentar as variáveis do artista em interpretações inéditas ao público de Porto Velho.

“A ideia é dá uma nova roupagem aos muitos sucessos de Chico e mais uma vez mostrar ao público de Porto Velho a obra deste grande compositor em novos arranjos, com uma linguagem bem nossa”, completa a cantora.

O show ‘Maria de Chico’ será mostrado ao público da Capital como parte das comemorações da Prefeitura de Porto Velho para o dia das mulheres. Serão três apresentações no Mercado Cultural.

O primeiro show da temporada será neste sábado, dia 19 de março, no Mercado Cultural.

O show conta ainda com a participação dos parceiros musicais de Ceiça Farias que são Edgar Melo (violão), Bira Lourenço (percussão), Alex Batata (piano e violão) e Bia Melo (percussão).

“A cada semana teremos também uma participação especial e neste sábado vamos receber a cantora Raquel Lyrio”, explica Ceiça Farias.

 




 

O que vem acontecendo em Porto Velho referente à desordem e violência, bem poderia ser evitado.

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Caso existisse políticas públicas voltadas para a formação cultural dos nossos jovens.

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Não queremos entrar no mérito da ação de vandalismo, provocada por uns poucos trabalhadores da Usina de Jirau.

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Ali a questão é sindical e por isso as autoridades devem convocar os líderes sindicais que atuam na área.

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Quero me referir, é a violência pela violência, que há muito tempo domina a periferia de nossa cidade.

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O pior, é que nenhuma autoridade se preocupa em desenvolver políticas públicas que dê oportunidade aos jovens de aprender uma profissão digna.

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Enquanto o governo dá as costas para o problema, os marginais traficantes atuam livrevemente aliciando nossos jovens para entrarem para o mundo do crime.

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Porto Velho não conta com nenhuma escola técnica, seja do governo estadual ou do governo municipal.

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Enquanto isso, nossas autoridades policiais também não se preocupam em realizar um trabalho preventivo.

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Do tipo operação DESARME, essa operação tem que ser colocada em prática urgentemente.

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É preciso se fazer arrastões na Zona Leste e Zona Sul pelo menos durante um mês sem parar e recolher todas as armas de fogo encontradas, não interessa quem é o portador ou o dono.

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Hoje o mais importante para o policial, é prender o Bandido após o fato consumado, pois assim, ele (o policial) tem a oportunidade de ver seu nome divulgado na televisão.

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Se os amigos prestarem atenção nos vários programas policias levados ao ar pelos nossos canais de televisão.

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O repórter é quase obrigado a registrar, citando o nome de todos os policiais que participaram da prisão daquele bandido.

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Se assim não agir, fica fora do esquema, ou seja, não será avisado quando uma operação ou prisão estiver para ser realizada.

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Tem repórter que se veste igual aos policiais com o objetivo de divulgar em primeira mão o CRIME.

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Por outro lado, ao chegar ao presídio Urso Branco, ou seja la o qual for. O preso é jogado no meio dos que ali já “moram” há algum tempo.

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Aí pela lei da “prisão”, o novato é preparado numa espécie de pós graduação criminosa e de lá, sai PHD em Bandidagem.

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O cara que foi preso por roubar uma galinha se torna expert em assalto a Banco em especial em bombardear caixa eletrônico.

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Aquele que foi preso traficando cinco, dez parangas de mela, sai prontinho para transportar Toneladas de Cocaína.

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Não existe assassino preso em nossos presídios, o que existe, são matadores profissionais que ganham uma “merreca” dos traficantes, para apagar os maus pagadores.

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Aí a polícia se apressa em divulgar que o “Crime foi acerto de contas”.

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Há muito tempo, não acontece em Porto Velho o chamado crime passional, aquele que na maioria das vezes é praticado pelo marido traído. Nem mesmo um legítima defesa, quando alguém é assassinado durante uma briga banal.

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Os crimes por assassinato que acontecem em nossa cidade, são 99% os chamados acerto de contas entre traficantes e consumidores de droga

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O que estão oferecendo aos detentos! Tem programa de resocialização nos presídios de Porto Velho?

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Mas, tem uteístas como o Marco Wendell Silva.

 



 

Caldo de mandi com muripi 
E o corte do bisturi


Por: Altair Santos - Tatá (*)


Amigo Sílvio passado o carnaval aproveito uns dias pra checar a saúde com os médicos que há anos me acompanham no Rio e em São Paulo. Ainda zonzo com a perda do amigo Manelão, recebi um dia pós a minha chegada aqui no Rio de janeiro, a notícia trágica da morte dos nossos companheiros Eduardo Valverde e Ely Bezerra. Foi tudo muito rápido, não pude desfazer as coisas e voltar. Chorei os amigos aqui mesmo, longe de vocês, nossos companheiros e companheiras de luta. Em visita à sua coluna, vi a injúria com que te reportaste ao texto do Dr. Marcos Wendell. Confesso que fiquei pra lá das duzentas (duzentas milhas) com a forma preconceituosa com que o cara se referiu à nossa cultura, ao nosso povo e nossa cidade. Se assim ele quis, então lá vai: o anjo torpe se assina Marcos Wendell. Não o conheço e nem quero. Segundo dizem é médico e atua no Hospital João Paulo II. Pelo visto trata-se de um típico broxado de idéias, analfabeto de alegria, desprovido cultural, nu de princípios de educação, zerado de ânimo pelo bem viver, órfão de conhecimento mínimo em se tratando de povo e cultura. Não tendo o que fazer, o leso preferiu vomitar a sua arrogância, a sua ignorância e desqualificação, justo em cima da nossa cidade porto e, pra azar dele, mexendo naquilo que sempre trazemos como pano de frente ou estandarte, o amor pela nossa terra mãe. Se ele não gosta daqui e do carnaval que fazemos isso é problema dele. Se quisesse se manifestar em crítica, que o fizesse, porém dentro dos padrões do respeito e da humanidade, ou então, que morra ensurdecido pelos ecos de mamãe eu quero, ou empunhe o seu bisturi e corte o próprio pescoço porque aqui, meu irmão, sempre teve, tem e sempre terá carnaval para a alegria de milhares e para o infortúnio de babacas do seu quilate. De certo, pensava o tal Dr. Wendell que as fuleragens que ele escreveu, não encontraria aqui entrincheirados, destemidos pioneiros e linguarudos defensores da terrinha. Se deu mal porque Zé katraca, Paulinho Rodrigues (o amo de tracoá), Basinho e outros mais, seguram com galhardia as touceiras de cipó de fogo e juntos sapecamos lambadas literárias, pra nego saber que aqui não se dá bom dia a cavalo. Saiba, pois, o tendencioso médico, que amamos Porto Velho com suas coisas boas e ruins. Claro que brigamos e trabalhamos pelo seu bem e pelo bem do seu povo sem, contudo, descermos a ladeira do baixo nível. Neste particular o ruim da hora é o escroto desse Wendell. Esse cara deve ter vindo dum paraíso de afrescalhados, fora do planeta. Lá as sambistas não tem gordurinhas, lá não chove durante carnaval (a passarela deve ter teto), as pessoas brincam em blocos saboreando suco de morango. Mais: pras ruas não ficarem cheias e interditadas os foliões dançam voando por sobre os tetos. Deu pra ver que o maldoso do bisturi exprime notável ódio pelo carnaval. O comentário dele é prá lá de nazista. Fala com nojo e desprezo pelas pessoas. Ofendeu as mulheres quando disse o infeliz, serem fétidas as nossas humildes e alegres brincantes e por tal são hospedeiras de mosquitos. Ainda pejorativamente as chamou de feias e teceu negativamente sobre os seus contornos e sinuosidades como se fosse critério elementar para a vida, todas serem dotadas e agraciadas com formas e biótipos angelicais ou sabe-se lá o que, segundo o critério de beleza e aprouver do desavisado Wendell. Tipo os que dizimaram humanos ao longo da história da humanidade, ele sugere uma espécie de fogueira da inquisição ao carnaval, sem saber o coitado que ele perdeu uma boa oportunidade de calar-se ou então conter o povo a não ir às ruas. Veja como era fácil ele se fazer ouvir: bastava o tonto do Wendell ir na abertura do desfile da Banda do Vai Quem Quer ou do Galo da Meia Noite, do Jatuarana Sul ou do Carnanaleste, pedir o microfone e, lá de cima, do trio elétrico, em público, expor seu pensamento e desejo, bradando de acordo com a sua flatulente idéia. Depois era só descer e, tranquilamente, cair nos braços do então convencido povo. Missão cumprida era só caminhar pra casa, ou ir cortar bifes no “açougue”, ou melhor, no Hospital João Paulo II, citação sua em relação ao nosocômio onde trabalha. Sobre isso, achamos que os esforços iniciais do Governo do Estado em dotar de melhor estrutura e condições, o Hospital João Paulo II (açougue para o médico Marcos Wendell), divergem em atos e pensamentos das pregações desse ridículo indivíduo. Aqui tem muito cara bom, mas não conhecemos ainda, nessas paragens do poente, os donos da verdade ou da razão, muito menos a quintessência do analítico cultural e político. Então, não nos venha o Dr. Marcos Wendell querer cunhar em nossos murais as suas lambanças verborrágicas, se achando o tal. Resultado, não se atinou que aqui tem Viriato Moura, Victor Sadeck, Anibal Cavalcante, Otino de Freitas e tantos mais, que além de médicos e referências profissionais são fontes onde o moço deveria antes, ter ido beber. Porque aqui nego veio, fulerou o negócio é peia. Ei Paulinho (Amo do Tracoá), Ei Zé katraca, Basinho, Bado, Bainha, Misteira e Mávilo, preparem o caldo de mandi com pimenta murupi. Essa rima é boa!

(*) O autor é músico e cidadão portovelhense, folião, amante da cultura popular e admirador das caboclas dessas barrancas.
tatadeportovelho@gmail.com

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Fonte: Sílvio Santos - zekatracasantos@gmail.com

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