Segunda-feira, 21 de março de 2011 - 07h11
O espetáculo faz parte da programação da semana da mulher
O espetáculo musical “Maria de Chico”, apresentado no último sábado, pela cantora Ceiça Farias no Mercado Cultural em Porto Velho, surpreendeu não apenas pela qualidade do repertório, mas, pela presença do público que lotou as dependências do palco cultural de maior sucesso na capital de Rondônia. Acompanhada por um time formado por músicos de primeira grandeza como é o caso do percussionista Bira Lourenço, do violonista Edgar Melo, do Alex Batata (piano e violão) e Bia Melo a revelação no meio musical da percussão. Sem nada falar Ceiça dá inicio ao espetáculo musical dizendo que “Vai fazer um samba em homenagem a nata da malandragem” é a “ópera da malandragem” onde Chico Buarque também deu inicio há alguns anos, a sua viagem musical que a cada estação parava para “cantar” uma mulher, fosse prostituta como a Geny ou atrevida como A Rita. Ceiça Farias aproveita a obra de Chico para lembrara do seu nordeste, onde para a pessoa para ser lembrada é preciso ter uma referencia familiar, do tipo: "É a Maria do Fulana de Tal”, daí o nome do espetáculo “Maria de Chico” que bem pode ser as mulheres cantadas nas canções de Chico Buarque como a Maria da Conceição do seu Farias que vem ser a Ceiça Farias.
Assim nossa cantora segue apresentando o que há de melhor no repertório “buarqueano” que apesar de exaltar várias mulheres, não tem nenhuma canção com o título Maria. Foi aí que a Ceiça Farias aproveitou a deixa e colocou no palco ao seu lado a cantora radicada em Rondônia Raquel Lyrio e depois homenageou algumas Marias cantoras, como Bethania e Maria Gadu a mais esplendorosa das Marias cantoras atualmente.
A parada repentina é para explicar: “Este é um projeto antigo e que agora resolvi colocar nos palcos. Depois de ‘Mulheres de Holanda’, muita gente cobrava um repertório só com a obra de Chico Buarque. Neste mês de março finalmente o público terá a oportunidade de conferir este novo desafio”, comenta a cantora.
E o samba continuou porque o público não aceitava o fim do espetáculo. Acontece que tudo tem seu tempo e o tempo do show “Maria de Chico” só vai acabar depois que Ceiça Farias voltar ao palco do Mercado Cultural por mais duas vezes, ou seja, no próximo dia 26 de março e no dia 2 de abril. “A ideia é dá uma nova roupagem aos muitos sucessos de Chico e mais uma vez mostrar ao público de Porto Velho a obra deste grande compositor em novos arranjos, com uma linguagem bem nossa”, completa a cantora. Não percam!
Bem, vamos alertar nossos colegas promotores dos eventos, Seresta
Cultural que acontece às quintas feiras e A Fina Flor do Samba que
acontece às sextas feiras no Mercado Cultural.
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Devo dizer, que há algum tempo não freqüento nenhum dos dois Projetos,
por isso mesmo, fiquei preocupado com a posição de várias pessoas
sobre os dois Projetos.
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Sábado durante o show da Ceiça Farias várias pessoas (Não foi uma e
nem duas), vieram até a mesa onde eu estava, solicitando que eu
registrasse nessa coluna, o protesto das mesmas junto aos
coordenadores dos dois Projetos, Heitor Almeida (Seresta Cultural) e
(Ernesto Melo (A Fina Flor do Samba).
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Segundo os solicitantes, os dois Projetos estão a cada dia,
abandonando seus objetivos.
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Por exemplo: A Seresta Cultural tem como principio, divulgar um
repertório voltado para a musica boemia seresteira, que foi sucesso na
voz de cantores como Nelson Gonçalves, Ângela Maria, Agnaldo Timóteo,
Altemar Dutra, Waldik Soriano, Adilson Ramos, Núbia Lafayete, Silvinho
e os mais recentes, José Augusto, Giliarde, Fagner, Djavan, Luiz
Melodia, Elis Regina e Roberto Carlos e é claro a Jovem Guarda.
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Coisa que até bem pouco tempo vinha sendo cumprida à risca.
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Os que nos procuraram na noite de sábado durante o show da Ceiça Farias..
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Denunciam que nas ultimas quintas feiras, a coordenação vem colocando
no palco cantores que só interpretam a chamada música SERTANEJA. “Ora,
venho ao Mercado Cultural às quintas, para ouvir seresta, música
sertaneja toca toda hora em todo canto”, denunciam os reclamantes.
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Já o pessoal que freqüenta o Mercado Cultural às sextas feiras,
reclama que o Ernesto Melo abriu a guarda e com isso, está fugindo do
objetivo do Projeto A Fina Flor do Samba que prestigia o repertório de
grandes sambistas locais e nacionais.
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Nunca mais vimos um Bainha, Torrado, Silvio, João Carteiro, Kabeça e
outros sambistas autênticos se apresentando.
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De uns tempos para cá, o que se vê durante A Fina Flor do Samba são
“pagodeiros”, cantando os mais “pobres” pagodes ou os chamados pagodes
paulista.
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O samba anda passando ao largo da Praça Getulio Vargas.
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Grupo de pagode que só sabe cantar os “Parangolés” da vida deve voltar
para seus locais de apresentação e não ficar perturbando os que gostam
do bom samba no Mercado Cultural.
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Que tal o Ernesto voltar a promover os shows especiais durante A Fina
Flor do Samba, quando os realmente sambistas, tinham uma hora para
mostrar seus trabalhos!
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Vamos voltar às raízes “velho”, a turma que freqüenta o ambiente não
está gostando da atual fase.
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Outra reclamação foi quanto a suspensão da apresentação da Roda de
Samba do Beto Cezar que vinha sendo apresentada toda tarde de sábado e
que foi suspensa, em virtude da apresentação dos shows da Semana da
Mulher.
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Não tem nada a ver uma coisa com a outra.
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A Roda de Samba começa as 12h00 e termina as 17h00 enquanto os show do
Canta Mulher começam as 20h00.
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Falta apenas coordenação para que os dois eventos aconteçam sem atropelos.
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Viram aí! A coluna de hoje foi só de reivindicação coerente.
FESEC
Alegorias continuam
no meio da rua
A Federação das Escolas de Samba e Entidades Carnavalescas de Rondônia – Fesec, até a data de ontem (20), não havia tomado providencias junto a uma agremiação sua afiliada, que abandonou as alegorias utilizadas em seu desfile de carnaval, em uma rua nas proximidades da “Passarela do Samba”, que foi armada na avenida dos Imigrantes, para receber os desfiles das escolas: Império do Samba, Armário Grande, Unidos da Rádio Farol, Acadêmicos do São João Batista e Os Diplomatas. As escolas desfilaram nos dias 6 e 7 e de acordo com o Regulamento dos Desfiles, têm a obrigação de retirar da área de dispersão, as alegorias até 12 horas após sua apresentação. Ainda de acordo com o Regulamento da Fesec, uma Comissão de “Dispersão”, tem a obrigação de fiscalizar o cumprimento do Regulamento, inclusive, com poderes para punir a agremiação que deixar de cumprir o que está escrito.
Não foi isso que nossa reportagem registrou. Passados 13 dias dos desfiles, vários carros alegóricos continuam na rua destinada a dispersão, atrapalhando o trânsito de veículo e quem sabe, servindo de abrigo para marginais e até causando pânico às pessoas que necessitam passar pelo local à noite.
É urgente que a direção da Fesec convoque os dirigentes da agremiação, cujos carros alegóricos permanecem na avenida e exija sua retirada e mais, que cumpra o Regulamento dos desfiles das escolas de samba aplicando a devida punição.
Fonte: Sílvio Santos - zekatracasantos@gmail.com
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