Lenha na Fogueira

Justamente no dia 08 de agosto de 2014, no Gabinete do Procurador Geral de Justiça (MP) à época Dr. Héverton Aguiar a Federon assumiu a coordenação da realização do Arraial For do Maracujá. Assinaram o documento o governo do estado de Rondônia (Secel) e a prefeitura de Porto Velho (Funcultural), além da direção da Federon e todos os órgãos afins.

17/07/2014 - [05:04] - Entrevista

Héverton Aguiar:
'O que gerou a recomendatória
foi o mau uso das emendas parlamentares'

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A 35ª Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás que terminou no último domingo, foi o terceiro Flor do Maracujá coordenado pela Federon. A turma ainda está engatinhando, mas, com certeza muito em breve, dominará com categoria a realização do Arraial. Este ano já foram implantadas muitas novidades, a ala Vip que começou ainda em 2014, este ano as meninas e os itens de destaque, tiveram a disposição Camarim para se maquiarem. Todos os grupos ficaram no barracão preparado com água e toda condição para se aprontar. Mérito do diretor Severino Castro.

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Tivemos a melhor estrutura de som, arquibancada. camarote e iluminação. Com certeza em 2017 muita coisa vai mudar pra melhor.

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Com toda crise, o Flor do Maracujá registrou em média um público de 8 Mil pessoas noite. A partir de quinta feira, a maioria das barracas “restaurante” fechavam antes da meia noite porque já haviam vendido tudo. Sucesso de venda. O dono do Parque (1ª vez da empresa) inclusive, já solicitou a Federon a preferência para o próximo Arraial.

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A Rádio Farol continua como a campeã de vendas de ingresso para o Camarote e Ala Vip, em segundo vem o Corre Campo e a Rocinha. Os números do Flor do Maracujá são superlativos. O Ceará da pastelaria Fome Zero estava com o sorriso da largura do rosto. “Recuperei o que deixei de ganhar no Orgulho do Madeira e no Cacto”.

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O grande artista Verne Botelho um dos mais festejados e solicitados em Parintins, em conversa com esse colunista fez algumas observações: “É preciso que os Bois de Porto Velho deixem de querer imitar os Bois de Parintins. Estou enjoado de ver a mesma coisa e o pior, é que eles aqui não fazem direito. Zekatraca você está certo quando publica que é necessário esquecer Parintins”. A conversa foi tão boa que estamos estudando a possibilidade de convidar o Verne para proferir Palestra para os dirigentes de bumbás de Porto Velho.

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O único Boi que valoriza a cultura Portovelheira é o Corre Campo, talvez por isso tenha o maior número de tírulos do Flor do Maracujá. O Corre Campo é autêntico, não copia ninguém, as toadas são de autoria da sua Ala de compositores formada por Sílvio Santos, Silvinho, Júnior de Castro Alves e Paulinho Rodrigues.

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Este ano a diretoria abriu exceção para uma toada de Parintins que foi a do Ritual, isto porque a diretoria só decidiu colocar o Boi após a Federon anunciar que o Arraial seria adiado para o final do mês de julho e não deu tempo de se preparar o ritual autêntico do Corre Campo.

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Enquanto a maioria dos bumbás contratam grupos de dança de outras cidades, o Corre Campo forma suas tribos com integrantes das quadrilhas juninas de Porto Velho. “Valorizamos a cultura local”, afirma a presidente do bumbá dona Branca.

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Levantador de Toada Silvinho, Amo Sílvio Santos, Apresentador Allan Veck, Porta Estandarte Ana Celia, Rainha da Batucada Danielle, Sinhazinha da Fazenda Ângela, Cunhã Poranga Letícia Pardo. Mestre Batucada Amaral, Maestro Júnior de Castro Alves, Coreografa e presidente Maria José Brandão. Todos são de Porto Velho e tem o Pajé Cleiton que é de Guajará mas, é brincante do Corre Campo desde o ano passado.

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É como diz o povo: “É tudo nosso”. Por valorizar a cultura PORTOVELHEIRA o Corre Campo é o maior campeão do Flor do Maracujá.

Corre Campo – A vitória da cultura Portovelheira

Cantando e contando a história “Minha Querida Porto Velho”, o boi bumbá Corre Campo ganhou o seu 18° título da Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás – Arraial Flor do Maracujá.

O boi que nasceu na Baixa da União em 1954, sempre prezou pela cultura “Portovelheira” e assim aconteceu na apresentação deste ano. Enquanto os demais grupos se preocuparam em valorizar a cultura parintinense o Corre Campo entrou na arena do Maracujá com os monumentos que representam a capital de Rondônia como as Caixas D'água, assim mesmo sem o gigantismo que toma o espaço dos dançarinos.

Dos versos do Amo ao Ritual e principalmente pelo Auto do Boi muito bem desenvolvido; pela dança de todos os itens, Sinhazinha da Fazenda, Rainha da Batucada, Porta Estandarte, Rainha do Folclore, Cunhã Poranga e Pajé em especial a dança tribal com a participação de aproximadamente 200 integrantes das tribos, até a participação dos mascarados, bicho folharal, padre e da batucada.

Houve falhas, afinal de contas ninguém é perfeito, por exemplo, as barreiras de Rapaz e Vaqueiro não estavam completas, assim como o “Padre” não foi bem, porém, nos demais itens em julgamento, o Corre Campo foi quase perfeito.

Dos 22 quesitos ganhou nota máxima (30.0) em 11; oito foram 29.9, ainda teve uma 29,7; uma 29,6 e uma 29,4. No final a soma das três notas válidas em todos os itens (das cinco notas duas foram descartadas a menor e a maior) o Corre Campo ficou com 627,9 enquanto o segundo colocado Diamante Negro recebeu dos jurados 627.0.

Em 3° lugar ficou o Az de Ouro; em 4° lugar Boi Manhoso; 5° lugar Estrela de Fogo; 6° lugar Boi Marronzinho; 7° lugar Boi Tira Teima e 8° lugar Boi Vencedor.

De acordo com o Regimento Interno da Federon, os Bois Marronzinho, Tira Teima e Vencedor vão disputar no próximo ano, pelo Grupo de Acesso.

Quadrilhas

No segmento quadrilha a grande campeã foi a JUABP com 419,3 pontos com o tema: “Eterna Batalha Entre o Bem e o Mal”; em 2° lugar ficou a Rádio Farol com 419.0 pontos; em 3° lugar A Roça é Nossa com 418,5 pontos; em 4° lugar com 417.4 Girassol das Três Marias e em 5° lugar com 416.6 Rosas de Ouro.

OBS: amanhã publicaremos matéria especial apenas sobre as Quadrilhas.​