Colégio Dom Bosco é homenageado

APLAUSOS

Colégio Dom Bosco é homenageado

A Câmara Municipal de Porto Velho realiza sessão especial na manhã desta terça – feira, 20, para outorgar moção de aplauso ao Colégio Dom Bosco que neste ano completa oitenta anos de história na capital de Rondônia.

Essa homenagem será prestada em atendimento a requerimento apresentado pela vereadora Mariana Carvalho (PSDB) que ao justificar a sua iniciativa, recordou o trabalho desenvolvido pelo estabelecimento de ensino da rede Salesiana em prol da educação de várias gerações de estudantes rondonienses.

“O Colégio Dom Bosco tem um importante papel no setor educacional do nosso município”, frisou a tucana sobre a escola, que surgiu no dia sete de janeiro de 1932, quando Porto Velho sofria com várias dificuldades de acesso, inclusive com deficiência nos serviços de transporte e comunicação.

Na justificativa do requerimento, que solicita a homenagem, a parlamentar faz questão de destacar o empenho dos educadores do tradicional colégio. “Os obstáculos de toda ordem, não impediram que os primeiros missionários salesianos que chegaram a Porto Velho desanimassem e começassem a semear o evangelho e ser a presença de Dom Bosco nestas longínquas regiões como eram assim consideradas”, concluiu. (AI)

O movimento nos corredores do prédio do relógio está intenso.

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São os dirigentes dos Pontos de Cultura procurando atualizar a documentação, para poderem contar em suas contas, com o repasse da segunda parcela do convênio com o governo estadual.

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O governador Confúcio Moura simbolicamente fez a entrega do “CHECÃO” de sessenta mil, referentes à segunda parcela, ao Ponto Arte e Vida Rio Madeira que fica na localidade de Santa Catarina no baixo Rio Madeira.

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O interessante foi que na hora da apresentação esqueceram de citar o nome do Arte Vida Rio Madeira e então sua principal articuladora, artista plástica Rita Queiroz solicitou a palavra e disse:

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“Pela falta de reconhecimento e em sinal de protesto vou me retirar desse ambiente. Ambiente onde não reconhecem um dos Pontos de Cultura mais bem organizados de Rondônia que é o nosso”.

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Disse e foi saindo dando rabissaca pra tudo quanto era lado e em quem se metesse em sua frente.

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Foi então que alguém lembrou, que o “CHECÃO” que dentro de poucos minutos seria entregue pelo governador, estava no nome do Ponto de Cultura defendido com unhas e dentes pela Rita;

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Foi aquele corre, corre. Literalmente um assessor do secretário saiu correndo do teatro Banzeiros atrás da Rita e depois de alguns segundos, retornou ofegante (de tanto correr), mas, entrou abraçado com a artista plástica.

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Gafe esclarecida, Rita foi toda elogios ao receber o “CHECÃO” das mãos do governador.

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O Curso de Gestão Cultural promovido com o apoio da Secel – Leia-se Coordenação dos Pontos de Cultura e aplicado pelo Pontão de Cultura Comuna de Minas Gerais, foi elogiado por todos que participaram.

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Aliás, como publiquei nesta coluna, o dia que realmente lotou o teatro Banzeiros, foi o último dia, sexta feira. Por coincidência foi o dia anunciado pelo secretário Chicão que o governador marcaria presença e passaria os cheques da segunda parceria do convênios para os Pontos de Cultura.

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Agora, temos que elogiar os Pontos de Cultura do estado do Acre.

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Lá eles tem apenas 20 Pontos e desses 16 marcaram presença no curso aplicado em Porto Velho.

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E mais, os caras estão super organizados, inclusive numa diretoria que coordena todos os Pontos.

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Em Rondônia a Coordenação dos Pontos de Cultura da Secel, luta há mais de dois anos para que os Pontos de Cultura se integrem através da Teia e até agora nada.

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A culpa é dos dirigentes dos Pontos que não conseguem se articularem nesse sentido e olha que tem um bocado deles, cujos dirigentes só falam em comunicação via “redes sociais”.

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A falta de organização ou união entre os Pontos de Cultura Rondônia está impedindo que nossos Pontos de Cultura se façam representar condignamente nos encontros nacionais. É uma briga só!

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Agora com a liberação da segunda parcela, ta todo mundo correndo atrás da papelada necessária para a regularização perante os órgãos do governo estadual.

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Daqui a pouco será liberada a terceira e última parcela e aí é que o bicho vai pegar, pois essa última parcela só será repassada mediante prestação de contas das demais.

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É necessário que os amigos dirigentes de Ponto de Cultura tenham mais responsabilidade no que tange a aplicação dos recursos

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Vale lembrar, que a idéia que originou os Pontos de Cultura tem como principal objetivo, cada entidade após os três anos subsidiados pelo governo, passarem a se auto financiar.

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Porém, pelo que estamos acompanhando, poucos serão os Pontos de Cultura em Rondônia que sobreviverão após o encerramento do convênio que acontece este ano ainda.

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Ponto de Cultura não é para colocar grupo de dança para dançar, é para formar dançarinos para os grupos já existentes.

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É para ensinar o menino e a menina a confeccionar sua indumentário da brincadeira de Boi Bumbá e Quadrilha.

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É ensinar o músico a manter seu instrumento em condições de uso.

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É preservar a cultura praticada na comunidade.

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Ponto de Cultura, é Cultura Viva!
 

MANIFESTO

Intelectuais pedem saída de Ana de Hollanda

Este é o início de uma semana crucial para a atual ministra da Cultura, Ana de Hollanda. Desde o final da semana passada, manifestos de artistas e intelectuais começaram a circular pedindo abertamente sua substituição à presidência Dilma Rousseff. São assinados por gente à direita e à esquerda, moderada e radical, notável e anônima militantes da cultura digital.

Outro documento, uma carta de intelectuais e artistas que será entregue à Casa Civil (cujo primeiro nome assinado é o da atriz Fernanda Montenegro) diz que, "na hipótese de haver a decisão de substituição do titular da pasta da Cultura – tema veiculado na mídia, mas não necessariamente verdadeiro – a classe cultural, aqui representada em suas diversas linguagens e regiões, vem dar sua contribuição cívica, politico-participativa, e apresentar um nome que, certamente, faria a diferença na história do Ministério da Cultura, e aglutinaria os mais diversos segmentos ao seu redor: Danilo Santos de Miranda."

Danilo Miranda, diretor do Sesc São Paulo, é um nome sempre recorrente em época de crise no MinC. Anteriormente, ele se mostrava reticente, mas agora diz a interlocutores que, se convidado, aceitaria. Quarta-feira, em São Paulo, na festa dos 25 anos do Itaú Cultural, o ator Dan Stulbach disse que "se ministro da Cultura fosse eleito pelo voto direto, Danilo Miranda teria o meu voto". Mas outros nomes também estão sendo lançados por diversos grupos, entre eles o da atriz Carla Camurati (diretora do Teatro Municipal do Rio de Janeiro) e o da historiadora Rosa Maria Araújo, do MIS carioca (irmã do novelista Gilberto Braga e parceira de Sergio Cabral no musical Sassaricando).

São manifestações desinibidas, calcadas no fato de que Ana de Hollanda desfruta hoje de uma rara unanimidade negativa. A gota d"água, na semana passada, foi a revelação (pelo blog Farofafá) de que o MinC advogou em favor do Escritório de Arrecadação e Distribuição de Direitos (Ecad) em um processo no qual a instituição autoral é acusada de cartelização e gestão fraudulenta. O processo está em julgamento no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). O Ministério da Cultura recusou-se a comentar o caso.

Senado convoca ministra

Por causa da denúncia, baseada em documento enviado pelo MinC ao Ministério Público Federal, a ministra foi convidada a se explicar no Senado. Ainda não disse se vai aceitar o convite. Caso aceite, dificilmente terá argumentos para convencer os senadores, já que está demonstrada sua defesa do Ecad (denunciado pelo próprio governo, por meio do Ministério da Justiça). Caso não aceite, poderá municiar ainda mais a oposição à sua gestão, corroborando acusações.

É uma associação desconfortável para o governo. A revista IstoÉ revelou essa semana que a CPI do Senado que investiga o Ecad deverá propor, em seu relatório final, daqui a um mês, o indiciamento de quatro dos seus diretores por formação de quadrilha, cartel e apropriação indébita.

Há rumores também que o isolamento da ministra causa uma caça às bruxas dentro da própria estrutura do ministério. Desde que assumiu, há 14 meses, Ana de Hollanda já demitiu dois chefes de Comunicação de sua assessoria, creditando aos subordinados os problemas de suas relações com a imprensa. Também se diz que ela e o homem que viabilizou seu nome para o MinC, Antonio Grassi (atual presidente da Funarte), só se falam agora de forma protocolar – na sexta, a ministra desautorizou nota oficial da Funarte informando que ela e seu secretário executivo, Vitor Ortiz, participariam de encontro da Funarte no Rio.

A ministra procura se afirmar tocando uma agenda "positiva". Antecipou editais do Fundo Nacional de Cultura de R$ 133 milhões – mas sem revelar o fato de que os editais não são um investimento extraordinário, apenas o adiantamento de uma agenda, já que, em julho, por conta da legislação eleitoral, será proibido destinar recursos a Estados e municípios (pode caracterizar favorecimento político). Entretanto, nem uma palavra sobre o corte de R$ 440 milhões do orçamento de 2012 (R$ 105 milhões da verba direta e R$ 335 milhões em emendas parlamentares).

A situação, como se vê, é tensa, mas dois dos mais lidos colunistas das Organizações Globo (Jorge Bastos Moreno e Ricardo Noblat) garantiram sábado, sem meias palavras, que "Dilma já decidiu: Ana de Hollanda fica na Cultura". Mais lenha na fogueira.

(fonte: O Estado de S. Paulo)