Sábado, 9 de março de 2013 - 09h09
Ontem o governador Confúcio Moura entregou a população de Porto Velho e em especial, a comunidade do bairro Caiari, o Complexo Esportivo Deroche Pequeno Franco totalmente revitalizado.
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Umas senhoras que conheceram “seu” Deroche, elogiavam a obra, utilizado termos daquele tempo. “Essa reforma ficou um brinco ou ficou daqui ó”. Isso quer dizer que ficou bonito.
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Quem conheceu “seu” Deroche como nós conhecemos, inclusive de bater papo, apesar de termos idade de ser seu neto, sabe o quanto ele fez pela nossa cidade. O quanto ele foi importante para Porto Velho.
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Deroche Pequeno Franco nasceu no dia 13 de agosto de 1910 no estado de Mato Grosso, filho de Enéas Franco e Antônia Pequena Diniz ambos vindo do Maranhão.
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Porém somente em 1930, já com 20 anos de idade veio morar em Porto Velho onde casou com dona Francisca Mendes Franco no dia 26 de outubro de 1946, teve cinco filhos: Maria do Carmo, Paulo Reátegui, Enéas Pequeno, Derocy e Mercedes Reátegui Franco.
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Deroche foi artífice de mecânico como funcionário público do Território Federal do Guaporé/Rondônia, também prestou serviço para a Madeira Mamoré.
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Sócio fundador do Ferroviário Atlético Clube desde 1943 e atleta de várzea na Baixa da União e Alto do Bode.
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O pitoresco no “seu’ Deroche era a maneira como ele torcia pelo seu Ferroviário no Campo do Ypiranga e depois no Aluizio Ferreira.
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Ele tinha a mania de chutar o vento num gesto automático, quando os atacantes chutavam a bola no gramado ele chutava o vento. Ele só assistia os jogos do alambrado, justamente por causa dessa mania. Às vezes seus colegas “gozadores”, colocavam um tijolo ou outro objeto qualquer em frente ao seu pé, só para ver ele reclamar quando chutava o que para ele era a mesma bola que o jogador do seu time estava chutando em direção ao gol.
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Outra coisa que marcou muito a vida do “seu” Deroche foi a fotografia. Pois é! Nas horas vagas ele atuava como fotógrafos que naquele tempo a gente chamava de “retratista”.
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Nessa profissão ele também era motivo de “chacota” por parte de seus amigos. Diziam que suas fotos saiam de “cabeça pra baixo” e quem era homem saia vestido de mulher e visse versa!
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Mesmo assim, ele não se deixava abater e sempre estava sorrindo e participando das “gozações”, comum nos meios desportivos.
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Temos o prazer de desfrutar da amizadade dos filhos Paulo e Maria do Carmo. Fomos colegas de infância do Derocy inclusive nos formamos juntos como Mecânico de Manutenção na primeira turma do SENAI de Porto Velho.
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Deroche Pequeno Franco nos deixou no dia 17 de janeiro de 1981. Quase via Rondônia se transformar em estado.
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À família Pequeno Franco nossas felicitações, pelo complexo que o governador Confúcio Moura revitalizou e entregou na manhã de ontem a população de Porto Velho. Valeu governador!
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Por falar nisso, durante sua fala o governador informou aos presentes, que ainda este ano, vai realizar em Porto Velho. Falei Porto Velho, várias obras, entre elas 150 quilômetros de ruas asfaltadas.
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Cem por cento de água tratada, construção de dez praças, revitalização do Ginásio Claudio Coutinho e reforma do Estádio Aluizio Ferreira.
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Obras nos distritos de Nova Califórnia, Vista Alegre do Abunã, Rio Crespo e Jacy Paraná.
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Sem falar na saúde e educação. Segundo o governador Confúcio Moura e utilizando aquela expressão das senhoras do tempo do “seu” Deroche, o município de Porto Velho vai ficar “Um Brinco”.
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Vou arriscar uma previsão: Se o governador Confúcio Moura realizar a metade das obras que ele anunciou para Porto Velho, não vai ter pra ninguém.
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Será reeleito no primeiro turno. Anota aí Carlos Sperança.
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Não sei se os amigos leitores lembram, mas, quando a Mara Alves assumiu a Secel ela em entrevista a este colunista, disse que recebeu do governador a missão de tirar o esporte a UTI. Parece que o paciente está sendo bem tratado, pois o Complexo Esportivo Deroche Pequeno Franco confirma.
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O estádio Aluizio Ferreira será totalmente reformado, para isso o dinheiro já está a disposição da Secel.
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Quer dizer, o lado Esporte da Secel está funcionando a todo vapor. Agora, o lado cultural ainda está capengando, na espera de mais apoio do governador.
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Aliás, nossa opinião é de que a jovem responsável pela gerencia administrativa e financeira da Secel não ta nem aí pro segmento cultural. Aliás, ta mesmo é perseguindo quem trabalha com o desenvolvimento cultural em Rondônia.
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Com tantas obras prometidas pelo governo do estado, o prefeito só precisa mesmo é cuidar das alagações, dos viadutos e do transporte coletivo!
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Obrigado governador pelo Deroche Pequeno Franco!
MULHER
Homenagem às mulheres pelo 8 de março
Várias pessoas nos enviaram artigos e crônicas homenageando pela passagem do Dia Internacional da Mulher celebrado na data de ontem 08. Como não temos espaço suficiente para publicar todos os escritos que nos chegaram, selecionamos apenas dois autores, o do pedagogo Aluizio Batista Guedes e o do músico Altair dos Santos Lopes - Tatá, justamente pelo estilo diferenciado entre eles. Enquanto o Aluizio enaltece a mulher e seus diversos tipos: “O mundo é feito de diversos tipos de mulheres. Mulheres que curam com a força do seu amor; mulheres que aliviam dores com a sua compaixão; mulheres que cantam o que a gente sente; mulheres que escrevem que escrevem o que a gente sente; mulheres glamorosas; mulheres maravilhosas”. Tatá enaltece o poema que existe em cada mulher: “Se ela não é o sol, mas é a luz! Se não é o céu, mas é as estrelas, a lua, a galáxia! Se não é o verso, mas é a poesia, a canção, a rima, a cantiga a melodia! Se não é o mar, o rio e o igarapé, mas é a água, essência deles todos!”.
Além dos dois escritores citados, muitas outras pessoas nos enviaram artigos falando das qualidades das Mulheres, como o advogado Julio Yriarte e o escritor José Monteiro. Ao tempo em que pedimos desculpas, agradecemos por darem preferência ao nosso jornal.
Vamos às homenagens escrita pelo Tatá e pelo Aluizio Guedes.
HOMENAGEM
Sobre ela e pra ela - A mulher!
Por: Altair Santos - Tatá (*)
Mais que defini-la e descrevê-la, conceituá-la e nominá-la devemos conhecê-la e descobri-la, vê-la e enxergá-la, respeitá-la, querê-la, amá-la e valorizá-la, devemos, devemos sim! Então lá vai ela a mulher, transpondo o mundo paradigmático e suas fronteiras hostis postando-se na essência da importância fundamental. Lá vai ela, a mulher, mente e corpo que desnuda o preconceito e grita alto, fala forte, bate no peito e defende a vida da vida, a existência com equilíbrio. Se ela não é o sol, mas é a luz! Se não é o céu, mas é as estrelas, a lua, a galáxia! Se não é o verso, mas é a poesia, a canção, a rima, a cantiga a melodia! Se não é o mar, o rio e o igarapé, mas é a água, essência deles todos! Se não é o temporal, mas é a chuva, a brisa; em fúria e destemor é a tempestade! Não é o ensaio ou o passo, porque é a dança pronta! Não é o jardim porque lá, ela é as flores todas! Não é o pombo correio porque é a carta da vida que chega! Pode até, em história, ser costela, mas tem um útero e pari a vida! Uma mulher não é um pássaro, é uma revoada! E quando é a amada que se nos falta, é saudade e saudade é mulher! Não é o pranto por que é a fala que a este acalanta! Se não é juiz, mas é a justiça, ainda que a mais tardia! Até no futebol, ex-paraíso de homens, o motivo maior atende por “ela”, a bola, muito embora mulher não se chute. No curso do dia é manhãzinha, é tardinha, é noite, é madrugada! No existir ela a mulher é nobre ocupante do posto da transformação social que, no despretensioso redesenho de santas e imaculadas vai mostrando pro mundo - ver e conhecer - tantas Marias, Iisabels e Socorros... dotadas de inigualável força, lutadoras da luta maior, amadas e amantes das paixões e amores medidos e desmedidos, vida em plenitude muito além da saia, do salto e do baton. Todas atendem por seus nomes mas cada uma, se diz e se afirma com decisão e forte brado: Sou Mulher! A todas, com carinho e homenagem, um brinde, ou melhor, uma dose, como tributo, reconhecimento e gratidão, sempre.
(*) O autor é músico e produtor cultural.
tatádeportovelho@gmail.com
ARTIGO
Homenagem às mulheres
Por Aluízio Batista Guedes (*)
Quero nessa coluna cultural, peço passagem ao Zé Catraca para juntos render essa singela homenagem a todas as mulheres que prestigiam as informações culturais desta coluna.
No dia 8 de março comemoramos o dia internacional da mulher, o dia das mulheres, uma data que deve ser comemorada devido as grandes conquistas que as mulheres conseguiram ao longo dos séculos e o mais importante, suas grandes capacidades de se igualarem e serem superiores aos homens. Uma frase para o dia da mulher pode expressar seus sentimentos, suas emoções, seu carinho por uma colega de trabalho, uma amiga, uma namorada, a mãe, a avó. Neste dia da mulher 8 de março lembre-se de todas as mulheres que ama e que te amam. Esse editorial, portanto, dedico-o a você. O mundo é feito de diversos tipos de mulheres. Mulheres que curam com a força do seu amor; mulheres que aliviam dores com a sua compaixão; mulheres que cantam o que a gente sente; mulheres que escrevem que escrevem o que a gente sente; mulheres glamorosas; mulheres maravilhosas; mulheres que fazem a gente rir; mulheres batalhadoras; mulheres talentosas. O mundo também é feito por outro tipo de mulheres, nem tão conhecidas ou famosas, mulheres que deixam para trás o que têm, em busca de uma vida nova, mulheres que, todos os dias, se encontram diante de um novo começo; mulheres que sofrem diante das injustiças; mulheres que sofrem diante da perda inexplicáveis; mulheres mães; mulheres que devem se submeter a regras; mulheres que se perguntam qual será o seu destino; mulheres em cuja a face estão escritos todos os dias de sua vida. O mundo é feito de Maria, Joana, Simone, Helena, Lucia, Inez, Liliane, Amanda Sarah, Ingrid, Nena, Verônica, Ana Celia, Beatriz, Sama, Antônia, Leda e Eleida! Todas as mulheres especiais; todas as mulheres tão bonitas quanto qualquer estrela, porque lutam todos os dias para fazer do mundo um lugar legal pra si viver. Parabéns as mulheres!
(*) o autor é pedagogo, radialista e folclorista
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