Corre Campo completa 58 anos

O Gigante Sagrado é o grupo que mais
ganhou títulos no Arraial Flor do Maracujá

O Grupo Folclórico Boi Bumbá Nação Corre Campo, completa neste dia 5 de maio, 58 anos de fundação. O Boi Bumbá Corre Campo é considerado o melhor de todos os tempos no estado de Rondônia, basta lembrar que é o maior detentor de títulos do Arraial Flor do Maracujá, são 16 troféus de campeão em 31 anos de Flor do Maracujá.

Tudo começou em 1954 na Baixa da União, quando o jovem conhecido como Nego Helio resolveu transformar uma caixa de madeira, que servia de depósito para garrafas de cachaça da marca Cocal, em um Boi Bumbá. Sem saber qual nome dar a sua obra, correu e consultou sua mãe dona Conceição que lembrou: “Já que existe o Rei do Campo e o Pai do Campo, porque você não coloca no seu boi o nome de Corre Campo”. Nego Helio adorou a sugestão e juntamente com seu parceiro Sancho e mais outros garotos da Baixa e a importante ajuda da prostituta Maria Roxinha promoveu o batizado daquele brinquedo de São João com nome de Boi Bumbá Corre Campo.

Ao longo de sua existência, o grupo contou com a direção de várias pessoas, entre elas o Galego considerado o melhor amo que já atuou em boi bumbá de Porto Velho. No quesito Amo de Boi o Corre Campo contou com o Augusto Queixada, Ventania, Dartanhã, Paulinho Rodrigues, Carlos Mariano e hoje tem o Silvio Santos entre outros.

Por alguns anos o grupo folclórico ficou sem se apresentar, até que Aluizio Guedes, Nazaré Silva, José Comichão e Antônio de Castro Alves resolveram reativar a brincadeira do boi da Baixa da União, isso depois de uma tentativa do folclorista conhecido como Seu Chagas fracassar.

Vale salientar que graças ao Antônio de Castro Alves e sua família o Corre Campo se transformou no maior grupo de Boi Bumbá de Rondônia. Com a morte de Antonio de Castro Alves em 2004, sua esposa Maria José Brandão a dona Branca juntamente com os filhos, Júnior de Castro Alves e Caroline de Castro assumiu a direção do grupo, garantindo sua hegemonia até os dias de hoje.

Branca conta na sua diretoria com a colaboração de Silvio Santos que é o Amo do boi desde 1989 sendo o maior vencedor dos quesitos melhor toada e melhor Amo, Zé Comichão que confecciona as indumentárias dos principais personagens, Saulo Toscano que atua como diretor de barracão de alegorias e cenários, Silvio José compositor e levantador de toada, Júnior de Castro Alves tecladista e diretor musical da banda Nação Corre Campo, Caroline de Castro Sinhazinha da Fazenda entre outros colaboradores.

O Corre Campo é o atual campeão da Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbas do Arraial Flor do Maracujá.

No Arraial deste ano, o bumbá vai apresentar o tema: “Centenário da Madeira Mamoré – Ritual Diaruí o Índio Caripuna”. À Nação Corre Campo os parabéns da família Diário da Amazônia

Hoje é o dia de Rondon e em conseqüência, o Dia da Comunicação no Brasil.

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No tempo que nossas coisas eram tratadas com mais respeito, no dia de hoje acontecia à entrega da Medalha do Mérito Rondon considerada a maior comenda do nosso estado.

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Porém, depois que condecoraram a “bunda” da dançarina Carla Perez do Grupo É o Tchan a comenda ficou desmoralizada por alguns anos.

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Aliás, no centenário de nascimento de Cândido Mariano da Silva Rondon fizeram uma lambança sem tamanho ao entregar a comenda para um bocado de gente que não tinha nada a ver com as normas que devem ser observadas para uma pessoa recebê-la.

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O “Raposão” atendendo sugestão do “intelectual” que governava o estado à época, pendurou a comenda em pescoço cheio de “seroto”. Tem as exceções!

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A atual administração, mesmo fazendo a entrega em qualquer data e em qualquer momento, pelo menos tem agraciado com a comenda, pessoas merecedoras.

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Voltando ao dia de Rondon que é festejado ou deveria ser festejado hoje 5 de maio. Será que alguém do governo lembra que no dia de hoje se comemora o nascimento do patrono do nosso estado?

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Pelo menos até a tarde de ontem não vi e nem li nada a respeito, se vai acontecer alguma solenidade para lembrar a data por parte do governo estadual.

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Se levarmos o caso para a Comunicação. Será que as diretorias das operadores de telefone sabem que Rondon é o patrono das comunicações no Brasil.

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E assim, vamos deixando de lado nossos heróis e alimentando as mentes de nossos filhos e netos com monstros que nada fizeram e nem vão fazer em prol do desenvolvimento do nosso país.

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O que vemos em Rondônia, é o abandono das casas utilizadas por Rondon como posto de telégrafos. Os chamados museus Rondon estão jogados as traças.

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Aliás, é a memória das comunicações do estado de Rondônia abandonada à própria sorte.

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Lembrem-se senhores, que hoje, dia 5 de maio é o dia de Rondon o patrono do estado de Rondônia.

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Por falar em comunicação:

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Amanhã dia 06 de maio no Clube Kabana´s, a partir das 11h00 o CCB – Centro Cultural Boliviano realiza sua primeira atividade em Porto Velho: festa de lançamento, festival de culinária boliviana, registro de novos membros e apresentações artísticas com participação voluntária de artistas do quilate de: (Juanito da harpa e seus filhos Álisson e Adson, Duo Pirarublue - Sandro e Gioconda, Carlos Guery e Julio Yriarte, Paulinho Rodrigues, Caté Casara e Uru Eu Wau Wau, Cristina Pontes, Chagas Peres, Carlos Campos, Juan Carlos Boado Caio Marin e Pedro Wanderlei). O acesso é livre e o convite é para todos os cidadãos de Porto Velho, independentemente de raça, cor, credo, gênero ou nacionalidade.

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Vale ressaltar que, estatutariamente, o CCB – Centro Cultural Boliviano receberá entre seus membros, residentes, ascendentes e descendentes bolivianos, e, cidadãos brasileiros que tenham afinidade com a cultura do país.

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Bolívia se constitui num Estado Unitário e Social de Direito Plurinacional Comunitário, livre, independente, soberano, democrático, intercultural, descentralizado e com autonomias. Bolívia funda-se no pluralismo político, econômico, jurídico, cultural e lingüístico, dentro do processo integrador do país.

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Em Porto Velho, Estado de Rondônia, desde remotas épocas, que residentes e descendentes bolivianos manifestam fragmentadamente a vontade de organizarem-se juridicamente para dar vazão e divulgação a aspectos ligados às tradições, história, cultura e costumes do seu país, bem como: incentivar intercâmbios bi-laterais em diferentes e possíveis áreas.

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Muitas e diversas foram às tentativas de antigos companheiros na busca da formalização, todas, infrutíferas. É chegada a hora e a boa oportunidade para finalmente alcançar e consagrar a tão esperada organização social, jurídica, fraternal e política da comunidade boliviana que reside e trabalha aqui na Capital rondoniense.

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Assim, após inúmeros formais e informais encontros, eis que surge com toda sua força e motivação o CCB – Centro Cultural Boliviano, Organização da sociedade civil sem fins lucrativos e que tem entre suas principais finalidades: salvaguardar e difusão da cultura boliviana, exercício e promoção de atividades esportivas, culturais, de saúde e de assistência social, assistência jurídica em diversas especialidades, proposição de convênios com outras entidades regionais, nacionais e estrangeiras, públicas e privadas, oferta de cursos diversos para comunidades carentes, interação permanente com pessoas e grupos sociais rondonienses, legalização de situações migratórias de cidadãos que se encontram em situação irregular no Brasil, entre outros serviços à comunidade.

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Quem enviou o convite foi o boliviano mais rondoniense que conheço Julio Yriarte Solis. Bom de guitarra e de conversa, Hoje advogado dos bons.

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Se é assim, que venha las parrilhadas, los mocochichos, as Chichas, salteñas, paceñas, las tor
tilhas e as muchachas bolivianas dançando takirari, cumbia e cuenca.

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To em Costa Marques no “Bailado das Garças”!