Domingo, 28 de outubro de 2018 - 07h58
Não utilizamos comercial em televisão, rádio, revista ou jornal impresso, a divulgação é no famoso boca-a-boca ou ouvido-a-ouvido. Um amigo convida outro e esse outro convida outro e assim quando a gente vê, vendeu todos os convites. Aliás, os convites também não têm ponto de venda, apenas oferecemos a entrega in loco, esse estilo utilizamos desde a primeira festa, quer dizer, vamos levar o convite onde o comprador pedir’
‘Começamos como já disse, pelos anos de 1960 entramos nos anos 70, chegamos à década de 80 e 90. O interessante, é que fazemos tudo isso na sequência o que quer dizer, que não voltamos no tempo, ou seja, não tocamos uma’
Clemilson Farias
Presidente do Clube Flash Back e o baile Retro Entre Amigos
Em
Porto Velho e em todo Brasil o estilo musical conhecido como Retro,
reúne muitos adeptos, inclusive na capital de Rondônia, existem muitos
bares e boates pequenas, que só tocam música retro: “Na zona sul onde
moro, existem vários bares e boates que só tocam retro. Existe um bar
especializado em música sertaneja, que quando chega à meia noite, já não
tem quase ninguém, em frente, existe outro bar, que só toca retro e
fica lotado até mais de três horas da madrugada”. Esse é o Clemilson
Farias presidente do Clube do Flash Back que nos recebeu em seu gabinete
no Sindicato dos Bancários, para falar do baile em comemoração aos dez
anos de existência do “Retro Entre Amigos” que vai acontecer, no próximo
dia 10 de novembro, no Clube dos Funcionários da Caixa Econômica.
E N T R E V I S T A
Zk – Como começou o grupo?
Clemilson
– Sempre participávamos das festas no estilo flash back e um dia o
Marcelo Regis chegou comigo e questionou: Clemilson por que a gente não
monta a nossa festa Retro entre nossa família e alguns amigos? Topei a
sugestão e falei: Então vumbora.
Zk – A primeira festa aconteceu aonde?
Clemilson
– Nossa primeira reunião aconteceu na sede do Sindicato dos Bancários
ali na Gonçalves Dias e reuniu umas quarenta pessoas, isso foi no ano de
2008. O pessoal gostou e então resolvemos que todo ano faríamos a
festa. A segunda foi na residência da minha mãe, sem cobrança de
ingresso nem nada, era festa de amigos mesmo, cada um levava uma grade
de cerveja ou outra bebida e assim o negócio foi crescendo. Na festa da
casa da mamãe foi muita gente e então meu cunhado sugeriu, que
montássemos um Clube com essa galera que gosta só de flash back e eu
falei, que clube dava muito trabalho, tem que ter eleição, fazer ata de
reunião essas coisas burocráticas, aí ele argumentou que tínhamos que
nos organizar dando exemplo: Não tem o clube do Fusca, clube dos Cornos?
Por que não ter o clube Flash Back? Compomos a primeira diretoria. Aí
veio aquela coisa, qual o objetivo do clube além de tocar flash black!
Zk – E o que decidiram?
Clemilson
– Resolvemos por realizar eventos no estilo tributo aos artistas que
fizeram sucesso no passado e fazem até hoje. Isso porque precisamos
motivar as pessoas a se associarem ao nosso Clube. O primeiro cantor
homenageado foi o Raul Seixas. Depois oferecemos feijoada com pagode que
aconteceu na AEC – Clube dos Empregados da Ceron. Era só pagode e samba
das antigas, o ambiente ficou superlotado. Ai surgiu à ideia de fazer
um bloco carnavalesco.
Zk – Saiu o bloco?
Clemilson – Que
nada, encontramos pela frente muita burocracia, muita despesa e então
resolvemos deixar pra lá e até porque, seria um bloco que tocasse só
músicas de antigos carnavais, afinal de contas, seria um bloco do Clube
Retro. Não vingou. Agora estamos pensando em realizar a festa de
carnaval Retro num salão, essa ideia ainda não saiu do papel.
Zk – Quais outros eventos vocês já realizaram?
Clemilson
– Já promovemos réveillon só com músicas carnavalescas das antigas, axé
das antigas. Nesses dez anos, mantemos nossa festa tradicional só com
música retro e durante o ano, realizamos algum outro evento para
angariar fundos para nossa Associação.
Zk – Como é feita a seleção das músicas que vão tocar durante a festa?
Clemilson
– Em primeiro lugar, precisávamos encontrar um DJ que fosse conhecedor
das músicas que tocavam nas décadas de 1960/70/80 e 90. Aquelas que a
turma dançava no CIBEC, Estúdio 29, Dimples, no Ypiranga, Ferroviário
esses clubes e boates e então encontramos o DJ Nilton um cara que viveu
tudo isso e vive até hoje. O diferencial das nossas festas Retro é que
tocamos praticamente todo estilo de música, enquanto nas demais festas,
eles só tocam os ritmos da juventude da época. Chegamos tocando lambada,
forró e até brega. Quando chega a madrugada a turma já mais exaltada, e
então liberamos o ritmo da lambada, do forró e para provocar a euforia,
tocamos um brega.
Zk – Existe um roteiro a ser seguido durante a festa?
Clemilson
– Claro! Começamos sempre com as músicas da década de 1960 Twist, cha
cha cha, jovem guarda e como já disse, chegamos até a lambada e o brega.
Nosso repertório é todo formada por músicas dançantes, nada de tocar
música para a pessoa ouvir sentada, tem que ser música dançante. A
pessoa espera um ano todinho para curtir uma festa e chega lá fica
sentado, não cola. Gostamos de ver o salão lotado. Começamos como já
disse, pelos anos de 1960 entramos nos anos 70, chegamos à década de 80 e
90. O interessante, é que fazemos tudo isso na sequência o que quer
dizer, que não voltamos no tempo, ou seja, não tocamos uma música dos
ano de 1960 quando a sequência já passou para outra década. É cada um no
seu cada um. Até porque, o pessoal começa a reclamar: Tá repetindo
música etc.
Zk – Vocês exigem que as pessoas participem vestidos a caráter?
Clemilson
– Não é uma exigência radical, é uma sugestão. Sugerimos que as pessoas
participem vestidos a caráter, fica mais legal. Como nossos bailes são
verdadeira viagem no tempo, alguns vão vestidos com a moda dos chamados
Anos Dourados as mulheres com aquelas saias plissadas, rodadas para
dançar Rock e Twist, os homens passam gumex no cabelo no estilo Elvis
Presley. Outros vão com a moda dos anos 70 que é mais colorida, era o
tempo dos Hipps e há quem vá com as sainhas curtas do tempo da lambada,
Tem aqueles que usam terno no estilo “O Grande Chefão” inclusive com
chapéu, é muito legal. Tem um detalhe, não é obrigado ir a caráter,
porém a maioria segue o estilo Retro também no guarda-roupa.
Zk – Como vocês trabalham a divulgação de cada festa?
Clemilson
– Não utilizamos comercial em televisão, rádio, revista ou jornal
impresso, a divulgação é no famoso boca-a-boca ou ouvido-a-ouvido. Um
amigo convida outro e esse outro convida outro e assim quando a gente
vê, vendeu todos os convites. Aliás, os convites também não têm ponto de
venda, apenas oferecemos a entrega in loco, esse estilo utilizamos
desde a primeira festa, quer dizer, vamos levar o convite onde o
comprador pedir. Isso facilita e muito, pois a pessoa não tem que se
deslocar até um determinado ponto para comprar seu convite.
Zk – A festa em comemoração aos dez anos do Clube vai acontecer quando e onde?
Clemilson
– Será no próximo dia 10 de novembro, no Clube dos Funcionários da
Caixa Econômica na rua Mamoré em frente à Coimbra e nas proximidades da
Talismã 21. O local é bastante amplo com estacionamento seguro e um
detalhe: não deixamos o associado ou aquele que adquiriu convite sem
atenção, sempre, uma pessoa da nossa diretoria está perguntando se está
faltando alguma coisa, orientando sobre o que está acontecendo na festa.
Apesar de o Bar ser terceirizado, fiscalizamos para que a cerveja não
esteja quente, tem que servir nossos frequentadores com o melhor.
Zk – Para essa festa em comemoração aos dez anos do Clube o que devemos fazer para adquirir convites, mesas etc.
Clemilson
– As mesas já foram esgotadas porque começamos a divulgar no mês de
julho. Esse ano vamos fazer uma programação toda diferente, vai ter um
bolo em cuja receita vamos utilizar MANTEIGA, pois atualmente é raro se
comer um bolo feito com manteiga porque manteiga tá muito cara. Minha
mãe é quem vai fazer o bolo que será inclusive confeitado. Realizaremos
sorteios de brindes, entre eles, uma estadia de dois dias no Hotel
Pacaás para o casal, fora outros brindes que sortearemos durante o
baile. O convite individual custa R$ 30 e a Mesa estava em R$ 150.
Zk – Quantas horas de festa?
Clemilson
– Começamos a tocar às dez horas da noite e tentamos parar às cinco da
manhã, ano passado foi até as seis e o povo querendo mais.
Zk – Como está o movimento de festa Retro em Porto Velho?
Clemilson
– É muito bom, pra você fazer ideia, existem muitos bares e boates que
só tocam música retro. Na Zona Sul onde moro, existem uns quatro
ambientes entre bares e boates, que só tocam retro e são lotados o tempo
todo. Tenho um exemplo de quanto o povo gosta do estilo retro. Ali na
Sucupira existe uma esquina com vários bares e boates, tem uma que o
repertório é à base de música sertaneja, porém, por volta da meia noite o
público quase todo já foi embora; em frente, existe um barzinho que tem
espaço pra gente dançar e nesse barzinho só toca música retro e
geralmente três horas da madrugada ainda esta super lotado. É assim!
Zk – Para encerrar?
Clemilson
– Primeiro quero agradecer a você e o Lener pela oportunidade.
Agradecer a equipe que trabalha na produção de todos nossos eventos e
convidar mais uma vez, para nossa festa em comemoração aos Dez Anos de
existência do “Retro Entre Amigos”, uma realização do Clube do Flash
Bach que vai acontecer no dia 10 de novembro no Clube dos Funcionários
da Caixa Econômica em Porto Velho/RO.
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