Terça-feira, 11 de março de 2014 - 05h46
Portovelhense criado na localidade de Belmonte, o artista plástico Assis Chateaubriand, abriu na última sexta feira 07, na Casa da Cultura Ivan Marrocos a exposição “100 anos de Porto Velho”. “Nesse momento triste em virtude da enchente do rio Madeira, trazemos um pouco da história de Porto Velho, através de telas que retratam momentos da Estrada de Ferro Madeira Mamoré e de prédios históricos que ainda existem na cidade”, disse o artista ao tempo que lamentou o descaso das autoridades para com o a cultura local. “Nenhuma autoridade da Secel, apareceu na abertura da nossa exposição, se não fosse o João Zoghbi e o Carlinhos Maracanã não teríamos conseguido fazer nada”. 48 telas, na maioria em preto e branco, compõem a exposição, entre elas uma série que retrata o que o artista denomina de “As viúvas da Madeira Mamoré”, mulheres que perderam seus companheiros em conseqüência da construção da ferrovia. Índias e seringueiras são muito bem retratadas por Assis.
Na realialidade Assis Chateaubriand aproveita e convida os visitantes para uma viaje musical através de sua coleção de discos em vinil. “São Lps inclusive de Elvis Presley que mantenho na minha discoteca há muito tempo”.
A exposição fica na Ivan Marrocos até o próximo domingo dia 16 e depois vai para a Biblioteca Francisco Meirelles.
Os interessados no trabalho do artista podem ligar para 9963-9202 ou 3223-4224.
Lenha na Fogueira
Por todo canto que se anda na cidade de Porto Velho e creio que também em Jacy e Mutum Paraná, Nova Mamoré, Guajará Mirim, além das comunidades do médio e baixo rio Madeira onde ainda se pode chegar.
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O assunto é a enchente do rio Madeira. Não tem como escapar, no intervalo musical da balada, no botequim da esquina, na padaria, na fila do caixa do supermercado, em frente às igrejas após a missa ou o culto, o assunto é o mesmo
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Numa gravação realizada no distrito de Nazaré uma beradeira, ao tempo que elogia o trabalho que vem sendo desenvolvido pelas Defesas Civil Estadual e Municipal, critica o conteúdo da cesta básica.
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Diz a ribeirinha: “Eles nos dão a cada 15 dias uma cesta básica, só que na cesta vem arroz, feijão, açúcar, café, macarrão e produtos de limpeza. Falta mistura, é uma lata de sardinha para 15 dias.
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A mistura bem que poderia ser charque, peixe seco (pirarucu) e até conserva. Uma lata de sardinha mal dá para um almoço reclama a senhora, com toda razão.
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Vale lembrar que a população ribeirinha, não é miserável, não gosta de ser tratada como mendiga. No beradão todos trabalham para se manter, inclusive as crianças. Uns pescam, outros plantam mandioca, milho, açaí, pupunha e tantas outras frutas como banana; fazem farinha, plantam legumes e verduras.
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É claro que numa situação como a que estão vivendo agora, com a cheia incomum do rio Madeira, o auxilio através de cesta básica é bem vindo, porém, precisa ser uma cesta digna.
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Por que não colocar carne bovina? Sem essa de dizer que a carne vai estragar por não ter onde conservar. O povo ribeirinho sabe muito bem salgar a carne assim como salgam o peixe para comer no período do defeso.
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Voltando a conversa das esquinas. Todo mundo dá uma de engenheiro hídrico e muitos de meteorologistas. As soluções são as mais diversas.
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Numa dessas conversas, alguém questionou. Será que a prefeitura de Porto Velho está realizando estudos sobre o futuro urbano da cidade?
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O que será providenciado após o rio Madeira voltar ao seu curso normal? Como ficará os moradores do Triângulo, Cai N’água, Baixa da União, Nacional, Balsa e outros bairros atingidos?
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Será que ainda vão construir o Complexo Beira Rio? E a frente da cidade ali no Porto da Madeira Mamoré?
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Ninguém soube responder ao questionamento colocado à mesa, e o que rolou foi mais uma cerveja, enquanto os pensadores voltaram a divagar em seus sonhos.
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Pelo menos o problema causado pela enchente do rio Madeira, serviu para mostrar aos técnicos da Semtran, que a inversão do trânsito da avenida Sete de Setembro não é aconselhável.
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Já pensou se eles (da Semtran) já tivessem viabilizado a inversão da Sete de Setembro?
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Com a Almirante Barroso no seu inicio inviabilizada pela enchente, o trânsito de veículos não teria como fluir. Ficaria todo mundo encalhado na Sete.
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É por isso que concordo com o dito popular: “Tudo que Deus faz, é bem feito”.
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Uma cidade cujos governantes, não foram capaz de concluir a construção de um viaduto, uma passarela e de uma rua (Da Beira), como será que vai ficar após a enchente do rio Madeira?
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Precisamos de políticos sérios e não de políticos que peguem carona em repasse de recurso do governo federal para ficar se vangloriando.
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Em uma usina a fio d’água, fica-se refém dos humores da natureza! O resto é conversa fiada!
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